Capítulo 13

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Oi, meus amores! Antes do capítulo tem recadinho: Então, como eu sou autora iniciante aqui, preciso que vocês votem nos capítulos para que eu saiba que estão gostando! O número de votos diminui e eu sempre penso que a história está deixando de agradar ): Também porque pretendo publicar mais histórias aqui e só vou o fazê-lo se realmente gostarem dessa :3 Se vocês estiverem gostando, por favor me deixem esse feedback, okay? Muito obrigada e aproveitem o capítulo! <3

Sabe quando algo que te aconteceu é tão inacreditável que no outro dia você vai continuar se perguntando se aquilo realmente aconteceu? Fica uma sensação estranha de "não pode ter sido, com certeza foi só um sonho" – ou pesadelo, como era meu caso. Então foi exatamente isso que eu senti quando abri os olhos e constatei que minha sala ainda estava cheia de cacos de vidro para limpar. Juro que, com toda adrenalina que estava sentindo, não conseguia pôr os pensamentos em ordem para tirar aqueles restos de porta-retratos dali na noite anterior, eu me sentia muito pior pelo que acontecera com as lembranças de Olivia que pela idiota que as quebrou.

Eu ainda estava em choque pelo quão manipulado eu havia sido durante aquele tempo inteiro. Como eu pude ser tão cego? Tá, eu sei que para quem observa a situação de fora seria muito mais fácil perceber, mas meu Deus, a garota atuava muito bem pra mim! Eu jamais teria notado todo o seu joguinho se isso não tivesse sido jogado na minha cara. O lado bom é que, de qualquer forma, acabar meu "relacionamento" com ela era algo que eu já planejara fazer. Quando percebi o quanto ela queria estar o tempo inteiro me agarrando todas as vezes que nos encontrávamos, sabia que aquilo não era algo que eu poderia levar para a frente. Ela já estava querendo levar aquilo a outro nível. Eu não.

Então tomei a decisão de falar com Alison a respeito e dizer que não poderíamos continuar com essa tal amizade com benefícios, que eu não poderia lhe dar o que queria de mim, e bom, não saberia dizer se ela iria aceitar ser apenas minha amiga – sem o "colorida" para completar o termo. Como pude notar mais tarde, ela não aceitou (insira minha risada irônica aqui) e, além de tudo, fez o "favor" de estragar o que eu guardava de Olivia. O pior é que eu não tinha coragem de ir comprar novos porta-retratos quando não seria minha ex-namorada a escolhê-los comigo, não havia sentido e seria deprimente fazer isso quando ninguém mais se importa com essas fotos além de mim. Quem se importaria com certeza já deve ter um novo namorado apaixonado de sotaque britânico caindo aos seus pés. Aquela garota era cativante demais para estar sozinha.

Deixando isso de lado – e por "isso" quero dizer: sentimentos deprimentes –, eu sabia que tinha de falar com Jack. Tinha de agradecer por ele ter se preocupado comigo diante daquela situação toda e ter mandado Alison me entregar de uma vez os seus planos estúpidos. Ainda que digam que é melhor que outra pessoa lhe conte as más notícias para evitar um choque maior do que já teria do que a pessoa que causou os problemas lhe contando, eu preferia a segunda opção. Era melhor que ficar imaginando mil e uma coisas por não ter tido uma verdadeira explicação para aquilo. Tinha realmente de ser Alison a me contar aquela merda toda, e, de um jeito torto, ela o fez.

Depois de recolher toda a bagunça da minha sala e guardar apenas os pedaços de papel que eram as fotos dentro da gaveta, decidi ir atrás do meu melhor amigo antes do início das minhas aulas naquele dia. Eu não estava afim de assistir os alunos dando continuidade à apresentação de projetos – já havia feito a minha na semana anterior –, não estava num bom clima para morrer de tédio. Como sei onde Jack toma café da manhã quase todos os dias da semana, não penso muito antes de vestir uma roupa decente e me dirigir até lá. Sendo o bom amigo que sou em conhecê-lo tão bem, encontro-o lá assim que entro no local. É uma cafeteria da cidade, nada de Starbucks ou outra franquia conhecida no ramo. Só um bom lugar com um bom café.

– Jack? –- Chamo-o quando sento à sua frente na mesa. Ele está encarando o celular com uma expressão curiosa, mas o guarda ao notar minha presença. Com certeza recebeu alguma mensagem de uma das "fãs" dele, vulgo: garotas que estão doidas por uma chance com ele. 

Seguindo Em FrenteWhere stories live. Discover now