Capítulo 25 - Deana/Rayka

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Deana Bianchi

Vejo Rayka engoli a seco e me recordo do pacote que chegou pra ela semanas depois de seu casamento, a feição da minha amiga muda totalmente e ela coloca aquela máscara fria e impenetrável em ação então ela fala num tom sério e ríspido fechando as mãos posso ver o exato momento em que ela crava suas unhas na palma perfurando a mesma esse e o modo clássico dela segurar o surto que está por vim.

- Não sei do que você esta falando, aliás eu nem se quer te conheço. - desdenha do homem que esta parado a centímetros de nois duas.

- A meu amor não vamos por esse caminho tenho certeza que você não vai gostar do rumo que isso possa tomar caso você decida não colaborar. - ele fala num tom irônico e indiferente.

- O que você quer de mim ? - Ray fala e pelo tom de voz sei que esta se controlando pra não surta e esmurra a cara desse desgraçado não minto que seria muito engraçada a cena e cômica se eu não estivesse tremendo e com as pernas bambas.

- Eu quero o que e meu somente isso.. - ele fala sério.

- E oque merda seria isso ?.. - ela rebate claramente tentando ganhar tempo e criando formas de sair de toda essa situação. Reparo ao nosso redor e vejo alguns dos nossos caido enquanto alguns soldados inimigos nos cerca um desespero toma conta de mim e num ato de tentar me acalmar passo a mão pela minha barriga sentindo um chute na lateral.

Passo os olhos pelo local quando olho pra minha esquerda vejo uma barra de ferro aproveito que toda atenção está nós dois e vou até a mesma me abaixo com um pouco de dificuldade por conta da minha barriga e pego a barra, aperto ela nas minhas mãos, o Loiro mal encarado pigarreia e se prepara para responder e num ato totalmente não pensando e imprudente eu resolvo reagir.

- Você..- antes que ele termine de falar avanço pra cima do mesmo desferindo um golpe com a barra que quase escorrega pelas minhas mãos na lateral do seu rosto causando um corte, ele pousa seus olhos em mim e tudo que posso ver ali e fúria e ódio em passos largos ele começa a se aproximar posiciono a barra novamente como se eu estivesse em um jogo de tênis onde a cara dele e a bola e a barra de ferro minha raquete, lembranças da minha infância invadem minha mente o sorriso da minha mãe e ao ver meu pai me ensina jogar tênis.

Quando ele esta numa distância consideravelmente boa desfiro outro golpe que infelizmente foi segurado pelo mesmo, ele puxa a barra da minha mãe e então ele me empurra para o chão o impacto das minhas costas com o chão me faz perde um pouco de ar meus olhos se arregalar quando ele vem feito touro na minha direção vejo o exato momento que rayka consegue se soltar e começa a socar a cara dos soldados por sorte conseguiríamos se sair dessa.

Um terceiro soldado chega agarrando ray pelo pescoço vejo a mesma se debatendo tentando se soltar seus olhos a todo momento estão grudados em mim minha cabeça e suspensa para trás, e um pano úmido e empurrado contra o meu nariz sinto a ardência por toda minha circulação respiratória meus sentindo começam a falhar e antes que uma escuridão tome conta minha visão começa ficar turva rayka esta desacordada e vejo ela sendo carregada completamente coberta sou capaz de ouvir as seguintes palavras.

- Tudo agora vai ser como deveria ser meu amor..- tenho certeza que o loiro mal encarado que disse isso essa voz jamais poderei esquecer.

(...)

Acordo um pouco desnorteada meus olhos ardem de início com a claridade repentina da lâmpada olho ao redor e vejo que estou em um quartinho sem janela ou qualquer outro tipo de iluminação natural, Totalmente isolado tentei não ficar desesperada enquanto observava todo local e a cada avaliação constatava que estava sozinha sentindo dor e provavelmente longe de casa, uma angústia me aflinge por não saber oque aconteceu com rayka e se ela se encontra bem e está exatamente como eu só isolada, eu duvido muito disso.

Existe dois momentos de muita tensão e medo o Primeiro foi quando eu percebi que seriamos levada, porque não sabemos de fato o que vai acontecer. O Segundo e mais angustiante e a certeza que não iremos ser liberada daqui só sairemos morta não consigo ter pensamentos bons e de esperança sinto um nó na garganta.

(...)

O tempo foi passando, e eu ja havia perdido a noção dos dias que estava ali tinha que preencher meus dias de alguma forma se não acabaria enlouquecendo comecei pensar em nomes para o meu bebê quero um nome forte e que possa refletir toda força que ele esta me dando nesse momento de isolamento.

Os únicos momentos em que eu saía do quarto era pra usar o banheiro três vezes ao dia que fica no final do corredor mais não pisava fora sem antes colocarem um capuz na minha cabeça, a cada dois dias eles me deixavam tomar banho.

Pelo menos naquele quadrado tinha um ventilador que me livrava do calor. Recebia 5 refeição por dia isso mesmo nisso eles não eram controladores só porque fiz amizade com a mulher da comida que por acaso e esposa de um dos meus carcereiros ele fica de vigia algumas vezes ele e um cara gordinho, um pouco mais alto que eu sua esposa o chama de Boris aliás o nome dela e Alexia eles tentavam me deixar o máximo confortável perguntavam sobre minha gestação, jogávamos carta o tratamento era o mas humano possível.

Uma batida na forte me despertou dos meus devaneios vejo os cabelos loiros e cacheado de Alexia e ela entra com a bandeja de comida me lança um sorriso contido pelo fato de ser outro carcereiro no lugar de Boris minha barriga ronca e de imediato vou comer.

(...)

Rayka Pellegrini

Se um dia me falassem que eu estaria nesse estado no mínimo zombaria da cara da pessoa não sei mais o que é dia e muito menos noite, uma refeição descente ? Esquece. meus pés estão acorrentado para que não chute as bolas de mais ninguém, minhas mãos amarradas para trás dizendo o russo que e uma forma de garantir que eu fique presa, acho que foi pelo fato de ter quase cegado o filho da puta do Maksim isso mesmo um dia depois que eu acordei estava em um quartinho isolada eu surtei pelo fato de não saber onde deana estaria e quase arranquei o olho do russo e ele revoltado resolveu me deixar numa cela fedida, escura e úmida.

Um maldito balde era aonde fazia minhas necessidades não sei o que e banho e estou quase morrendo pelo cheiro horrível de sangue seco com necessidades fisiológicas. Meu corpo treme pelo frio estou de sutiã e calcinha e com o corpo completamente enxargado depois que jogaram água em mim para não apagar depois de mais uma sessão de tortura.

Meu corpo vem sendo alvo de varias formas de mutilação mais tudo amador nenhuma que me impressiona de verdade meu cansaço e mais físico do que mental minha mente sempre foi trabalha pra esse tipo de ação meu corpo já passou por várias sessões de tortura mais nunca por dias consecutivos como agora, todo maldito dia eles voltam e ficam algumas horas se divertindo a custa da minha desgraça.

Suspiro fundo e tento controlar o tremelique do meu corpo pedindo mentalmente que Deana esteja bem e eu me livre desse inferno logo morta ou viva não me importo só estou de saco cheio de ter que aturar esses bastardos.

Oioi, capítulo de sexta estou soltando hoje porque não terei muito tempo sexta feira!

Espero que estejam todas bem e se cuidando, beijinhos e até o próximo capítulo ❤😘

Herdeiros da Máfia - Trilogia Pellegrini (Livro 1)Where stories live. Discover now