Capítulo 6

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Conforme o aniversário de dezessete anos de Harry se aproximava, os Dursley ficaram inquietos

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Conforme o aniversário de dezessete anos de Harry se aproximava, os Dursley ficaram inquietos. Sempre que tia Petúnia entrava em uma sala para encontrar Tom lá, parecia que ela queria desmaiar.

Harry não se importou mais. Ele viveu com medo por quase quinze anos de sua vida em sua casa. O que quer que Tom tenha feito para mantê-los na linha, qualquer ferimento que ele infligiu, representou apenas uma fração do abuso que Harry tinha sofrido. As intermináveis ​​tarefas e insultos de sua tia, as surras de seu tio, o bullying de Duda e seus amigos.

A existência de Tom na Rua dos Alfeneiros ficava mais ousada a cada dia, semana e mês que passava. Ele trabalhou incansavelmente para ultrapassar seus limites, determinado como estava a se libertar de sua prisão.

Então, um dia, Tom emergiu inteiramente do espelho.

"É muito cedo," foi a primeira coisa que Tom disse enquanto Harry tropeçava em seus braços.

Harry demorou muito para reprimir sua alegria. Havia umidade acumulando em seus olhos. "O que? O que você quer dizer? Tom, você está livre— "

"Não se passaram sete anos ainda." Tom fez uma pausa, seus braços apertando a cintura de Harry. "Quando você quebrou o espelho do hall de entrada, foi no meio do inverno. Mal é julho. "

Tom estava certo. Claro que ele estava certo. "Talvez seja cedo?"

"Eu posso sentir a atração. Ainda estou conectado. " Tom deu um beijo na testa de Harry, bem sobre a franja bagunçada. "Mas estou grato por ter você em meus braços do mesmo jeito."

Harry escondeu o rosto na lateral do pescoço de Tom. Respirou os aromas estéreis que ele associou ao abraço de Tom. "Eu também."

A mão de Tom percorreu suas costas para cima e para baixo, esfregando círculos lentos. "Por que não descemos e visitamos seus amáveis ​​parentes? Acho que uma ocasião tão importante deve ser compartilhada. "

Harry ergueu a cabeça o suficiente para encarar os olhos vermelhos profundos de Tom. "Os Dursleys?"

"Sim." Tom estava olhando por cima da cabeça de Harry para um dos muitos espelhos na sala. Ele estava sorrindo com suas reflexões, finalmente unidos em um verdadeiro abraço. "Eles não ficarão tão satisfeitos em me ver em uma forma corpórea?"

Harry não respondeu, mas se agarrou a Tom, apertando sua cintura e se aconchegando perto.

"Tenho estado limitado de muitas maneiras até este momento", continuou Tom, "mas agora, acredito que podemos nos divertir de verdade." Ele se inclinou para trás para poder traçar a ponta do dedo indicador na bochecha de Harry. "Eu prometi a você que eles pagariam pelo seu sofrimento, Harry. Eu mantenho minhas promessas. "

"Você fez muito," Harry o assegurou. Ele bateu com o nariz na mandíbula de Tom. "Você fez muito por mim, Tom."

"Vai se sentir bem", Tom sussurrou. "Eu prometo que vai. Você não terá que levantar um dedo, meu amor. Eu farei todo o trabalho. Você só precisa observar e ter prazer em sua miséria. " Ele beijou a bochecha de Harry, então o canto de sua boca. "A entrega da justiça por minhas mãos."

Harry estremeceu, suas mãos se fechando no tecido duro da camisa de Tom enquanto a ansiedade se fechava em seu peito. "As pessoas vão notar, não vão? As pessoas vão ouvi-los. "

"Eu vou tomar cuidado. Ninguém saberá, exceto nós. Não é assim que funciona para eles? " A voz de Tom ficou fria. "Sem marcas em lugares visíveis, nada sério o suficiente para exigir o hospital. Não foi isso que eles fizeram com você? Vou cobrir meus rastros, Harry. Sou muito mais inteligente do que eles. Nada de ruim vai acontecer. Você não confia em mim? "

"OK. Eu confio em você." Harry colocou o rosto de volta no ombro de Tom e respirou fundo.

A mão de Tom enroscou-se no cabelo de Harry, acariciando suavemente. "Perfeito. Vamos descer. "

Harry foi libertado do abraço de Tom. Suas mãos se uniram, seus dedos entrelaçados. Tom conduziu Harry até a porta.

Tudo ia ficar bem.

Brilhando só para você •° TommaryOnde as histórias ganham vida. Descobre agora