I found you- Sirius Black

capítulo 19

Fazia 4 meses desde o último ataque. Hoje teria jogo de quadribol, Grifinória contra lufa lufa e eu estava animada pois Lee Jordan iria narrar o jogo com a minha supervisão.

Os times já estavam entrando quando Minerva apareceu, cancelou o jogo e mandou todos para suas comunais. Houve mais um ataque, dessa vez foram duas alunas. Mione e Penélope, uma monitora da corvinal e ótima aluna, também sabia que estava namorando com Percy pois ele me contou pedindo conselhos com garotas.
Esse ataque me deixou ainda mais preocupada.

Já não me alimentava ou dormia bem, estava muito preocupada e deprimida. Remmy trabalhava muito, meus sobrinhos mal falavam comigo, sempre me evitando, exceto Fred, George e Percy, esse último estava se sentindo mal também depois que sua namorada foi petrificada.

As coisas só pioraram quando Lucius Malfoy e o concelho de Horgwarts decidiu levar Hagrid preso e destituir Dumbledore do cargo de professor alegando incompetência.
Eu deveria me manter calma, deveria ajudar os alunos por isso me esforçava muito nas aulas, mesmo que estivesse fraca não podia deixá-los na mão principalmente porque mesmo com os ataques ainda haveriam provas.

*******

Três dias antes do início das provas a Pomona e Sev confirmaram que a poção de mandrágoras estava quase pronta, isso me animou mas nem tanto pois sabia que ainda havia um monstro a solta.

Então o pior aconteceu. Uma aluna foi levada, minha sobrinha, minha Ginny. Eu não consegui suportar, chorei na frente dos professores e dos alunos enquanto abraçava os gêmeos, Percy também estava péssimo e depois de enviar cartas para Arthur e Molly se trancou no quarto enquanto eu segui para a sala dos professores. Horgwarts seria fechada e todos os alunos voltariam para suas casas.

— Lamento muito! Cochilei. O que foi que eu perdi?– Lockhart diz

Meu sangue ferveu, senti que eu iria explodir, o mataria ali mesmo se tivesse forças para isso.

— O homem que precisávamos! – disse Snape e percebi o tom de ironia em sua voz.– Uma menina foi sequestrada pelo monstro Lockhart, levada para Câmara Secreta. Chegou sua vez.

Todos os professores começaram a falar com Gilderoy e colocá-lo contra parede para ele resgatar Ginny. Eu não poderia acreditar nisso, parecia que ninguém faria nada para salvá-la .

Então Gilderoy seria a última chance.

— Muito bem... estarei na minha sala... me preparando. – disse ele e saiu.

Minha cabeça girava em pensar na possibilidade de Ginny estar morta então fui em minha sala, coloquei uma roupa de combate e peguei minha varinha.

Fui em direção a sala de Gilderoy avisar que iria o acompanhar. Mas quando cheguei na sala todas as suas malas estavam arrumadas, ele estava planejando fugir. Saio pelo castelo o procurando mas não o encontro então vou em direção a sala de Minerva que estava junto aos outros professores, mas ao chegar Sev me encara.

Eu achava que estava pronta para combate mas meu corpo com certeza não estava já que não comia à 4 dias. Não consegui ver mais nada, a última coisa que lembro é Sev correndo em minha direção para me pegar antes de cair no chão completamente desacordada.

Quando acordo sinto alguém segurando minha mão, Arthur estava lá. Todos estavam lá, exceto Ron, Harry e Ginny.

Todos choravam quase que silenciosamente. Me sento, abraço Arthur e começo a chorar em seu colo.

Então vejo Gilderoy entrando na sala com minhas crianças.

— Ginny– Molly gritou e correu em direção a filha a abraçando e chorando.

— Oh ginny– a abraço e em seguida Ron e Harry.

Harry explicou como tudo aconteceu e Dumbledore concedeu 400 pontos para Grifinória que levou assim a taça das casas.

A noite foi de reencontros já que todos que foram petrificados voltaram ao normal.

Todos estavam tão felizes, até mesmo Harry por ter derrotado o Basilisco. Eu estava contente por ter Ginny de volta.

Mas eu não entendia o porquê Harry tinha sempre que salvar todos, ele era só uma criança, tinha só 12 anos, isso não fazia sentido.

Eu me sentia vazia e incapaz, fraca por não conseguir proteger minha família.

O ano escolar acabou e mais uma vez voltaria para casa sem a guarda do Harry que teria que ficar com seus tios.

— Harry, me mande cartas, tudo bem? Qualquer coisa pode me ligar também– digo e entrego um pergaminho com meu número e endereço.

— Certo triz, boas férias– diz e me abraça