Lei da vida - O Concerto parte 1

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"Um ''não'' dito com convicção é melhor e mais importante que um ''sim'' dito meramente para agradar, ou, pior ainda, para evitar complicações." - Mohandas Karamchand Gandhi

Era de manhã, hoje acordei, cedo eram nove e trinta e seis e chovia torrencialmente. Levantei-me e dirigi-me á janela para ver se o meu pai estava em casa. O carro não estava lá fora logo deduzi que ele tinha ido á casa do Charlie ver, sei lá, um jogo de qualquer coisa. Hoje não tinha nada para fazer, por isso, pensei em ficar por casa e ver os filmes de romance que iam dar no início da tarde, agarrada às minha pipocas e ao meu chocolate.  

Soube que hoje á noite num bar no centro da cidade ia atuar a minha banda preferida. Soube porque fui á net ver. Era por volta das oito e meia até às onze eles estariam lá, mas como não tenho ninguém para ir, ficarei por casa." A Dani também nunca mais bem, fogo." Tomei o pequeno-almoço, e dirigi-me á casa de banho para lavar a cara e os dentes. Desci com o meu computador no braço esquerdo, deixando-o pousado no outro sofá.  Sentei-me a ver uma série, era de um rapaz adolescente que tinha uma amiga, mas essa amiga era muito tímida e um pouco nerd, então quando ela ia falar com ele, ele não falava para ela e deixava-a afalar sozinha. E pronto já se sabe quase o final eles apaixonam-se mas namoram em segredo porque os amigos são populares não podem saber deles até que um dia eles se cansam e oficializam o namoro. Mudei de canal foi parar á MTV e assim deixei estar até ao almoço.

Era meio-dia e fui lá fazer o meu almoço, fritei dois riçóis e dois croquetes e aqueci o arroz d’ontem. Estava faminta, não me tinha apercebido disso até ter começado a comer os riçóis e a beber a minha coca-cola.

Acabei de comer, e enquanto estava a arrumar a cozinha ouvi o meu telemóvel tocar.

“Estou, quem é?”

“Sou eu El! A Katte!”

“Ah Katte, és tu! Desculpa mas não tinha o teu número.”

Ela riu-se um sorriso muito suave e simpático, ela é da minha turma talvez a seguir á Dani ela seja a rapariga que eu consigo suportar melhor.

“Não faz mal olha estou-te a convidar para o concerto que vão dar no bar, Cheer’s. Que tal? Queres vir?”

“Obvio! Eu a pensar que não ia ninguém e que eu ia ficar em casa a ver filmes lamechas!”

Ela ri-se de novo.

“Muito bem então, eu compro os bilhetes e depois dás-me o dinheiro está bem?”

“Sim na boa mas tens de me dizer mais ou menos quanto é para eu ter uma noção de quanto levar. E já agora quem é que vai?”

“Hum… Eu, tu, o Luke, Bree, Mark, Liz… Por aí.”  

 “Ah! Hum… Está bem.”

“Olha o máximo dos máximos vinte euros por isso…” Disse ela meia envergonhada por achar muito cara e o estar-me a dizer.

“Hum está bem às oito estarei lá.”

“Muito bem então estarei á tua espera, e para que te sirva de consolo eu também não gosto nada da ideia de frequentar o mesmo espaço que a Bree mas tem de ser, para um bem maior.” Disse ele a rir-se dizendo as ultimas palavras.

“Tens razão.”

Ri-me com ela.

“Bem até já.”

“Até já.”

 Estava toda contente, fui até ao meu quarto e tentei tirar algo giro dentro do guarda-vestidos. Uma saia preta e uma camisola branca com mangas mas rendada nas costas. Era a minha melhor camisola e a minha melhor saia logo tirei-as e vestias. A saia ficava-me acima um pouco dos joelhos e não era justa. Levei meias pretas por baixo e calcei uns sapatos pretos de tacão alto. Acabei de me lembrar que tinha de ligar ao meu pai a dizer-lhe que ia sair.

“Estou pai, sou eu.”

“Sim, El o que foi?”

“Hum, pai, vou a um concerto às oito e aquilo acaba às onze, será que não te importas de eu comer no café dos Marley’s e deixar-te algo pronto?”

“Claro, deixa lá isso El, eu como qualquer coisa, encomendo uma pizza… Diverte-te e vê se não chegas muito tarde tá bem?”

 “Não te preocupes pai, até logo.”

“Até logo, beijos.”

Eram cinco e quarenta e cinco quando a Dani manda mensagem pelo chat.

“Então coisa linda, como andas? Não tenho, recebido noticias tuas.”

“Eu? Eu ando com os pés e tu? Hum… Dani, nós falamos ainda ontem…”

“Oh, a serio, eu pensava que andavas com o rabo. Eu estou bem obrigada por perguntares. Eu sei que falamos ontem mas tenho saudades tuas!”

“Eu também tenho imensas saudades tuas mas a culpa de estares aí é somente e irrevogavelmente tua.”

“AH! O quê? Irrevogue… Quê?”

“Irrevogavelmente!”

“Ai El, só palavras caras, vai trabalhar.”

“Olha, vai trabalhar tu, fogo, tenho direito a ter as minhas ricas férias, ou não?”

“Claro, claro.”

“Olha hoje á noite vou a um concerto, no centro da cidade.”

“Oh, a serio? Também quero ir.”

“Podes vir. Mas estás aí.”

“Que banda é?”

“São a minha banda favorita…” Não tive tempo de dizer mais nada ela interrompeu o meu raciocínio.

“Oh. Chiça. Queria ir vê-los também, são a minha banda favirita já te esqueces-te?”

“Pois… já me tinha esquecido.”

Lei da VidaWhere stories live. Discover now