capítulo 18

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Nos dias seguintes a confusão só piorou quando Justino foi encontrado petrificado ao lado de Nick, Harry também estava na cena.

Achava um absurdo pensarem que ele poderia ser o herdeiro de Slytherin mas não julgava os que pensavam assim pois Harry sempre era encontrado em uma situação suspeita.

Mais um Natal chegou. Remus estava trabalhando muito, mal conseguia ver ele em casa, sentia sua falta, falta dos colegas do ministério, falta de Tonks que era minha melhor amiga.

— Remmy– sento na sua cama para o acordar. Ele pisca os olhos devagar para acostumar com a luz– Feliz Natal moony

— Feliz Natal ruivinha– ele diz e me puxa para deitar com ele em um abraço.

— Programação especial hoje. A tradição de Natal só vai acontecer depois que eu voltar de Horgwarts a tarde. Chamei Tonks para passar o Natal aqui. Ela disse que os pais dela vão viajar e ficaria sozinha, então a chamei– de repente ele fica nervoso.

— Ah... Tudo bem. Você vai cozinhar?

— Uhum

— Por favor não exagera, se não teremos comida até a Páscoa.– ele diz e jogo um travesseiro nele

— Vai ser bom ter mais alguém em casa

— É, vai ser bom.

Depois de trocarmos presentes vou para a escola. Desejo feliz Natal a todos os meus sobrinhos, Harry e Hermione. Todos pareciam estranhos, exceto Fred, George e Percy que sempre conversavam comigo.

Todos nós estávamos usando suéter Weasley que Molly fez. Depois do almoço volto para casa e começo a preparar o jantar. Remmy me ajudou a decorar a casa também.

Logo me arrumei para esperar Tonks. Coloquei um vestido preto justo ao corpo e usava o colar que Severo havia me dado no ano anterior. Então ouvi o som de aparatação, desci as escadas e lá estava ela.

— Coloridinha você chegou!!– digo correndo para seus braços. – Você está tão linda Dora. Remmy desça!! Tonks já chegou – grito.

— Ruivinha estava com saudade, você faz muita falta.

Remmy desceu as escadas e parou quando seu olhar encontrou o de Dora. Senti um clima muito forte, já sabia que Tonks tinha uma queda por ele, mas não sabia que era recíproco.

— Olá Tonks.– diz Remmy se aproximando e ela cora.

— O-olá. – ela diz

— Bem! Vamos jantar?– ele diz e nós duas concordamos.

Foi um jantar muito divertido, Dora era muito engraçada, dava pra ver que Remmy estava caldinho por ela. Ele se levantou andando até o toca-discos e disse:

— Hora da tradição de Natal.– ele ligou a música e veio até mim, então começamos a dançar Jailhouse rock com a coreografia de sempre. Ele estava mais animado que o normal, talvez fosse a Fire Whisky ou a presença de Dora.– Venha Tonks, a coreografia é fácil – ele diz indo até ela e a pega pela cintura.

Logo estávamos ensinando Dora a coreografia que ela dançava de um jeito atrapalhado.

Então o toca-discos mudou a música, uma música lenta começa.

— Bom, eu vou me deitar. Muito obrigada pela sua presença Dora, foi um prazer te receber. Fica a vontade.– dou um beijo nos dois e quando já estou subindo as escadas vejo os dois dançarem muito próximos, um casal realmente lindo.

***********

Fevereiro chegou. Os ataques pararam, Lockhart se gabava disso como se ele tivesse feito algo.

No dia 14 de fevereiro entrei no salão principal para o café da manhã, mas parecia que um cupido tinha vomitando no salão todinho, era tudo cor de rosa, até meus olhos ardiam. O teto de um azul celeste e caia confetes em formato de coração como uma cachoeira.

Eu não odiava o dia dos namorados, só nunca tinha o comemorado com alguém.

Achava memorável e romântico, mas Gilderoy fez parecer com um inferno cor de rosa.

— Feliz dia dos namorados! Quero agradecer as 46 pessoas que me mandaram cartões até o momento? Claro que tomei a liberdade de fazer uma surpresa para vocês, e não acaba aqui.– disse Lockhart batendo palmas teatralmente enquanto a porta do salão se abria e por ela entravam anões vestidos como cupido segurando harpas.

— São meus cupidos entregadores de cartões. Eles vão passar o dia circulando pela escola e entregando cartões do dias dos namorados. E a brincadeira não acaba por aí. Tenho certeza que meus colegas vão querer entrar no espírito dessa data. Porque não pedir ao professor Snape para lhes ensinar uma poção do amor, ou até mesmo a Senhorita Weasley?– diz e olha para mim de forma maliciosa. Eca.– E por falar nela, tenho certeza de que deve conhecer muitos feitiços de fascinação. – Não entendi o que ele quis dizer com isso só desviei do seu olhar. Snape parecia querer obrigar Gilderoy a beber uma poção de amor ou enfiar ela goela abaixo. Tive que me segurar para não rir ao imaginar essa cena.

O dia inteiro os anões interromperam minhas aulas para me entregar cartões, não sabia que podiam entregar ao professores.

Eram umas piores que as outras. Mas a última com certeza foi a pior por que aconteceu na entrada para o jantar, na frente de todos os alunos. Contava com uma apresentação exclusiva de Lockhart, cantando junto com os anões. Queria me enterrar de vergonha, de longe pude ver Fred e George se acabando de rir, Ron e Harry vermelhos de raiva e Hermione encantada

Lockhart era definitivamente a pessoa mais inconveniente que eu conhecia.

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