As meninas gostaram de ter voltado; aqui tem seus brinquedos, seus próprios quartos, suas coisas, etc. E eu também, pois consegui criar uma ligação com está casa, a qual me endoidou durante um bom tempo.

Se passaram quatro anos. Megan já possuía seus dezoito anos, Evie e Annie, já tinham dez anos, e Pietro, cinco anos.

Enquanto meu menino crescia com saúde, e uma inteligência igual de Megan, quando só tinha três anos de idade.

Treinou a fala aos dois anos, já balbuciando “mamãe”, e nomes de objetos que eu mostrava. Mas quando fez cinco anos, começou à falar menos. Além de ser o mais tímido da casa, até comigo ou com as irmãs.

De Wise, ele só tinha as ilusões, e força, a qual ele demonstrou nos quatro anos de idade, após arrancar uma das madeiras de seu berço  — que um dia, era das gêmeas e de Megan —  e ficar engatinhando por aí.

As três, além de mim, cuidavam dele. Mamãe falou que iria tentar encontrar um trabalho para mim, enquanto estou aqui. Pois, precisamos de dinheiro para comprar os mantimentos, e ficar pedindo as coisas para ela, não acho o correto.

- Mãe!    - Escuto Megan me chamar, escutei seus passos rápidos enquanto descia a escada correndo.

A mesma foi até mim, que estava na cozinha preparando alguma coisa para ser nosso almoço.

- Sim?

- E-eu encontrei uma vaga de trabalho!

E sim, Megan também queria trabalhar, mesmo não tendo ido para uma escola, ela queria, pois também quer ajudar-me.

- A onde?

- Em uma padaria aqui perto. Só duas quadras à frente da nossa casa!

- Onde viu isso?

- No jornal.   - Deu de ombros.

- Ah sim... E?

- Falaram que tem um prazo, até amanhã. Posso ir hoje?

- Um prazo de dois dias?!    - A olhei sem entender.

- Na verdade, começou na sexta-feira passada.

- Ah, sim.

- Então, posso ir?  - Antes que eu fale algo, ela me interrompe -  Eu prometo que irei me comportar, caso eu for aceita! E já sei me controlar com a minha.. A senhora sabe.. A minha “sede por carne” como o papai dizia.

-... Tem certeza, que quer isso mesmo?   - A olhei cansada.

- Quero ajudar para termos dinheiro! Por favor!    - Juntou as mãos e fez uma carinha triste. Eu ri.

-... Está bem. Eu.. Confio em você. 

A mesma me olhou surpresa, e sorriu animada me abraçando.

- Obrigada! Obrigada!    - Repetiu isso mais duas vezes, eu ri.

- Está bem, calma. Mas.. Não precisa de um..

- Currículo? Não.. Até onde eu sei, não. Irei tentar pela sorte.   - Não me contive, e ri novamente.

- Okay. Já avisando caso for agora: não fale com estranhos; cuidado com qualquer pessoa que aparecer, e não dê bola para ela pois pode ser um tarado qualquer; olhe para os dois lado da rua; e tente, por favor, não se irritar. Sei que consegue controlar, mas só não se irrite tanto, está bem?

- Okay, mãe.   - Diz rindo.

Então analiso suas roupas, e era uma blusa longa branca, com uma estampa escrita I Love Derry, e uma calça jeans um pouco rasgada.

𝐴 𝑃𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝐷𝑎 𝐶𝑜𝑖𝑠𝑎 | IT A COISA +18Where stories live. Discover now