•cap. 16•

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Abri meus olhos lentamente tentando me acostumar com a claridade que se instalava no quarto, não deixando de pensar que hoje infelizmente, teria que me despedir deste lugar e dessa viagem incrível

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Abri meus olhos lentamente tentando me acostumar com a claridade que se instalava no quarto, não deixando de pensar que hoje infelizmente, teria que me despedir deste lugar e dessa viagem incrível.

Notei quando fui me levantar que Kio mantinha um braço envolta da minha cintura. Não pude evitar meu sorriso ao vê-lo dormindo tranquilamente agarrado à mim e com marcas de unhas e chupões que eu havia deixado em seu corpo na noite passada.

Depois de um tempinho dispersa nos meus devaneios decidi levantar e tomar banho, para que assim pudesse começar a organizar as coisas para ir embora. Por mais que fosse um pouco cedo, até pegarmos o carro e irmos ao aeroporto daqui levaria um tempinho. Tirei os braços de Kio de mim, colocando-os na cama cautelosamente para não acordá-lo, deslizando assim pelos lençóis macios da cama colocando meus pés no chão.

Ao me colocar de pé, posso dizer que as minhas tentativas de não acordá-lo foram em vão.

- Ai caralho. - mesmo tendo sussurrado o xingamento, o peso do meu corpo caindo no chão provocou um barulho um tanto quanto alto. O pior disso era que eu não conseguia sentir minhas pernas e para melhorar a situação meu corpo estava totalmente dolorido.

Me pus a tentativa de levantar para pelo menos conseguir sentar na cama novamente, porém cada vez que eu tentava sentia minhas pernas fraquejarem e me levarem para baixo.

- O que você tá fazendo no chão? - ouvi Kio dizer com a voz suave e rouca.

- Eu ia tomar banho, porém não consegui ficar de pé. Minhas pernas estão bambas. - disse e em seguida pude ouvir um riso zombeteiro sair da sua boca. - Aliás a culpa é sua. - murmurei baixinho na esperança dele não ouvir.

- Correção, a culpa é nossa. Afinal eu não fiz sozinho, ou fiz? - ele argumentou.

- Tanto faz. - disse dando os ombros e tentando me levantar de novo falhando miseravelmente.

- Assim você vai machucar, deixa que eu te ajudo. - ele diz levantando da cama caminhando em minha direção.

Levei um pequeno susto quando ele pegou como se fosse um bebê, não podendo evitar de ficar completamente envergonhada.

- Desculpa se te acordei. - disse olhando para o lado oposto de seu rosto para não fazer contato visual.

- Não precisa se preocupar, eu já estava acordado.  - ele diz.

- Ah sim, me desc- ... espera você falou que estava acordado? - virei meu rosto para encara-lo vendo um sorriso de lado crescer em seu rosto enquanto ele acenava um sim com a cabeça. - Não me ajudou porque então?

𝔸𝕔𝕣𝕠𝕤𝕤 𝕥𝕙𝕖 𝕊𝕥𝕣𝕖𝕖𝕥 ✨// 𝒦𝒾𝑜 𝒞𝓎𝓇Where stories live. Discover now