SOBREMESA | 55

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| POV JESSICA CAPSHAW |

Domingo, 19h15min.

- O que as senhoras desejam de sobremesa?
Um moço alto e moreno posiciona-se ao lado de nossa mesa.
- não vamos querer nada. Você pode trazer a conta?
Sara responde, antes mesmo de eu poder abrir a boca.
- Claro! Com licença.
Ele retira-se.
- não vamos comer sobremesa?
Eu estava abismada por ela nem sequer me perguntar.
- você queria?
Diz, com um tom debochado.
- é claro que sim!
A respondo, agora um pouco irritada e chateada.
- senhoras, com licença. A conta.
O rapaz volta carregando uma pequena nota. Sara retira o dinheiro da carteira e entrega ao moço. Ele conta o dinheiro para o troco e a entrega.
- Tenham uma boa noite.
Ele diz gentilmente e parte para outra mesa.
- vamos?
Minha esposa pergunta, levantando-se e pondo-se ao meu lado.
- você só pode estar brincando.
Digo, sorrindo irônica.
- o que?
- você nem me perguntou se eu queria sobremesa.
Levanto-me pegando minha bolsa.
Não sei porque diabos Sara ficou estranha, mas ela vai ter que me explicar.
- pega.
Ela estende a mão para mim com as chaves do carro, quando já estamos no estacionamento.
- esqueceu que estamos no México e não tenho habilitação válida para cá?
Digo, um pouco ríspida.
- não tem problema.
Ela responde, ainda segurando as chaves.
- qual seu problema?
Digo sorrindo, mas dessa vez sem ironia.
- do que você tá falando?
- você não perguntou se eu queria sobremesa e agora quer que eu dirija sem habilitação.
Digo, pegando as chaves da sua mão.
- as vezes você é muito lerda
- e agora está me ofendendo.
- Amor...
Ela aproxima de mim, chegando próximo ao meu ouvido.
- a sobremesa hoje...
Deixa um beijo em meu pescoço, somente para depois continuar a falar.
-... é você.
Morde levemente meu lóbulo. Se eu já estou fraca? Só não caí aqui no estacionamento do restaurante, por forças divinas que me seguraram.
- agora quer quantos para calar a boca e dirigir esse bendito carro?
Ela fala, olhando fixamente em meus olhos. Essa mulher tá com um fogo, que eu vou adorar me queimar.
- sim, senhora.
Falo baixinho, em um sussurro de voz.
- boa garota.
Ela puxa meu lábio inferior e vai em direção a porta do carona. Eu permaneço estática. Motivo? O tesão corre pelo meu corpo, como o sangue corre pelas veias. Dou poucos passos, abro a porta do carro e me sento atrás do volante; tudo sob o olhar sedento de minha esposa. O trajeto é de uns 35 à 40 minutos, que eu creio que serão torturadores. Como sei disso? Antes mesmo de eu poder sair do estacionamento, sinto a mão esquerda de Sara passear por minha perna.
- Sara, estou dirigindo.
- As ruas daqui são bem desertas.
Sua mão sobe mais um pouco, levantando o vestido que uso. Ele é soltinho e curto, na cor vermelha.
- mesmo assim é perigoso.
Tento evitar que os próximos minutos sejam de pura soberania da Sara.
- é só você não se distrair.
Sua mão sobe ainda mais, deixando amostra minha coxa. Apenas sorrio, pois não há mais nada que eu possa fazer. E eu estou gostando também, confesso.
- sabe que você fica extremamente gostosa dirigindo?
Ela beija meu ombro, enquanto sobe a mão esquerda pela minha coxa.
Mordo o lábio para conter um gemido, pois não quero mostrar que estou tão entregue à ela logo no início.
- eu fico com uns pensamentos impuros na cabeça, que você não tem noção.
Ela morde meu ombro, enquanto arranha a parte interna da minha coxa. Vai ser difícil me segurar por muito tempo.
- pensamentos impuros?
- sim...
Morde meu lóbulo, e sua mão sobe ainda mais.
- me conta como eles são.
- são comigo comendo você.
Ela responde em sussurro. Tentativa falha de conter um gemido, porque ele saí, e saí com vontade. Posso sentir o sorriso de Sara em meu ouvindo.
- isso é som para meus meus ouvidos.
Paro no sinal vermelho, o último antes de sair da cidade. Algumas pessoas andam pela rua, aproveitando a linda noite que faz. Viro-me para Sara, e sem muita calma junto seus lábios nos meus. O tanto que preciso dela agora, não é mensurável. O beijo é lento, mas quente. Minha mão já está em seu pescoço, e a sua na minha coxa esquerda, me empurrando contra ela. Minha língua dança com a dela e nossos corpos fervem. Meu pulmão clama por ar, mas o resto do corpo clama por satisfação. Desacelero o beijo, chupando sua língua no final.
- me casei com uma mulher que além de linda, beija super bem.
Digo, e ao mesmo tempo o sinal fica verde.
- você é uma mulher de sorte, realmente.
Eu tenho a missão de dirigir ainda, porém Sara parece querer me foder. Literalmente. A mulher não sai de cima do meu ouvido, o que me desconcentra de qualquer coisa.
- Temos uns 25 minutos de estrada para percorrer.
Sua mão sobe pelo meu abdômen, por baixo do vestido. Seu rosto tão próximo ao meu, mas ao mesmo tempo tão longe. Bendita hora que peguei essas chaves.
- temos um tempo sobrando...
Ela aperta meu sei esquerda, me fazendo gemer baixinho.
- estava pensando em comer a sobremesa do restaurante.
A sobremesa sou eu, se bem me lembro.
- ah, é?
Um fio de voz sai de minha boca, porque Sara acaba de abocanhar meu seio por cima do vestido mesmo. É hoje que eu enloqueço, pai amado.
- é uma sobremesa muito gostosa.
Ela passa a ponta da língua em meu pescoço.
- tem um gosto sensacional.
Me deixa um chupão. É quase impossível prestar atenção no trânsito.
- amor...
Falo em súplica.
- já tá toda manhosa...
Sua boca parece me devorar, mas ainda nem saiu de meu pescoço. Sua mão de surpresa desce até minha intimidade, que é tocada por seus dedos gélidos.
- e molhada.
Não sei como não tive um orgasmo com ela sussurrando isso em meu ouvido.
- Sara, faz o que tem que fazer.
Ordeno, já fora de órbita.
- não vai ser quando você quiser. Só quando EU quiser.
Ela dá ênfase no eu, me fazendo ficar mais fraca ainda.
- por favor...
Já está virando humilhação, mas eu nem me importo. Ela sorri, como se eu tivesse acabado de contar uma piada.
- posso saber do que você tá rindo?
Sua mão sai do meio de minhas pernas.
- você já está implorando e eu mal comecei.
Ela deixa um beijo rápido em meu pescoço, e vira sua atenção para a estrada.
- tô vendo que hoje vai ser difícil.
- por isso, vou atiçar você quando nós estivermos mais próximas de casa.
Ela diz, sorrindo.
- devo agradecer ou você está fazendo isso porque também não aguenta a tentação?
- é melhor você não me provocar.
Responde, com um tom de voz dominador.
- ou você vai fazer o que?
- vou fazer você se arrepender.
- vai? Você não aguenta cinco segundos sem me tocar, amor.
Digo, entrando no seu joguinho extremamente sexy.
- aguento, sim.
- você ama ouvir eu gemer seu nome enquanto me fode. Até parece que aguenta me castigar por muito tempo.
Se ela quer me foder, vou pagar na mesma moeda.
- é, eu...eu...
Ela gagueja. De sexy para fofa em segundos.
- é, ficou sem palavras.
O resto do caminho é tranquilo, tirando as trocas acaloradas de olhares.
- A chave tá com você.
Digo, dando espaço para ela descadear a porta. Entro na residência, que está somente com a luz da mesa de jantar acesa. Deixo a bolsa no móvel e Sara faz o mesmo.
- vou tomar um banho. Quer ir?
- não.
Ela responde, séria.
- não?
- não. Vou foder você aqui.
Sinto-a me jogar em cima da mesa de mármore me fazendo ficar sentada sob o móvel.
- caralho.
Não sou de falar palavrão, mas agora foi involuntário.
- você disse que eu não aguento ficar sem tocar você?
- sim.
Respondo, com o pouco de voz que resta.
- você está certa. Eu amo ouvir você gemer meu nome...
Ela tira minha calcinha, sem tirar o vestido.
- e te foder do que jeito que você gosta.
Sinto sua língua me tocar, e uma onda de tesão correr meu corpo. De minha boca um gemido não sai, ele fica preso nela. Sua boca me chupa, beija e lambe. A visão é perfeita; Sara de joelhos no meio de minhas pernas.
Seus movimentos são intensos, buscando o meu ponto mais sensível. Sua língua lentamente brinca com meu clitóris, me levando a loucura. Ela para e fica de pé no meio de minhas pernas, me olhando fixa. Sinto dois dedos entrarem em mim, de modo lento e delicioso. Jogo minha cabeça para trás, sendo tomada pelo tesão. Minha boca entreaberta não expele gemidos, eles continuam presos em minha garganta.
- geme meu nome. Estou mandando.
Sinto a voz de Sara ordenar no meu ouvido as mais belas palavras que eu poderia ouvir agora. O modo que meu corpo obedece cada ordem dela, é espetacular. O gemido sai, ecoando por toda a casa.
- isso...
Sua boca passeia por meu pescoço, enquanto seus dedos trabalham magníficamente bem, me proporcionando uma sensação indescritível.
- amor...
Do jeito que estou, mais um minuto e meu ápice vai ser alcançado.
- só quando eu mandar.
Eu não deveria ter desafiado ela. Retira os dedos e os trazem até minha boca.
Chupo cada um deles, de forma extremamente pornográfica, eu diria.
- gostosa.
Respondo, mordendo seu lábio.
- é melhor me beijar e deixar eu sentir seu gosto na sua boca.
Ela ordena novamente, o que me deixa em um estado crítico. Faço o que ela manda; é mão para todo lado, cada parte de nossos corpos querendo ser tocados. Sinto ela dentro de mim novamente, no ritmo de nosso beijo. Solto alguns gemidos na sua boca, fazendo ela separar nossos lábios.
- goza pra mim, Jessica.
Isso já basta; seu pedido é uma ordem.
O que ecoa pela casa é o nome Sara, fazendo um sorriso gigantesco se formar em seu rosto. Ela retira os dedos de mim, leva até sua boca, chupa cada um deles enquanto me olha fixa.
- a sobremesa estava uma delícia.
Diz, afastando-se de mim. Minha respiração é irregular e meu corpo possui um leve suor.
- aonde você pensa que vai?
Falo, me recompondo aos poucos.
- para o quarto...
- estou logo atrás de você.
- não sei porque, mas amei a ideia de você atrás de mim.
Solto uma gargalhada pela piada de duplo sentido dela.
- você não presta.
Desço da mesa.
- e você muito menos.
Ela diz, indo até as escadas lentamente.
- ah, eu não presto mesmo.
Digo, mordendo o lábio.



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Oi? Kakakaka
Me empolguei na putari4, gente.

• tenho nem o que dizer, só sentir (se é que vcs me entendem).

• Safadeza, safadeza, palavrão, palavrão e mais safadeza. É sobre isso.

Cuidem-se e beijos da autora; 🧡




Universe and U • Capmirez | CalzonaWhere stories live. Discover now