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E assim me vi com 18 anos no mundo do crime. Niara me apoiou mesmo que não achasse o melhor caminho pra mim, assim como eu apoiei ela a ir para Goiânia fazer faculdade de agronomia.
Dona Nêna ficou meio chateada, mas me disse que no fundo ja sabia, pq eu era a versão feminina do Alê.
Neguinho ficou muito feliz, pois agr seríamos nós dois juntos lado a lado, crecendo junto naquela vida.
E eu estava satisfeta, como se fosse meu destino dês de sempre.
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Fiquei um ano como aviãozinho, e me tornei olheira com 19 anos. Porém minha irmã niara foi embora para Goiânia foi muito triste me vi sozinha pois ela era unica que eu poderia contar sempre pra tudo, minha ligação com ela era como se a gente ja tivesse sido amigas dês de outra vida, foi uma triste despedida, porém eu estava feliz por ela esta seguindo o sonho dela.
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Fui boca de confusão como olheira, e o neguinho também, e ai com 20 anos viramos vapor, era muito louco eu amava aquela vida, cada cargo que eu chegava era uma adrenalida imensa, e de saber que eu tava ali pq eu era uma puta de uma mulher foda me fortalecia mais ainda.

Depois de vapor com 1 ano de muita luta para com 21 anos me torna vapor do chefe infelizmente o dinheiro subiu a cabeça do neguinho, e ele ficou satisfeitos com o cargo que estava, então segui minha caminhada sozinha.
Antes quando eu era aviãozinho era mais de boa a questão do preconceito com os caras, pensavam que eu não ia crescer, e aviãozinho é meio que invisível para os outros. Quando virei vapor minha vida começou a ser um inferno, os olheiros falavam que eu dava para o Alê para ta onde eu to, diziam que eu era fraca e que eu deveria dar bem gostoso pq so assim pra está onde estava.
Escutava comentários desse jeito todo santo dia, além dos caras ainda tinha umas vagabundas que pensavam que eu ficava com todos os machos de la e me enchiam o saco pra caralho, muitas vezes eu pensei em desistir mas o orgulho nunca deixou, e o Alê me falou que eu deveria ter força para pisar em cada filho da puta que falesse isso.
Falaram falaram mais eu voei e me tornei vapor do chefe, Alê me ensinou a ter moral, agr eles não falavam na minha cara so pelas costas, ja pisei em muito pescoço  de vagabunda ai  por que vinha falar merda de mim.
A inveja me consumia e eu não todo dia so pedia para dona Nêna resar por mim pra eu aguentar, todos os dias eu ficava morta, mesmo quando não fazia muita coisa, pq a inveja me destruia.
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E agr eu estou na luta para me tornar gerente do morro.

Entre o amor e a inveja Where stories live. Discover now