família

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Relato de Regina
O que eu posso falar? É um novo olhar, um novo respirar. Sei que as coisas no passado nunca vão mudar, e que a vilã da historia sempre estará lá. Porém vejo olho com meus olhos que a vilania é relativo. Eu me despi da maldade para criar um serzinho tão pequeno e insolente, se estamos aqui hoje é porque eu a amei mais que a vingança, mais que a minha fome por maldade, eu estou aqui porque doei meu coração ao amor verdade. O amor que não é de casal, porém sim entre uma mãe e seus filhos. Hoje eu tenho uma família, minha filha e com ela, somente com ela eu aprendi o que é amar e se doar de verdade.
Ela estávamos nós três, Emma sentada na cadeira enquanto eu e Mary estávamos montando a lasanha.
- saber fazer a massa? - Mary me perguntou do meu lado cortando os legumes para fazer o molho.
- sim. Massa feita em casa é mais saborosa. - falo sorriso, eu já estava quase terminando a massa.
Emma pegou sua caixinha de som e colocou uma música, que por sinal eu gostei muito. (flsws /Bastille ) . Eu não sabia o nome da música, mas ela me fazeia sentir algo bom.
Minha pequena princesa sorria e falava com nós duas sobre qualquer assunto. Eu prestava atenção em tudo, nos sorriso da minha filha, no brilho dos olhos de Mary. Eu não deixei de pensar que minha filha estava com suas duas mães ali, a adotiva e a biológica, é estranho, mas não sei porque me sinti bem ao ver minha filha com basicamente a família completa. Encantado não merece a filha que tem, mas Mary, eu não sei. Eu não gosto dela, mas se não fosse por ela me dar essa doce criança, era bem provável que eu fosso malvada e amargurada.
Eu estava com as mãos sujas de farinha e passo a ponta do meu dedo no nariz de Emma, que grita e gargala ao mesmo tempo. Isso sempre me fez abrir um enorme sorriso e rir muito. Mary nos olha deslumbrada, então eu acabei com o encanto. Enchi minha mão de farinha e joguei nela. Ela me olhou com uma cara 'eu não estou acreditando nisso', enquanto Emma ria que se matava. Porém Mary não deixa barata pega minha uma mão de farinha e sai correndo atrás de mim com a farinha. Emma ria muito e eu me perguntava, como, como tudo aquilo estava acontecendo. Nós pareciamos uma família de verdade.
- isso Mary. Pega a mamãe. - Emma torcia para Mary me sujar de sua cadeira.
Sabe, eu estava feliz. Eu corria e gargalhava enquanto Mary gritava que iria me pegar entre risos e gargalhadas.
A moça me segura pelo braço me impedindo de fuji e começou a derramar a farinha em meu cabelo de uma forma lenta de sujasse todo meu cabelo.
- agora a mama está velhinha. - Emma diz entre risos
- tem razão. Porém é uma velhinha muito bonita. - quando Mary me chamou de bonita eu corei, como um pimentão eu estava naquele momento.

O tempo se passou e assim que terminamos de fazer a comida, eu fui tomar um banho para tirar a farinha de mim. Mary também queria ir queria ir ao banheiro para lavar sua cara, então eu expliquei onde ficava o banheiro principal. Chegando no meu quarto foi direto para meu banheiro, liguei o chuveiro e comecei a tirar toda aquela sujeira do meu corpo. Tomo um banho coloco meu roupão e vou pra meu quarto, como sempre com roupão estava aberto e deixava escopoto meu corpo em um dia de calor. Quando me dou conta percebo que não estou sozinha em meu quarto. Mary estava lá.
- ou, desculpe-me. - ela vira o rosto.
- não se preocupe Mary, somos mulher, não tem problema. - sorri e pego uma roupa tiro meu roupão ficando totalmente nua. - o que você queria mesmo Mary? - pergunto colocando minha roupa.
-am, blusa pois a minha sujou. - eu balanço a cabeça confirmando e pego uma blusa e a entrego.
- acho que serve. Experimente. - eu queria ver se a blusa entrava caso contrário eu também tinha outras mais soltas. Ela tirou sua blusa suja e ficou só de sutiã, ela colocou e ficou certinha nem seu corpo. - ficou bom. Gostei. Agora vamos, pois Emma está sozinha.
-obrigada pela blusa.
- não precisa agradecer
Nós descemos e nossa noite foi agradável, pela primeira vez estávamos sendo uma família completa. Porque afinal, Mary é minha enteada e isso faz de Emma de certa forma ser minha neta.
Nós comemos, conversamos, rimos e cantamos. Nós nos embriagados com coca-cola e ficamos doidonas depois de comer a lasanha. Não que a coca-cola ou a lasanha tivesse alguma coisa, mas o ambiente estava tão feliz e leve que não tinha como não se embriagar de felicidade. As risadas eram muitas, eu até chorei de rir. Resumindo, foi uma das melhores noites da minha vida, e ela foi ao lado de uma pessoa que eu sempre pensei que veria como uma ameaça.

A sua maldição Onde as histórias ganham vida. Descobre agora