Destruir um espelho dá azar de sete anos.
Para um Harry de onze anos, isso dá a ele sete anos de Tom Riddle.
𝐓𝐫𝐚𝐝𝐮𝐳𝐢𝐝𝐨 𝐞 𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐝𝐨
[Fic tradusida que não me pertence eu apenas estou traduzido](a historia original pode se encontrada...
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DEPOIS.
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O quarto estava frio. O frio beliscou os dedos dos pés de Harry, que haviam se soltado da pilha de cobertores em que Tom insistia. Talvez Tom tivesse razão, embora Harry nunca admitisse. Se Harry admitisse ser frio, Tom nunca o deixaria esquecer.
Bocejando, Harry esticou os braços e as pernas, colocando os pés para trás no espaço seguro dos cobertores quentes. Seus braços e pernas encontraram o lado frio da cama. Harry fez uma careta e se enrolou automaticamente, dobrando seu corpo sobre si mesmo. Então ele abriu os olhos e olhou para um dos muitos espelhos de seu quarto.
Tom não estava lá.
Lentamente, então, o corpo de Harry ficou dormente, seu coração disparado de ansiedade. Não, ele disse a si mesmo, como havia feito outras vezes em que Tom estava desaparecido por mais tempo do que era confortável. Não, Tom estava apenas em outro lugar.
Ele estava sendo bobo. Ele estava se preocupando demais.
Harry se mexeu contra os lençóis, afundando-se neles. Ele pressionou o rosto no travesseiro e imaginou Tom aparecendo atrás dele e dando beijos na nuca e nos ombros. Imaginou Tom tocando com mãos talentosas para despertá-lo.
Mas-
Harry deu uma sacudida mental. Sua cabeça não estava quieta. Não parecia provável que ele voltasse a dormir e acordasse com Tom, surpreendendo-o com um beijo matinal.
Com uma exalação pesada, Harry agarrou seus cobertores e se sentou, tomando cuidado para manter seus ombros envoltos. Ele não foi corajoso o suficiente para deixar o santuário de sua cama quente. Por toda a sala, as superfícies brilhantes dos espelhos brilharam para ele, cada um deles desprovido da presença de Tom.
Harry amava os espelhos. Para ele, cada superfície reflexiva era uma representação de Tom, outro lugar onde poderia se conectar com quem amava. Para ele, os espelhos sempre significariam Tom.
Houve um período em que Harry ficou envergonhado com a quantidade de espelhos aqui - ou seja, quando Tom o beijou na frente deles. Ou quando Tom passou as mãos sobre seu corpo, como se Harry fosse uma obra-prima a ser reverenciada e exposta. Harry era extremamente tímido com sua própria aparência, com as marcas e cicatrizes de sua infância dispostas como sinais de alerta em sua pele, marcas de maus-tratos e desfiguração.
O senso de exibicionismo de Tom não combinava bem com as inseguranças de Harry. Já era difícil se dividir com Tom. Tom, que era a única pessoa em quem confiava. Mas Harry tentou o seu melhor. Ele fechou os olhos quando a visão cresceu demais. Ele enterrou o rosto no pescoço de Tom e respirou tão alto quanto ousou.
