CAPÍTULO DEZESETE |BRIGA

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Eu consigo ouvir a voz do meu pai e de Ana na minha cabeça dizendo:

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Eu consigo ouvir a voz do meu pai e de Ana na minha cabeça dizendo:

" você devia canalizar essa energia sua pra algo melhor do que brigas Luke"

Realmente poderia, respondo pra mim mesmo, se não fosse a  parte divertida da situação. Estou no balcão do bar com um copo de Whisky na mão com Viking do meu lado, meu sargento de armas. Seu cabelo ruivo trançado e sua barba comprida, além do seu tamanho e tatuagens relacionadas ao mar não deram outra opção para seu apelido e depois que virou sargento de armas, tivemos certeza que era o apelido certo. Ao lado dele tem mais 5 integrantes, e quando perguntei se eles estavam afim de uma confusão, os sorrisos nos lábios apareceram do mesmo jeito que estão agora enquanto olhamos os Reedks concentrados na mesa de bilhar do bar.

Particularmente eu ficaria satisfeito em quebrar em murro a cara do filho da uma puta do Groove,ele era meu alvo, mas pra minha infelicidade ele não estava aqui. Seu tesoureiro estava, e pra  mandar um recado já me bastaria. Terminei a bebida que estava no meu copo e com um aceno rápido para Viking que junto com os outros já estavam de pé, eu apenas mirei e joguei, e como se fosse um jogo de basquete, o copo estraçalhou lindamente  na cabeça de um Reedk, a confusão estava formada e como uma manada eles vieram na nossa direção  o tesoureiro berrando qualquer merda,e  ele foi termina a frase eu o esmurrei, e consequentemente meus homens foram pra cima deles, e se eu não tivesse ocupado socando a cara do mesmo eu tenho certeza que estava uma briga belíssima de se ver.

Ouvi um barulho de taco se quebrando e me virei pra ver, caralho era apenas o Viking quebrando nas costas de alguém, mas nesses segundos foi o suficiente pra ele me acertar um soco.

-Desgraçado.

O gosto de ferro invadiu minha boca, ao mesmo tempo que ouvimos um barulho de tiro no teto, todos paralisaram e olhamos na direção do bar, era Hudson o dono do lugar, um senhor de idade velho conhecido dos Bastard's mas com uma mira excelente.

- Chega Luke, todos pra fora.  - Sua voz rouca disse amigavelmente.

Olhei para o Reedks na minha frente jogado no chão, com a cara cheia de hematomas e o puxei pelo colete antes de solta-lo.

- Avisa o merda do seu VP que era pra ele ta no seu lugar. - sorri maliciosamente- e que a próxima vez que ele ameaçar ou supor qualquer coisa sobre algum integrante ou familiar do Bastard's, eu não vou ser tão amigável assim.

Me levantei, e enquanto acendia um cigarro acenei pra Hudson, me dirigindo a saída.

- Foi mal Hud. - Viking disse enquanto passávamos por ele.

-Sejam sempre bem vindos para beber rapazes, mas aqui é zona neutra pra resolverem essas suas merdas de clubes.

Cury me esperava na sala de reunião, sua cara tinha um sorriso lateral e um leve sermão de que socar os Reedks não era o solução para sua possível ameaça contra os integrantes ( teoricamente eu não menti pra ele, só não mencionei que a integrante ...

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Cury me esperava na sala de reunião, sua cara tinha um sorriso lateral e um leve sermão de que socar os Reedks não era o solução para sua possível ameaça contra os integrantes ( teoricamente eu não menti pra ele, só não mencionei que a integrante em especifico era a sua filha) mas que devia ter sido divertido, porém tínhamos problemas mais importantes no momento. Assim que saí da sede e fui em direção a minha casa, recebi uma mensagem de GG dizendo que o turno dela tinha acabado mas que Liv tava na sede.
Encontrei minha mãe dormindo no sofá da sala, desliguei a TV e fui direto pro banho, os nós dos meus dedos estavam em carne viva, meu piercing na boca estava inchado,além de cortado e um roxo se formada na lateral do meu rosto onde o soco tinha acertado. Coloquei uma calça e moletom limpos e caminhava em direção a sede quando ouvi um barulho na garagem e vi a luz acessa, Lív estava sentada no chão com o escapamento da Baby nas mãos, ferramentas jogadas no balcão ao lado de uma garrafa termica convidativa.

-Tenho certeza que não preciso de vigilância pra trocar um escapamento Luke.

Sua voz era doce e cansada, seus olhos curiosos continuavam na baby.

- Tô mais interessado no quem tem na garrafa. - encostei na porta.

- Chocolate quente, Curry que fez.

Ela se levantou e em instantes tinha uma xícara com chocolates quente nos lábios enquanto estendia a outra na minha direção, assim que me aproximei e peguei a xícara, seus olhos curiosos foram da minha mão ao meu rosto, ela se reencostou no balcão.

- Nenhuma pergunta? - perguntei enquanto tomava um gole de chocolate.

- Pra que, se eu sei a resposta? - Ela suspirou.

- Vai embora Liv, você sabe que é mais seguro.

- Eu sei, mas não vou. Já tentei ser normal Luke, mas sempre vou ser uma Bastard's.

- Não foi por você, se melhora a situação. - pelo menos era isso que meu cérebro tentava  me convencer.

Ela segurou a risada e sentou em cima da bancada, largou a xícara do lado e me encarou.

- Não sou indefesa Luke, não preciso de babá e principalmente não sou a Ana. Vai ter que aprender lidar comigo, sinceramente não vou te obedecer, não vai me controlar.

Me virei ficando de frente com Liv, seus olhos vieram direto em encontro com os meus.

- Você não precisa de um dono Liv e nem teria como, você é quase um espirito selvagem.

Me aproximei ficando no meio de suas pernas e a puxando pela cintura pra mais perto, seus dedos passaram pelo meu rosto e delicadamente ela mordeu meus lábios, seu cheiro doce de baunilha me invadiu, então tomei sua boca pra mim, Liv tinha gosto de morando, Whisky e chocolate quente, nossas bocas se encaixavam perfeitamente enquanto nossas línguas se disputavam, e quando finalmente paramos apenas pra respirar seus olhos castanhos estavam brilhantes e nebulosos em desejo.

- Foda se essa merda toda Liv, clube, pasado e futuro, desde que eu tenha você e isso.

Ela sorriu, bagunçando meu cabelo e me beijando novamente.

- Puta que paril, se você não fosse a porra da filha do presidente, eu a teria pra mim nessa bancada agora.

Foi tudo que eu disse ofegante pela segunda vez, enquanto Liv tinha as pernas cruzadas na minha cintura e mordia meu pescoço, enquanto ria.

DESTEMIDA  | #BASTARDS MOTOCLUBEWhere stories live. Discover now