yellow - choni. - parte 2.

cap 26.

toni topaz pov.

fangs - toni, acho que cheryl bebeu um pouco demais. - ele disse com a mão na cabeça e eu estranhei.

- aonde ela está agora? - perguntei.

fangs - olha, eu não sei agora. só sei que ela saiu chorando, com uma taça de vinho e disse que iria no banheiro.

- chorando? ai meu Deus. - saí desesperada atrás de cheryl e quase esqueci de agradecê-lo. - valeu, fangs. - falei de longe e ele assentiu, sorrindo.

quem me visse correndo feito uma louca atrás de cheryl, acharia que era besteira, mas realmente não é, eu juro, vocês não entendem o que eu quero dizer com cheryl bêbada, cheryl e bebida são duas coisas que juntas, não dão certo e ainda vem fangs com a cara mais limpa do mundo, me dizer que cheryl saiu chorando com uma taça de vinho na mão, céus, o que irei pensar? corri até o banheiro e ouvi alguns soluços bem baixinhos. bati na porta e quando ouvi sua voz, pude respirar um pouco mais aliviada.

cheryl - seja lá quem você for, saia daqui, me deixe sozinha, por favor. - ela falou baixinho e eu bati novamente.

ela parecia nervosa, mas com o quê? pois é, meus amigos, é isso que eu quero saber.

cheryl - que porra você quer? você quer... quer me ouvir dizer? tá... tá bom, eu digo. eu tenho certeza que vou perder tudo, vou perder a minha namorada e as minhas amigas, você sabia que cada uma vai para uma universidade diferente? e sabia também que eu possa perder a minha namorada por isso? eu... eu não quero isso, isso... não pode nunca acontecer, eu amo ela e... e eu preciso dela comigo, não quero ficar sozinha... - ela passou a chorar mais ainda.

a cada palavra dita, era como um murro em meu estômago. meu Deus, então era assim que ela se sentia? era isso que ela achava? eu.. eu não sabia que ela se sentia dessa forma, eu não sabia que ela estava tão insegura a esse ponto, eu pensei que talvez ela tivesse esquecido isso.

- vida, abre essa porta, sou eu, ok? - falei e ela abriu a porta se jogando em cima de mim.

abracei ela e senti algo estranho, me afastei um pouco dela e olhei seu corpo inteiro, cheguei em seus braços, e.. eu não acredito no que estava vendo, porra, cheryl! eu odeio quando ela faz isso, odeio.

- que porra é essa, marjorie? - perguntei irritada.

cheryl - me desculpa, eu só não aguentava mais guardar isso dentro de mim.. - ela falou e seus olhinhos completamente encharcados d'água, se encontraram nos meus. droga! eu não iria conseguir brigar com ela.

- olha aqui para mim, minha princesa. não faz isso, por favor. escuta, cher, eu sei que é difícil isso, eu me pego todos os dias pensando nisso também, mas esquece isso um pouco, por favor. eu estou com você e eu não vou te deixar, independente de distância ou qualquer coisa que tente separar a gente. eu te amo, meu amor. não faz mais isso, tá bom? - pedi e ela assentiu, me abraçando novamente.

cheryl - eu te amo, eu te amo muito, por favor, não me deixe.. não me deixe só, não saia de perto de mim, não esqueça de mim, ou não encontre outra pessoa, por mais que ela seja melhor que eu. - ela sussurrou chorando, e eu beijei sua cabeça.

- ninguém é melhor que você, você é a melhor namorada do mundo. não vou sair de perto de você nunca mais. - sussurrei de volta.

fiquei um tempo abraçada com ela e resolvemos ir para casa, ela estava cansada e bêbada.