Cam - Os escoceses- III

9 - Noite fria

Dois messes depois...

#REBECCA

Meu relacionamento com o Cam não podia está melhor, realmente nos estávamos parecendo dois coelhos, toda hora e todo lugar, ainda posso me lembrar do quão relutante estava a três dias atrás quando o convenci a realizar meu sonho de transar na sua mesa, mas com uma boa convencida ele cedeu, e foi simplesmente o melhor da minha vida, me debruçar naquela era definitivamente meu sonho.

A duas semana foi com ele no seu psicólogo, e ele ficou bem feliz em saber do progresso do seu paciente, realmente estou vivendo um sonho, e Cam parece feliz também, porém um pouco preocupado com o trabalho, há algumas noites não dorme bem, e até mesmo pediu para dormir no meu apartamento, o que utimamente é algo raro, não me sentir ofendida nem nada do tipo, entendo que o seu trabalho e exaustivo e as vezes passa a madrugada na delegacia.

Percebo o vulto de uma colher em minha direção.

- Ei, prova essa nova torta de frutas vermelhas que estou testando.

Mike enfim uma colherada da sua torta, que em outros tempos teria achado divina, porém especialmente na última semana, não estou suportando coisas doces demais, por isso sua torta embrulhou meu estômago de uma certa forma que me fez correr para o banheiro, saio em disparada na direção  da área dos funcionários, esbarrando em Miriam uma das garçonetes, que nos últimos dias está se tornando uma boa amiga.

Quando chego no banheiro e despejo a torta do Mike e meu café da manhã no vaso, sinto a mão suave no meu cabelo, e a voz doce de Mirian me acalma.

- O que foi Becca?

Saiu do box e vou até a pia, limpo minha boca com papel toalha.

- eu não sei... Tenho me sentido enjoada ultimente, acho que estou com alguma virose.

Mirian me olha desconfiada e seu sorriso estica de vagar, sempre achei uma garota muito bonito, com cabelos castanhos claros e o rosto coberto de muitas pintinhas fofas.

- Humm, Becca, você já pensou que pode estar grávida?

Espantando tanto com a sua fala que começou a tossir de um jeito desesperado, quando a crise passa olhe para Miriam com os olhos arregalados.

- não... Eu não... Quer dizer... Não não pode. Pode?

Miriam sacode a cabeça que sim, já que contei para ela sobre meu relacionamento com o delegado.

- o que eu faço agora?

Me desespero e ando de um lado par  o outro.

- vou até a farmácia na esquina, e trago um teste, aí vamos planejar o próximo passo, ok?

Balanço minha cabeça franeticamente, e Miriam pede para esperar saindo do banheiro em seguida.

Alguns minutos depois Miriam chega com vários testes na mão.

- por que tantos?

- para ter certeza, um pode dar errado, quatro não.

Ele rir e me entrega a sacola com os testes.

- tem as instruções no verso.

Ela parece estranhamente anima com a minha situação, vejo que está quase saltitante.

Entro na cabine e sigo as instruções, faço xixi em quatro potinhos diferente, isso e meio nojento mas mesmo assim coloco as tiras e me ajeito, saindo com dois potinhos na mão e os outro deixei em cima da caixa do vaso.

- então?

- tem que esperar 5 minutos.

Miriam me ajudava colocar todos os potes encima da bancada e encaramos ansiosamente as faixas mudarem revelando duas tirinhas em todas as faixas.