•cap. 20•

910 56 150
                                    

Após meu cochilo que durou algumas horas acordei de madrugada morrendo de fome

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Após meu cochilo que durou algumas horas
acordei de madrugada morrendo de fome. O que resultou em mim levantando da minha cama extremamente confortável e indo preguiçosamente em direção a cozinha afim de comer alguma coisa.

Chegando no meu destino fui direto ao armário pegar um pacotinho de pipoca para fazer no microondas, assim que foi feito subi para meu quarto novamente, tomei um banho bem rápido e deitei na minha cama mexendo no celular descontraída enquanto comia rapidamente a pipoca.

Nem notei quando cai no sono novamente, mas levando em conta que só de encostar em qualquer lugar eu estou sujeita a dormir, nem me importei muito.

Peguei meu celular na cômoda ao lado, não podendo deixar de fora meu descontentamento ao perceber que esqueci de colocá-lo para carregar na noite passada. Bufei irritada colocando o aparelho para carregar enquanto me levantava da cama e ia até a janela abrir as cortinas, deixando com que o sol iluminasse meu quarto causando de início um leve desconforto por conta da claridade súbita.

Depois de me acostumar um pouco com a claridade abri a porta que dava acesso a varanda do meu quarto, ficando um tempinho parada observando o céu, que por sinal estava lindo assim como essa manhã. Não sei se era o dia que estava lindo ou se eu já havia resolvido meus assuntos pendentes e a confusão que a minha mente se encontrava, mas eu senti uma certa leveza e bem estar pela primeira vez dessas duas últimas semanas que passaram.

Após a conversa que tive com a minha mãe, pude perceber que o amor se iguala a uma droga. Quanto mais você se vicia naquilo e se torna dependente, mais difícil se torna deixar a pessoa ir embora, ainda mais quando a sua mente e coração faz você entender que precisa dela. Não sei quanto ao Kio, mas aquele filho da puta era a minha droga. A droga em que eu ia me anestesiar toda vez que não conseguia dar conta sozinha, a droga que eu vou ter que aprender a viver sem.

É claro que os acontecidos de ontem me afetaram bastante, entretanto eu não pretendo ficar parada no tempo me lamentando por algo que infelizmente acabou. Eu aprendi muito com ele, assim como ele aprendeu comigo, nós dois fomos o suporte, o amor um do outro. Não quero manter só aquela memória ruim dele guardada, até porque nesses últimos quatro meses, ele me deu lembranças que eu jamais quero esquecer.

Apesar do meu orgulho ser imenso eu reconheço todo o bem que ele fez à mim, mas por conta do meu orgulho e ego também, pode até parecer infantil da minha parte querer retribuir o dobro da mesma moeda tudo o que ele me fez passar. Não é porque eu quero manter a parte boa do nosso relacionamento comigo que eu não deixei de sentir rancor e raiva.

Afastei esses pensamentos da minha cabeça decidindo ir fazer uma caminhada. Entrei no meu quarto indo atrás de uma calça de moletom cinza e um top de academia preto, os vestindo logo em seguida. Calcei um tênis e fiz um rabo de cavalo alto com umas mechinhas de cabelo solto na frente. Resolvi não levar meu celular porque ele não tinha carregado praticamente nada.

𝔸𝕔𝕣𝕠𝕤𝕤 𝕥𝕙𝕖 𝕊𝕥𝕣𝕖𝕖𝕥 ✨// 𝒦𝒾𝑜 𝒞𝓎𝓇Where stories live. Discover now