Único.

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Avisos: Contém palavreado de baixíssimo calão; descrição extremamente explícita de atividades sexuais; e por último, mas não menos importante, humor altamente duvidoso.

Obervação: Sigam as pistas.

Capa linda pela @_Gaby_Crazy_!

* * * *

Hyuuga Hinata parou em frente à casa que o endereço indicava, achando-a muito familiar. Tentou não se prender mais aos detalhes a fim de afastar aquela sensação e andou pelo caminho de casquilho até a porta da frente. Ela apertou a campainha com um frio atravessando a barriga e, em questão de segundos, a madeira branca recusou e um homem extremamente bonito apareceu.

Ele tinha cabelos e olhos tão escuros que a hipnotizaram, sua beleza fez com que o coração da mulher acelerasse. Hinata umedeceu os lábios com a língua e finalmente se preparou para dizer:

— Boa tarde....

Ele apenas inclinou a cabeça como cumprimento.

— Entra, tá tudo pronto já. — Poupou cordialidades. Entretanto, no instante seguinte, ele arregalou os olhos e pigarreou. — Quero dizer... Você deve ser a Hinata, né? Pode entrar. — E se afastou para que ela passasse.

A Hyuuga foi sem pensar pelo pior, apenas entrou e observou a decoração simples da casa. Nada de ruim passou pela cabeça dela, como ser sequestrada, ou estuprada — essa parte menos ainda porque, afinal, ela tinha ido parar ali justamente para transar —, ou ter seus órgãos roubados e vendidos no mercado negro.... Bom, nada, nadinha, daquilo sequer foi cogitado em sua mente, na verdade, ela se sentia muito confortável.

— Você quer beber alguma coisa? Sabe, para se soltar ou se sentir mais à vontade — ele perguntou, guiando-a por um corredor sem nada extravagante que lhe chamasse a atenção até chegarem a uma sala.

— Não, estou bem, obrigada — respondeu com simplicidade.

O pequeno cômodo era bem iluminado tanto pela janela que existia do lado oposto à porta, quanto pelos equipamentos de luz e cinegrafia que jaziam em frente a um sofá cinza de três lugares — aparentemente muito confortável. Os holofotes e luminárias estavam virados justamente para o único objeto para acomodar alguém do local, com exceção de uma poltrona logo em frente a ele e atrás dos artigos de iluminação. Parece realmente um teste do sofá, né?, ela pensou enquanto olhava para o perfil do rosto do homem. 

Nada mais compunha a decoração da sala, fazendo-a realmente parecer um pequeno estúdio.

— Ótimo — ele falou e apontou para que Hinata se sentasse no sofá.

Por sua vez, o homem optou pela poltrona, mas, antes de se aconchegar nela, ele arrastou um tripé — que sustentava uma câmera profissional — de forma a enquadrar apenas a mulher. Ao, enfim, sentar-se no estofado vermelho e manter as pernas bem separadas, ele pareceu bem relaxado aos olhos femininos. 

— Bom... — Esfregou uma mão na outra, parecendo ansioso. — Hinata — ele testou como o nome dela saía de seus lábios —, eu sou Sasuke, Uchiha Sasuke. Costumo servis apenas como cinegrafista desses "filmes" — fez aspas com as mãos —, mas meu chefe não pôde vir... Então eu que vou fazer o teste do sofá com você, tudo bem?

— Sim, claro. Não tem problema nenhum.... — E mordeu o lábio inferior com lentidão sem desviar o contato visual.

Para Hinata estava mais do que bem, estava ótimo; inclusive, sentia vontade de rir. Ela se remexeu no sofá ansiosamente, porque sua vontade de sentar naquele homem só aumentava conforme o tempo passava e ambos continuavam longe um do outro. Sasuke tinha uma malícia nos olhos que a deixava sedenta, e sua mandíbula era tão marcada que a fazia querer trilhar um caminho de beijos e mordidas ali.

O CinegrafistaTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon