The End

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38  - Starting over

Narrador Point Of View.

No banco de trás de um táxi, Normani deitou sua cabeça no assento e deixou que um suspiro cansado e aflito saísse. Queria conter sua inquietação e ansiedade, sentia medo, muito medo. Estava prestes a se encontrar com sua madrasta, uma mulher que mentiu para ela durante anos. Era assustador que Gillian foi capaz dessas atrocidade. Sempre teve essa afobação incontrolável de querer resolver as coisas sem no mínimo pensar antes, suas escolhas não eram nada racional. Não era algo que ela se orgulhava, pelo o contrário, perdeu muito com isso. E estava aprendendo da pior maneira, exemplo disso, é o amor da sua vida.

Normani sente vergonha em olhar para Dinah  e lembrar do que fez, não esperava que a morena perdoasse ela é tampouco voltasse. Teria que convinver com a culpa de ter machucado Dinah  e essa culpa a corroía por inteiro. Estava confusa, não acreditou quando viu todas aquelas fotos de sua filha, a criança que não saía da sua cabeça uma única noite. Quando viu sua pequena Khloe , imaginou o pior, foi para o caminho mais difícil. Talvez, se não estivesse se precipitado, estariam todas juntas e Lillian não pudesse afetá-las.

Com o seu olhar fixo na paisagem fora do carro, Normani deixou que uma lágrima caisse do seu olho e percorresse sua bochecha. Lillian era como um mãe pra ela, por anos, achava lindo a relação da madrasta com o pai. Como não perceber que ele estava triste? Ou inconformado com tudo? Ela também se perguntou o por que do pai não ter confessado a ela, ele sabia sobre Holly e o sofrimento diário que passava, afetando até o seu casamento com Henry.

Era difícil para  em acreditar que Lillian fez tudo isso por dinheiro, se esse era o seu problema, por que não simplesmente pediu? Normani jamais negaria ajudá-la, pelo o contrário, percebia a vida glamorosa que Lillian e Lilla tinham. O problema foi a ganância? Queriam mais? Normani limpou a lágrima que parou bem em sua mandíbula. Jamais poderia evitar o que aconteceu mas poderia concertar. Quando estava na delegacia, escutando atentamente as coisas que a oficial issartel articulava. Normani recebeu uma ligação de um número desconhecido. Não demorou mais que cinco segundos para que ela pudesse associar o número á Lillian, só poderia ser ela.

Disfarçou mais ainda sim nervosa, atendeu a ligação. Sentiu um arrepio na coluna quando ouviu a voz da mulher no outro lado da linha, era como se aquela voz não combinasse com a imagem gentil que Normani tinha da madrasta. A  olhou para o ex marido bem ao seu lado que perguntou com quem ela falava, imediatamente falou que era Diana, Lillian fez questão de avisar que tinha uma arma apontada para Star e não hesitaria em apertar o gatilho se Normani não seguisse as regras.

Normani tinha duas opções, sair sem ser notada e seguir as instruções da madrasta ou avisar os policiais de que Lillian havia entrado em contato e que sabia onde estava. Mas, a segunda opção poderia custar a vida da sua filha e tudo o que menos queria, era que Estrella  sofresse ou até pior, fosse assassinada. Normani, não duvidava mais da capacidade da sua madrasta de fazer o mal.

- Senhora... - Normani saiu dos seus pensamentos e fitou o assento a sua frente, um homem que deveria está na faixa dos seus quarenta anos, colocou o tronco da cabeça entre a separação dos assentos da frente e chamou pela a mulher. - Chegamos. sorriu totalmente sem graça em pensar que o homem deveria ter chamado ela mais de uma vez enquanto estava distraída. Rapidamente ela retirou de sua bolsa, algumas notas que deduziu ser o bastante para o homem. lhe entregou o dinheiro e agradeceu gentilmente antes de se retirar do veículo. Mas antes escutou do homem um "isso é muito", mas não deu importância.
Normani atravessou a rua assim que o táxi deu partida. Seus pés entraram em contato com areia branquinha da Praia de Malibu, uma sessão de nostalgia passou na sua cabeça, adorava aquela praia, adorava aquela casa. Mas agora, sentia receio e medo de entrar nela, temia do que pudesse acontecer adiante.

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ °A̶l̶m̶a̶s̶ D̶e̶s̶t̶i̶n̶a̶d̶a̶s̶°Where stories live. Discover now