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— Oi... — Demetria sussurrou parada em frente a porta da minha casa.

— O que faz aqui?

— Assumo que minha amiga foi uma estúpida pelo que fez, ela não tinha o direito de julgar a educação que dá a sua filha e nem de fazer Erin chorar. — Cruzei os braços. — Mas esse feriado foi uma droga sem vocês, Íris quase não saiu do quarto para se divertir, só saia para comer ou quando minha mãe insistia muito

— Deve ser porque ela teve que passar o feriado ao lado da Chatalotte... — Demetria revirou os olhos.

— Minha mãe também entendeu que errou ao permitir a ida de Charlotte e se sentiu culpada por ter estragado o feriado da neta, mesmo eu dizendo o contrário... O motivo de eu estar aqui agora é que eu sinto a sua falta, sinto falta da Erin e de estar com vocês duas.

— Erin está magoada com você por não ter defendido ela de Charlotte.

— Mas eu defendi, eu disse a Charlotte que ela é uma menininha incrível e que não é nada daquilo que ela estava dizendo. Vocês não ouviram isso?

— Não, Erin me puxou para o quarto porque ia chorar.

— Oh...

— Mamãe? — A voz manhosa de Erin me fez olhar para trás, minha filha se aproximou amuada. — Minha barriguinha está doendo de novo.

— A mamãe vai deitar com você e fazer massagem.

— Oi princesa. — Demi falou com a minha filha, que não a respondeu. — A tia sente a sua falta.

— Fica com a Chatalotte. — Erin resmungou, Demi sorriu.

— A tia não acreditou no que ela disse aquele dia, meu amor. Sei que está chateada comigo, mas eu vim para me desculpar.

— Hum...

— O que você tem?

— Eu estou dodói, minha barriguinha dói. — A voz manhosa da minha filha fez a mulher sorrir. — A Íris ficou com a Chatalotte?

— Não, ela está com a avó dela e vem amanhã para casa.

— Entra, está tarde. — Falei dando passagem para mulher que sorriu e entrou.

Com dificuldade fiz Erin dormir outra vez, deixei minha filha em sua cama antes de ir para sala e encontrar Demetria. Ela me olhava ansiosas e nervosa.

— Você não vai mesmo me desculpar pelo ocorrido?

— Vou mas eu não quero aquela mulher perto da Erin de novo.

— Ela não vai chegar perto dela. — Garantiu agitada. — Posso te beijar? Eu sinto falta.

Meu pequeno sorriso foi a confirmação que a mulher precisava, nós unimos nossos lábios em um beijo calmo, o suspiro da bailarina se chocou contra o meu rosto e a mesma aprofundou o beijo. Demetria ergueu o meu corpo do chão e me sentou no encosto do sofá, abracei o quadril dela com as minhas pernas enquanto ela pressionava o meu.

— Foi torturante demais ficar esse feriado longe de você, sem falar com você e sem os seus beijos. — Ela sussurrou beijando o meu pescoço.

— Demetria... — Sussurrei, ela mordeu meu ombro. — Ahh...

— Sei que sente ciúmes da Charlotte perto de mim, mas quero que saiba que eu desejo só o seu corpo.

A morena me beijou efusivamente, suas mãos deslizando e apertando cada pedaço do meu corpo, enquanto eu só sabia suspirar contra os seus lábios e soltar baixos gemidos. Senti as mãos dela brincar com o elástico da minha calcinha, ansiosa movimentei meu quadril em direção a seu corpo, a mulher sorriu em minha boca antes de deslizar os dedos para dentro da peça que cobria o meu sexo. O som da porta se abrindo me fez afastar a mulher só meu corpo e descer de onde estava sentada, Erin apareceu amuada e me pediu colo.

Ballerina - SemiWhere stories live. Discover now