• XXX - Planos e descobertas

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* Notas iniciais da autora:
Como assim? Já? Nossa fanfic tá acabandooooooo! Pelo menos, vai ter uma segunda temporada — SE VOCÊS QUISEREM! Nossa fanfic irá acabar no capítulo 22, peguem os lencinhos, vocês vão precisar!

Na sala da caldeira, LocustBug estava sentada, escrevendo alguma coisa em uma língua estranha composta por traços e círculos. Uma gota de suor escorreu pela a sua testa. Quando finalmente terminou, mordeu o lábio inferior ao revisar. Seu rosto estava vermelho, seus olhos pareciam estar cheios de água.

"El último ataque de langosta"
Era o título destacado em negrito.

Uma grande tontura veio a LocustBug, que sentiu tudo girar, seu rosto ficou cheio de dor. Suas mãos ficaram trêmulas, a dor preencheu o sangue que seu coração bomboava, cada átomo de seu corpo gritava de dor junto dela.

— Eu preciso de mais poder, agora! — ela rugiu, fazendo tudo tremer, sentindo sua voz ficar mais grossa, seus olhos estavam vermelhos, sedentos por poder. — O meu plano, está quase pronto, e assim, terei todo o poder do mundo e poderei recomeçar!

O quarto de Adrien estava organizado como sempre, se os livros de romance esparramados por sua cama não contassem. Ele estava determinado de acabar com aquela enrolação de uma vez por todas, era agora que conquistava sua joaninha! Se tudo der certo pelo menos, e também, se não forem interrompidos por um akumatizado.

— Eu li tudo isso, me sinto pronto e com palavras românticas na ponta da língua! — exclamou, enquanto se reencostava na cama. — Eu me sinto preparado, pela primeira vez na minha vida.

O seu kwami não parava quieto, voava de um canto ao outro sem motivo aparente.

— Tem certeza disso, garoto? — o kwami perguntou apreensivo.

— Claro que sim, mas e tipo, e se ela me rejeitar porque gosta do Luka??? Eu tô tão indeciso também... Sei...

— Caramba Adrien! — Plagg bradou. — Você não vê que ela te ama?!

O rapaz ficou aterrorizado com a fala de Plagg, demorou um bom tempo para processar aquilo. Nunca pensou que aquela que só dizia ser uma amiga, o amaria.

— Ela me... Ama? — a criatura cobriu a boca com as mãos ao perceber o que havia falado. — Plagg, vamos. — ele o chamou para o interior de sua jaqueta.

E o ser semelhante a um gato não teve outra escolha a não ser obedecer.

— Nino por favor, quando puder, liga pra mim... — Alya gravava mais um recado em seu quarto.

Mas, diferente das outras vezes, algo diferente aconteceu, uma notificação soou em algum canto fora do cômodo. Sua fé aumentou mais ainda quando alguém bateu em sua porta. Prontamente, a abriu, e o seu ex estava lá, a encarando com um buquê de flores.

— Olha Alya, eu sei que não sou digno do seu perdão mas... — ela o ouvia atentamente, sem dizer nenhuma palavra. — Eu espero que possa me perdoar. Estou ciente das coisas que fiz quando estava e não estava akumatizado foram terríveis, me desculpa!

Ele entregou o buquê a Alya, que quando cheirou, fez careta.

— Que cheiro familiar e esquisito... — ao mexer nas flores, viu que no fundo do arranjo, tinha alguns bombons escondidos. — Poxa Nino! Obrigada, por tudo, e eu te perdôo, sei que não era por mal...

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