크리스탈의 첫날

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First Day in Crystal
クリスタル初日
4.


[Alguns dias depois.]

Park Jimin tinha recebido alta e já se encontrava instalado devidamente na casa nova que foi escolhida especialmente para ele. Sentia-se inquieto e queria poder sair para olhar ao redor, no entanto, não sabia se podia fazê-lo. Em um momento de coragem repentina, colocou um casaco e suas botas para poder se aventurar ao lado de fora daquela casa.

Ao sair a brisa gélida chocou-se em seu rosto, o fazendo tremer de frio e sentir falta do aquecedor de sua nova casa, mas isso não o fez desistir. Determinado trancou a porta e correu para o centro, onde estava movimentado tal como no dia em que se mudou.

Ao contrário do que imaginava, a população de Crystal vive muito bem e ainda são cobertos de animação e felicidade. Apesar disso, nos últimos dois dias, as pessoas estão silenciosas e até mesmo lugares comerciais estão fechando suas portas.

Ele percebeu sem precisar que lhe dissessem, que aquilo era uma preparação para a tal reunião para homenagear o príncipe falecido. Quando o rei havia lhe dito sobre uma reunião, ele pensou que fosse apenas para uma determinada quantidade de pessoas, no entanto, o reino inteiro iria participar.

— Fala sério! Por que temos que fazer toda essa comoção por uma criança morta? — ouviu um garoto reclamar ao lado dos amigos, pouco atrás dele.

— Não podemos fazer nada, isso é tradição — respondeu o amigo ao lado esquerdo. — Você já devia estar acostumado.

— Como vou me acostumar? Estou lotado de trabalho para entregar e preciso pagar a universidade, mas como irei fazer isso se meu chefe me manda para casa toda vez? — reclamou mais alto.

Ei, MinHo, fala baixo — pediu o amigo do lado direito.

— Por que? Vossa majestade morta vai se ofender por eu querer viver minha vida?!

Ao dizer aquelas palavras foi como se tudo ao redor ficasse em silêncio. Algumas das pessoas caminhando até mesmo pararam após ouvir o que aquele jovem tolo tinha falado.

O que você disse, seu idiota? — Uma criança apareceu usando um par de galochas rosas e um sobretudo azul bebê, com um cachecol que cobria seus lábios e uma touca que cobre suas orelhas, mesmo assim era possível ver as bochechas vermelhas infladas.

Ah, é o Benjamin novamente… — murmurou uma moça, com uma expressão triste, mesmo que tenha mostrado um sorriso logo depois.

— O que você quer, pirralha?

— Eu sou um garoto! — exclamou e acertou com uma bola de neve no rosto do jovem que antes estava reclamando. — Que merda você está resmungando por aí?

— Benjamin, deixa isso 'pra lá. — Outro menininho apareceu segurando a manga do casaco do amigo.

— Não! — Bateu o pé. — Se você acha isso tão ruim, por que não vai embora? — indagou para o universitário. — Fica aí reclamando e reclamando, mas não passa de um hipócrita quando ainda assim permanece aqui onde tudo isso pertence a "vossa majestade morta". Vá embora! Saia daqui! Crystal não precisa de pessoas mal agradecidas como você!

Flor de Lótus Where stories live. Discover now