05. A desgraça do ladrãozinho

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Meus dedos movem-se de forma graciosa no volante da minha BMW M8, fazendo-a mover-se velozmente pelas ruas do centro da bela cidade que é Susitan, deslizando no asfalto com uma enorme facilidade e habilidade. A sensação é tão magnífica que é como se eu estivesse literalmente passeando nas nuvens, essas que se encontram vividas no céu, enfeitando-o juntamente a diversos tons de azul, feito a melhor pintura já vista.

Os meus fios demasiadamente sedosos, por sua vez, esvoaçam com o vento que adentra pela janela do motorista, trazendo-me um deleitoso sentimento de paz absoluta, o qual irrompe o meu corpo e abriga-se nas minhas entranhas em um encaixe mais que perfeito.

Impecável, eu diria.

Ainda me arrisco a dizer que ele transcende até mesmo os encaixes corporais que já experimentei em toda a minha vida, apesar de não terem sido tantos assim. Modéstia a parte, foram o bastante para que eu tivesse aproveitado cada dia como se fosse o último.

O meu celular — que por acaso é um dos últimos lançamentos da Apple — está transmitindo I Write Sins Not Tragedies no último volume.  A bela e contagiante letra está escorregando não só dos alto-falantes, como também da minha própria boca, a qual emite um inglês perfeito, embora eu não saiba pronunciar nem mesmo as vogais do alfabeto dessa língua.

É claro que eu não sou tão lento assim e estou ciente de que todo esse cenário está se passando dentro de um dos meus sonhos fantasiosos, e isso se solidifica ainda mais — como se precisasse — no instante em que uma outra voz — conhecida, vale ressaltar — se faz presente dentro do automóvel. Em um tom demasiadamente baixo, arrastado e rente ao meu ouvido.

— Você tem um lindo vocal.

Só há uma única — ênfase no única — pessoa no meu mundo que consiga falar intercalando entre desinteresse, sensualidade e autoridade de uma só vez e sem nem parecer se esforçar para que isso aconteça ou enrolar-se no meio do caminho. Não importa onde, eu sempre saberei reconhecer todas essas, entre aspas, qualidades que compõem a linda figura do meu chefe; Park Jimin.

Oh céus, por que diabos estou sonhando com o poderosinho? E por que caralhos ele está tão perto de mim? O sonho estava tão gostoso, coincidindo tão bem com o que julgo ser o ideal, para quê estragá-lo dessa maneira impiedosa? Custava pensar no meu merecido sossego, antes de me colocar no mesmo espaço que esse homem rabugento?

Sai cachorro véi daqui!

— O-Obrigado.

Sim, eu estou reclamando mentalmente, porém tudo que faço é agradecer e, como se não bastasse tamanha obediência involuntária, ainda utilizo uma tonalidade mansa, igualmente a que uso consigo quando o meu juízo está localizado no lugar correto. Ou seja, trata-se de um evento esporádico.

Minha Vida De Cabeça Para Baixo × jikookOnde as histórias ganham vida. Descobre agora