𝘐𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴 - 𝘝𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦, 𝘑𝘰𝘳𝘥𝘢𝘯 𝘦 𝘗𝘢𝘺𝘵𝘰𝘯.

Vinnie Hacker

𝐔𝐧𝐟𝐨𝐫𝐠𝐞𝐭𝐭𝐚𝐛𝐥𝐞 𝐧𝐢𝐠𝐡𝐭.

S/N POV

Estou na porta da faculdade a quase meia hora esperando meu namorado me buscar. Faço pediatria a quase um ano e é sempre meu namorado que vem me pegar mas esse imbecil geralmente demora, eu já não consigo mais contar nos dedos quantas vezes ele esqueceu e eu tive que tirar dinheiro de não sei onde pra pegar um Uber. Eu sempre digo a ele que se ele não tiver tempo eu posso muito bem ir sozinha, mas segundo ele, é perigoso entrar em qualquer carro no meio da noite e ele se preocupa comigo. Pra mim isso é besteira, mas de certa forma ele não está errado.

Coloco o celular no ouvido novamente ligando pro meu namorado mas o celular só chama e ele não atende, bufo estressada e desligo a chamada, cruzando os braços e sentando no meio fio.

— Merda, como eu vou sair daqui agora? Eu não trouxe dinheiro nenhum. – Falo sozinha e passo a mão pelo rosto, pelo visto eu teria que ir andando pra casa mas é muito longe e realmente tá meio tarde pra andar sozinha.

Escuto o barulho de um carro parar ao meu lado e meu coração acelera já prevendo coisa ruim, mas quando abaixa o vidro suspiro fundo ao ver o Vinnie.

— Você me assustou. – Digo.

— Plantada aí de novo S/n? – O loiro ri anasalado e eu reviro os olhos.

— Ele vai vir eu só tenho que... Esperar.

— O Kio não vai vir, você sabe que ele faz isso sempre, honestamente nem sei porque ainda acredita nas coisas que ele fala.

— Uh muito adulto da sua parte falar mal do seu próprio amigo pra namorada dele.

— Eu não tô falando mal dele, apenas estou dizendo a verdade. – Hacker da de ombros colocando a mão no volante. — Entra aí, eu te levo pra casa.

— Não, obrigada, eu posso ir sozinha. – Digo me levantando do chão e começando a andar mas Vinnie vai me seguindo com o carro.

— Qual é S/n? Sabe que horas são? Eu acho que é meio perigoso andar sozinha por aí a essa hora.

— Não me diga o que fazer Hacker. Eu estou bem. – Continuo andando sem olhar pra ele.

— Deixa de ser marrenta e entra na porra do carro!

— Que inferno! Tá! – Abro a porta do passageiro e entro no carro.

— Você devia me agradecer sabia? Eu tô te livrando de ser assaltada ou coisa pior e você fica com essa cara. – Vinnie diz começando a dirigir e eu suspiro fundo.

— Eu sei, e obrigada por isso, é só que você consegue me estressar num nível...

— Mas eu não fiz nada?? Por que me odeia tanto?

— Eu não odeio você! – Grito.

— E agora está gritando.

— Vinnie podemos só... Ir em silêncio? Porfavor.

— Como quiser. – Ele da de ombros.