— Seu maridinho sabe que você está aqui? Ele não vai querer a princesinha dele aqui, com seu amante. — disse com ironia e isso foi a gota d'água para mim.

Dou um soco no rosto de Lourenzo fazendo o sangue descer pelo seu nariz. Ele xinga e se contorce na cadeira tentando limpar o sangue que começou a escorrer pelo seu nariz.

— Você sabe porquê está aqui então seja breve e me conte onde Enrico se esconde e onde ele costuma frequentar. — peço passando a lâmina da adaga pelo dedo. — E se você for generoso eu solto você e deixo você tentar sair daqui vivo.

— Como assim? — indagou com os olhos fechados e com olheiras enormes. — Vai fazer seus cachorros correrem atrás de mim?

— Infelizmente não temos cachorros, mas creio que eu seja um oponente a altura.

Encarei Lourenzo no fundo dos seus olhos verdes e não vejo nada além de um homem podre e sombrio, então enfio a adaga na sua coxa esquerda fazendo ele grita e se contorcer na cadeira.

— Eu pensei em tantas coisas enquanto você tocava meu corpo. Pensei em tantas formas de matar você. Em como seria prazeroso ver você sofrer antes de acabar com sua vida. E aqui está você, sofrendo antes de morrer... — ando em sua volta com as mãos dentro dos bolsos.

— Sua vadia desgraçada! — grunhiu ainda se contorcendo de dor.

— Eu sei que sou. Você deixou isso bem claro enquanto sua mão suja e imunda tocava meu corpo. — passo a mão pelo seu pescoço e subo até seu maxilar, Lourenzo virou o rosto, mas meu tapa foi certeiro e pegou na metade do mesmo, não ligo para o sangue que suja meus dedos. — Eu sonhei com aquilo.

Meu corpo estremece só de falar isso em voz alta e de pensar em tudo. Arranho seu pescoço e o seguro com força apertando seu pescoço com uma única mão, deixo a marca das minhas unhas no seu pescoço e tiro minha mão.

— Essa era a intenção! — gritou já se acostumando com a adaga presa na sua perna, mas eu sei que ainda está doendo muito. — Eu faço parte de você agora, mesmo não querendo admitir isso. Uma pena eu não ter terminado o serviço, eu estava quase lá.

— Não se preocupe eu vou terminar o serviço por você... — fico diante o arsenal de armas, pego algo que parece ser um chicote porém com lâminas ao invés de uma corda. — Só que sem a parte do prazer.

Vou novamente na sua direção e tiro duas cordas que tem em cima da sua cabeça, pego uma ponta e amarro no seu pulso. Puxo a corda fazendo seu braço ficar esticado para cima, faço a mesma coisa no outro braço e Lourenzo fica quase em pé, porém ainda com os pés amarrados na cadeira. Seus braços estão estirados para cima e sua perna sangrando.

— Vai ser muito prazeroso para mim. — murmurei, pego uma tesoura e corto sua camisa velha.

— Me falaram mesmo da mulher que sente prazer em ver homens implorando a ela. — murmurou com a voz rouca gemendo pela dor. — Eu adoraria ter um dia de prazer com você, deve ser maravilhosa na cama.

Inspiro com raiva terminando de rasgar sua camisa e deixar seu tronco totalmente exposto para mim, acaricio seu peito com cuidado observando as marcas e as tatuagens.

— Ficaria doido apenas nos primeiros segundos, sei que homens como você não costumam demorar mais de um minuto... — debocho, ainda olhando para suas tatuagens, sentindo sua respiração ofegante nos meus cabelos. — Eu vou tirar essa caveira do seu braço.

— Homens como eu? — cuspiu sangue puxando as cordas. — Me dê a chance de mostrar como homens como eu são na cama e jamais falará dessa maneira!

— A única coisa que quero de você é vingança. — arranho seu pescoço enfiando as unhas com força fazendo sua pele arranhar e depois ficar vermelha. — Gosta disso?

A ASSASSINA - Os Marshall's 02 - MÁFIA Where stories live. Discover now