II

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Já vestida com a sua roupa de trabalho, saudava o Senhor Papai e ambos passavam a tomar juntos o chimarrão.

— Você vem cedo hoje?

— Sim. Hoje eu vou sair mais ou menos às duas da tarde do posto de gasolina. Compre algo doce para o café da tarde.

O Senhor Papai assentia sorrindo. Fazia muito tempo que ele não te deixava trabalhar porque, segundo você mesma, te doía fazer esforço por causa de um acidente.

Pois eu digo que o Senhor Papai é outro preguiçoso!

Você não só ignorava o que eu te dizia, como também não dava bola às minhas palavras e se dedicava a se despedir. 

Nenhum escravo meu deve me ignorar! —. Irritado e balançando o rabo dei meia volta para te ignorar também. 

Só que para a minha má sorte você me levantou como se fosse um filhote humano e começou a beijar a minha cara. 

Que nojo Márcia! Você está me sujando! — gritei me debatendo. 

— Tchau gatinho, te amo muito — disse rindo de mim.

Puff. Tá, diga o que quiser.

 Tá, diga o que quiser

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Márcia saía nas manhãs (livro ilustrado)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora