STARBOY l vhope

STARBOY I 2

I never wanted to kill
I AM NOT NATURALLY EVIL
Such things I do
Just to make myself
More attractive to you
HAVE I FAILED ?

A festa, tinha virado enterro...

Encarando o chefe andando de um lado para o outro, Taehyung estava sentado no banco improvisado por alguns caixotes de madeira no fundo da despensa do salão.

Estava ferrado, sabia bem disso. Jogar champagne na cara do homem mais poderoso da festa lhe dava certeza que sua carreira estava arruinada.

Carreira, puff... Essa que nem tinha começado direito e já havia acabado por conta de um homem rico e babaca que se achava o dono do mundo.

Ao olhar para o chefe, Taehyung pensava que o homem estava furioso feito um leão pronto a pegar sua presa pelo pescoço e esganá-la até a morte. Sim, ele sabia que Jaebeom o mataria se não houvesse tantas testemunhas ao redor pelo o que havia feito.

– Você só pode ser louco, Taehyung! Louco! – gritou Jaebeom.

O que Taehyung ouviu sem retrucar, mais vezes do que gostaria. Não era surpresa para ninguém o comportamento do homem mais velho, mas ali, naquela situação, Jaebeom parecia mais irritado do que costumava ficar diariamente.

Por mais que o cara merecesse mais que um banho de champagne, Taehyung não poderia ter feito aquilo, não ali, naquela festa, na festa da empresa onde assinou seu primeiro grande contrato.

Se não fosse tão esquentadinho, poderia ter lidado melhor com aquela situação. Mas aquele homem de nariz arrebitado que se achava o dono do mundo o fez perder a cabeça. Taehyung odiava quando as pessoas tentavam persuadi-lo.

Porque isso era o que ele fazia.

Jung Hoseok podia ser dono do prédio, da empresa e da porra toda que fosse, mas Taehyung nunca deixaria ninguém lhe faltar com respeito. Mas, talvez, um copo de champagne tivesse sido demais.

Jaebeom então cerrou os olhos maquiados em Taehyung.

– Já que Jin adora te proteger, eu vou chamá-lo aqui para que ele resolva essa bagunça, porque pra mim, isso já foi longe demais. Ele que lide com isso. – o chefe de cabelos longos e face irritadiça lhe virou as costas, o deixando ali, mas no mesmo instante, Jimin entra no local e corre até ele.

– Taehyung, meu Deus. – Jimin se agacha diante do amigo – O que te deu pra você jogar bebida na cara do dono da P.O.P?

– Jimin, graças a Deus! – Taehyung abraçou o amigo em desespero – Aquele babaca... Aquele babaca idiota que acha que pode falar o que quiser pra qualquer um. – segurou os ombros de Jimin com força e encarou o loiro – Ele falou comigo como se eu fosse o quê?!

– Taehyung, calma...

– Ele foi desrespeitoso comigo, Jimin. Foi grosseiro. E agora todo mundo vai me matar porque eu só fiz o que muita gente com certeza deve ter tido vontade, mas nunca fez porque ele é rico?! Me diz, Jimin, eu tô errado?

Jimin viu a revolta nos olhos vermelhos de Taehyung.

– Não, meu bem. Você não está. – disse calmamente.

Taehyung por fim abraçou o loiro mais uma vez, só que agora mais forte do que antes. Escondeu o rosto no pescoço do amigo e chorou baixinho nos braços dele.

Seu choro era para que ele não enlouquecesse porque de todos os confrontos, os que Taehyung mais odiava eram: quando se sentia impotente e injustiçado.