deux ❄︎ seventy-six

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AMÉLIE, Point of view

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AMÉLIE, Point of view.
Los Angeles, Califórnia.

Levava o pincel com a tinta preta para a tela quando ouvi um som mais parecido com algo caindo e em seguida um grito, me fazendo levar um susto e borrar uma das minhas melhores obras

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Levava o pincel com a tinta preta para a tela quando ouvi um som mais parecido com algo caindo e em seguida um grito, me fazendo levar um susto e borrar uma das minhas melhores obras.

Merda.

Me levantei desesperadamente e corri para o quarto do meu pai, pegando um taco de beisebol e indo em passos lentos para a varanda, da onde o som veio com gemidos.

Belo momento para estar sozinha em casa, Amélie.

Meu peito subia e descia rapidamente por culpa do meu coração acelerado e a respiração ofegante. Eu podia sentir a ponta dos meus dedos brancos por tamanha força ao segurar o taco.

Abri a porta de vidro da varanda lentamente para não fazer barulho e vi um garoto alto se contorcer no chão, com dor, mas mesmo assim levantei o taco para ele, ameaçando o bater.

— Q-quem é você?! — minha voz saiu trêmula, fazendo seu olhar vir até mim e arregalar os olhos, ele se arrastou para trás e gemeu baixo, olhando o taco. — O que diabos você está fazendo na minha varanda?! — ameacei bater nele com aquilo, dando passos para frente ao ver que ele estava com medo de mim.

Nem uma mosca tinha medo de mim, mas esse garoto de quase um metro e oitenta tinha, o que era muito estranho para mim.

— C-calma, garota! — ele se apoiou na mesa de vidro que ali havia e se levantou, e eu pude me sentir totalmente fora do controle ao ver que ele com facilidade poderia tirar o taco de mim e fazer o que queria por ser três vezes mais forte que eu. -— Eu cai aqui sem querer.

— Ca-caiu da onde?! Do céu ou a cegonha te trouxe?! — gritei furiosa mesmo sentindo todo o medo e adrenalina percorrerem pelo meu corpo. — Caso você não tenha percebido, aqui é a cobertura e não tem nada acima de nós!

Eu estava tremendo, fazendo o taco balançar de um lado para o outro e eu suspirel, vendo minha situação.

— Quem é você? — perguntei novamente com a voz mais calma.

𝗽𝗮𝗿𝗸𝗼𝘂𝗿.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora