Aquele festa era a chance de Jeon se aproximar de Park Jimin, sua paixão secreta. Mas, se soubesse o que aconteceria naquela noite, sequer teria desejado. Porque estando em um relacionamento tóxico e sendo vítima de um abusador, Jimin não vê saída a...
Este capítulo será narrado pelo mochi, nosso neném que não é neném hahahaha
Deeem amor, tá?
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"Queria tanto que você me enxergasse como eu te vejo, mas sei que não sou o tipo de cara por quem você se apaixonaria e por mim tudo bem... Sua felicidade importa mesmo assim!"
Eu ainda estava sonolento quando ele se levantou e me disse como se sentia. Havia algo nele que me chamava a atenção, não sei dizer. Só sei que cada palavra dita, cada frase pronunciada e todos os sentimentos provindos, acertaram o meu coração como um murro. Era como se eu tivesse recebido uma injeção de ânimo bem no fundo da alma porque eu me sentia vivo pela primeira vez em muito tempo. E a melhor parte de tudo isso, foi sentir que não havia um pingo de inverdade e tal intensidade, fez minha carne vibrar e minha pele arrepiar por completo.
Poderia então, Jeon Jungkook gostar realmente de mim? Não só me admirar por ser popular e bonito, mas gostar mesmo, até das partes ruins?
Isso me parece bom demais para ser verdade, no entanto, meu temor não me impediu de agir por impulso e agarrá-lo na primeira oportunidade que tive assim que o sinal do intervalo tocou. Sem conseguir reagir, Jeon Jungkook apenas seguiu meus passos atrapalhadamente enquanto eu segurava seu pulso com firmeza.
Eu precisava beijá-lo.
Levei-o, atravessando o mar de pessoas no corredor que pareciam ocupadas demais com suas conversas para prestarem atenção no que ocorria. Agradeci aos deuses pela chance de poder fazer alguma coisa sem que toda a escola soubesse e suspirei aliviado por, depois de minutos, conseguir encontrar uma sala vazia, notando que era a que ficavam os produtos de limpeza.
Pelo menos não fedia igual o banheiro.
Jungkook parecia abismado, confuso e ansioso, com aquele par de olhos escuros e intensos me analisando a cada segundo. Ele parecia em dúvida, eu podia ver o quão curioso estava pelo que nós faríamos aqui, sozinhos.
Acho que era meio óbvio, né?
Por que uma pessoa te agarraria e te arrastaria até um quartinho pequeno e escuro?
Pra estudar que não era, né?
E pra deixar bem claro pra ele a minha real intenção, empurro seu corpo até que se choque com a porta fechada e levo meus lábios ao dele, beijando-o, sem qualquer aviso prévio. O sinto hesitar por segundos como se ainda não acreditasse que aquilo era real e depois, resfolegar assim que sua língua sarrou na minha, entrando naquela dança.
