- Você quem sabe... - soltou a mão dele e colocou na perna - Apesar de que, eu acho que seja mesmo o melhor.

- Eu tenho um bom patrimônio acumulado, linda. Fica tranquila que nosso bebê não vai ficar abandonado. - deu risada.

- Claro que não vai mesmo, Eduardo. A Luna me paga muito bem e eu sei investir no meu dinheiro, basicamente esse criança vai nascer rica. Juntando o seu patrimônio e o meu, nosso filho vai nascer muito bem. Do jeito que nem você, nem eu e nem Aurora nasceram.

- Ficou brava? - continuou rindo e apertou o queixo dela.

- Besta. - empurrou a mão dele.

- Não tenha o gênio da sua mãe, filho. Por favor. - alisou a barriga dela que segurava para não sorrir.

- Sai.

- Eu não, não se esqueça que fui eu que coloquei essa criança aí. - provocava ela.

- Eduardo, para.

- Ok, ok. Eu paro. - voltou a atenção para a rua, o sinal abriu e ele saiu.

Eduardo ficou em silêncio, Bárbara exagerava às vezes e ele evitava qualquer coisa, primeiro que estava grávida e o humor alterava muito, mesmo que até antes da gravidez ela tinha mudanças de humor mesmo e ele já tava acostumado com isso.

Luna cutucou Bárbara que olhou-a e então repreendeu a madrinha com o olhar e a loira se recolheu em si.

- Desculpa, amor... - pediu - Por ser tão chata.

- Você não é chata. - ele sorriu carinhoso e Bárbara se sentiu mal por ele nunca brigar com ela, sempre a mimava, ela então beijou o rosto dele e voltou a ficar quieta.

...

Meses depois...

Bárbara estava sentada no meio da sala fazendo yoga, Eduardo abriu a porta do apartamento e entrou meio atordoado.

- Edu... - a mulher se levantou.

- Eu tô muito cansado, não aguento mais, larguei tudo, joguei pro alto. - correu até ela e a abraçou.

- Amor, calma... - acariciou as costas dele.

- Eu não durmo direito tem três meses, pedi pra que me demitissem e Gonçalo não quis me demitir, então eu vou pedir por conta própria. Eu tô sobrecarregado. Você já tá de 16 semanas e eu tô perdendo a sua gestação, não dá mais... - sentou no sofá e Bárbara sentou ao lado dele o abraçando com força e colocando as pernas no colo dele, deitou a cabeça no ombro dele e ficou alisando o peito dele.

- Vai ficar tudo bem...

- Vem trabalhar comigo, Eduardo. - Luna entrou na sala passando a mão nos cabelo que já estavam um pouco maiores.

- Como? - ele olhou-a.

- Ninguém fica sobrecarregado lá. Desde que a Babi subiu pra presidência estamos sem um diretor geral. - sentou no tapete - É do seu ramo, tá tudo certo, Tio Edu. Só que você precisa descansar antes, precisa descansar muito. Por sinal, pode passar o resto da gravidez da Babi descansando, seria bom.

- Simmm, seria um sonho, logo o bebê tá chutando. E você poderia estar aqui presenciando. - Bárbara se animou.

- Amor, mas...

- Você mesmo disse um tempo atrás que tem patrimônio acumulado. E com o meu dinheiro não haverá problema. Por favor.

- Eu não consigo ficar parado...

- Vamos arranjar alguma coisa pra você fazer. - Luna sorriu - Por sinal, já está tudo certo para nos mudarmos para o condomínio ao lado.

- Que ótimo. - Bárbara se demonstrava animada.

...

O tempo foi passando, eles se mudaram e então Eduardo acabou passando a morar junto com eles, mas já pensando em comprar uma casa para viver com Bárbara e seu bebê.

- Pronta? - Eduardo perguntou para a mulher - Vamos descobrir o sexo do nosso filho.

- Vamos. - pegou a bolsa totalmente animada.

Os dois saíram para a maternidade e Bárbara falava pelos cotovelos com o namorado sobre os nomes enquanto tentavam entrar em um consenso sobre como chamaria o primeiro filho deles.

Ela não demorou para ser chamada para a sala do ultrassom junto com Eduardo, logo se arrumou e enquanto a médica preparava o aparelho, o homem acariciava o cabelo da mulher e as bochechas dela.

- Pronto, vamos ver como está este bebê. - a mulher sorriu passando o gel na barriga de Bárbara e logo posicionou o aparelho em cima, logo foi possível escutar o coraçãozinho - Olha, o coração tá batendo direitinho. Ele tá aqui. - mostrou na imagem - Olha, já dá pra ver.

- E então? - Bárbara segurou a mão de Eduardo.

- É uma menininha, uma princesa. - a médica falou.

- Eu sabia! Eu falei pra você, amor. Eu falei que era uma menina. - a loira encarou-o e Eduardo sorria sem parar.

- Obrigado, obrigado, obrigado! - ele se abaixou beijando o rosto e a boca - É o melhor presente que você já me deu, eu te amo.

- Eu também te amo! Eu te amo muito! - fechou os olhos boba.

Ao saírem do médico com o resultado do pré natal, os dois iam bobos para o carro.

- Tem um nome, meu preferido, acho que você irá concordar comigo. - Bárbara abriu a porta do carro assim que eles destravou e entrou.

- E seria? - abriu a porta e também entrou.

- Estefânia. - sorriu - Fany.

- Estefânia... - ele também sorriu - Tá aí, gostei. Nossa filha se chamará Estefânia.

- Eu nem acredito que isso esteja acontecendo, eu namoro o homem que eu sempre sonhei e tô grávida de novo. É a vida dos meus sonhos. - apoiou o queixo na mão completamente apaixonada.

- Esses últimos meses foram extremamente loucos pra mim. Imagina a gente contando a nossa história pra nossa filha? - caiu no riso - Então, filha, eu odiava a sua mãe e ela me odiava mortalmente. Cá estamos hoje encarando você.

- Vai ser uma história muito louca pra contar pra ela. - ria também o acompanhado - Eu te amo, obrigada. - se inclinou e beijou-o.

- É, eu também amo você. E até hoje isso me surpreende. - se afastou um pouquinho e então se encararam, ela pegou a mão dele e colocou em seu ventre - E agora, eu te amo em dobro. - alisou a barriga dela, se abaixou e beijou.

- Antes de irmos embora, podemos passar em alguma loja de bebê pra comprarmos alguma coisa pra ela? - passou a mão no cabelo dele.

- Claro, se depender de mim a gente lota esse carro de cosias pra nossa filha. - se levantou.

Eduardo saiu com o carro e dirigiu até a cidade, passaram na primeira loja onde compraram várias roupinhas e brinquedinhos, enfeites para o quarto.

- Amor, olha... - Bárbara mostrou uma maleta cheia de lacinhos - Eu quero levar pra ela.

- São muitos. - sorriu.

- Eu acho que vou ser a doida dos lacinhos pra nossa filha. - deu risada e ele também.

- Você acha? Eu tenho certeza. - segurou a maleta - Pode levar, amor.

- Eeee!





Eu tô com um bloqueio criativo muito grande, portanto esse capítulo não ficou tão bom quanto eu esperava, pra não ficar sumida, decidi lançar ele mesmo assim. Espero que aproveitem.❤️

Reaprendendo a CaminharOnde as histórias ganham vida. Descobre agora