Cap. 9

9.7K 882 557
                                    

• Noor Pov

O que dizem sobre envergaduras era real. O membro de Azriel era a prova disso. Eu estava sentando nele freneticamente. A dor depois de um tempo diminuiu e o prazer aumentou.

O tamanho dele a cada sentada encontrava meu meio. Minha intimidade estava sendo totalmente tomada por cada centímetro de Azriel. Sua espessura me levava ao céus. Minhas asas se ergueram como se fossem abrir voo.

Azriel gemia juntamente de mim, sua voz de tesão me deixava louca, eu ainda queria mais. Suas mãos brincavam com meu corpo. Me curvei para beija-lo e deslizei pelo seu ombro chegando em suas asas.

Cuidadosamente a toquei. Azriel começou a rugir mais alto e entendi que aquele era seu ponto fraco, tão sensível. Senti ele se mechendo mais para dentro de mim conforme eu sentava.

Seu toque fazia com que eu fechasse seu membro dentro de mim. Minha umidade escorria pela sua extensão, fazendo com que cada sentada fosse cada vez mais fácil.

Aumentamos a velocidade e Azriel continuava me olhar nos olhos. Ele tocou um ponto em minhas asas que me fez chegar perto do êxtase.

   - Se você continuar eu não vou aguentar. - falei em meio aos meus gemidos. Era difícil falar algo enquanto Azriel fodia comigo.

   - É a intensão coisinha cruel. - ele respondeu com a sua voz carregada de tesão. Acelerei e continuei tocando aquele ponto sensível em suas asas.

Ele fez o mesmo comigo, ele se sentou na cama, deslizou uma mão pelas minhas costas e agarrando meu cabelo enquanto sua outra mão tocava aquele ponto em minha asa. Cheguei mais perto dele, meus seios se esfregavam em seu peito.

Continuei sentando e umidecendo seu membro conforme eu o apertava internamente. Eu estava quase chegando no ápice. As sombras de Azriel se envolveram com as minhas e elas se entrelaçaram. Ambos jogamos nossas cabeças para trás ao mesmo tempo.

Azriel rugiu e senti as montanhas atrás de nós se moverem. Gemi tão alto que pessoas a quilômetros de distância poderiam ter me ouvido. Senti minha intimidade ser preenchida não por Azriel, mas pela sua semente. Abri a boca gemendo e tentando recuperar o ar.

Nossos olhares se encontraram. Eu enxergava o universo ao nosso redor, uma explosão de cores invadiu o quarto, estrelas brilharam em chamas e os olhos de Azriel estavam misteriosos. Percebi que estava chorando de tesão quando Azriel se aproximou e lambeu minhas lágrimas. Sorrimos e respiramos fundo. Joguei minha cabeça contra seu corpo e deitamos na cama.

Nossas respirações ainda estavam em um ritmo acelerado. Azriel lentamente tirou seu membro de dentro de mim e senti escorrer sua semente junto com a minha. A sensação de vazio na minha intimidade me deixou carente. Minhas pernas tremiam e meu coração estava acelerado.

Azriel se ajeitou e deitei minha cabeça em seu peito. Coloquei uma de minhas pernas encima dele. Com uma das suas mãos, ele acariciou minha perna que estava encima dele. Olhei para ele e deslizei meus dedos pelas suas tatuagens Illyrianas, refazendo as com meu toque. Ele me observou e sorriu.

   - Você é corajosa Noor. - ele disse acariciando minhas asas. Arrepiei com seu toque.

   - Corajosa? - perguntei franzindo a testa.

   - Você é primeira fêmea em toda a minha vida que toma atitude de montar em mim por plena espontânea vontade. - ele disse beijando minha testa.

   - E você gostou? - perguntei deslizando a mão pelo seu peito indo até seu membro e o acariciando, senti um tremor vindo de Azriel. Ele sorriu de canto.

   - Gostei de saber que você não é totalmente delicada quanto parece. - ele disse me dando um peleteco em meu nariz, eu ri. - E se continuar me acariciando desse jeito terei que castigar você. - ele disse e eu engoli seco e subi minha mão novamente.

   - Estou cansada, talvez outra hora. - respondi e ele fez um biquinho. Me levantei da cama com dificuldade.

Olhei para baixo e vi que sua semente tinha escorrido entre as minhas pernas, arregalei os olhos quando vi um risco vermelho no meio. Virei para Azriel e vasculhei a cama. Levei a mão a boca quando eu vi uma mancha de sangue no lençol branco.

Azriel se levantou rapidamente preocupado e me analisou. Eu comecei a tremer e a ficar nervosa. Estava envergonhada, aquilo tinha saído de mim.

• Azriel Pov

Noor tremia em minha frente, segurei seu rosto tentando encontrar seus olhos, mas eles focavam na cama. Me virei para a cama e entendi o motivo. Uma mancha de sangue estava nos lençóis. Ela me olhou e eu a olhei, a fêmea estava com a cara vermelha, ela afundou seu rosto em meu peito.

   - Me... me desculpa. - ela disse tremendo. A envolvi em um abraço e acariciei sua nuca.

   - Não tem porque se desculpar, é normal nas primeiras vezes. - respondi tentando conforta-la. Ela levantou o rosto e meu olhou com os olhos arregalados.

   - É normal? - perguntou baixinho e eu franzi a testa. Balancei a cabeça afirmando.

   - Você não sabia? - perguntei e ela levou um dedo a boca, mordendo a unha. Ela negou com a cabeça.

Me dei conta de que ela havia vivido a vida inteira em um buraco, provavelmente nunca haviam explicado como funcionavam as coisas para ela.

   - Quando você faz sexo pela primeira vez, uma pele dentro de você se rompe, o ímen. Algumas fêmeas sangram outras não, vai de cada uma. - expliquei de acordo com o que me lembrava. Ela me olhava atentamente. Passei a mão por trás do cabelo.

   - Não sou a melhor pessoa para explicar essas coisas a você, pois não entendo muito desse assunto. - falei e ela sorriu.

   - Talvez eu deva perguntar a Nestha. - ela respondeu e assinti com a cabeça.

   - Como você lidava com os seus ciclos quando estava presa? - perguntei inocentemente. Ela fechou os olhos com força e respirou.

   - Ele me deixava sangrar simplesmente, o chão ficava uma nojeira. Depois de uma semana ele me entregava um balde e um pano, eu quem tinha que limpar. - ela explicou e meu estômago se revirou. Ela vivia em condições totalmente precárias, mais do que eu imaginava.

   - Você não vai precisar passar por mais nada disso Noor. - falei acariciando suas bochechas. Ela deitou a cabeça em minha mão, ficou na ponta dos pés e me deu um selinho.

   - Você é um anjo das sombras que apareceu para me tirar daquela escuridão Azriel. - ela disse e seus olhos âmbar brilharam. Depositei um beijo caloroso e ofereci um sorriso.

   - Venha, vamos limpar você. - a levantei pela cintura e olhei para a parede da Casa, que pareceu entender.

A banheira começou a encher. Ela abraçou meu pescoço e deitou em meu peito. Seu coração estava calmo assim como a sua respiração. Entrei dentro da banheira com ela sentada no meu colo. Ela se virou de frente para mim e eu olhei para o lado.

Uma esponja macia com óleos e sabonetes aparecerem ao lado da banheira, encima de uma bancada. Noor prendeu seus cabelos longos em um coque para que não molhasse. Seus peitos se ergueram com ela, tive que fazer um enorme esforço para não fode-la na banheira também.

Comecei esfregando seu pescoço, descendo pelos seus seios, depois sua cintura, costas, pernas, cochas, e nos braços. As vezes ela gruinha de dor por conta dos cortes. Apesar de feericos terem o efeito de cura própria mais acelerado do que os humanos, por ela estar fraca, sem alimentos de verdade em seu corpo, o processo poderia ser mais lento.

Ela me olhava atentamente enquanto eu lavava seu corpo. Lavei meu corpo também. Peguei seu pulso delicadamente e olhei para aqueles cortes. Vi seus olhos arregalarem e o cheiro de medo subiu pelo ar.

Levei seus pulsos para perto de minha boca e lambi os cortes, ela mordeu o lábio inferior e fechou os olhos. Continuei lambendo e aos poucos, os cortes foram se fechando, fiz o mesmo com o outro pulso.

Olhei por entre suas cochas e pernas e sorri. Enquanto eu e Noor fazíamos sexo, aproveitei para beijar e lamber seus machucados inferiores, onde agora, não passavam de pele lisa, curados.

................

Autora: O que estão achando?

Com Amor, Azriel Onde as histórias ganham vida. Descobre agora