Daryl Dixon- Nada mais importa

601 44 28
                                    

Gente, antes de tudo eu gostaria de dizer que esse imagino veio de uma ideia MUITO antiga que eu comecei a escrever na primeira vez que assisti twd (ou seja há muito tempo mesmo ksksks), então como ainda não revisei gostaria de pedir desculpas por alguns erros de antemão.

E dedico esse capítulo a gay_dos_yaoi, muito obrigada pelo pedido amor!

Dito isso, espero que gostem, e caso esse seja o caso, ficaria extremamente feliz em ter seu voto e comentários ❤️

. . .

Acordo com som de vidro se quebrando, e coisas caindo no chão. Meu coração dispara e pego minha arma, pronta para atirar.

Um zumbi tinha conseguido quebrar o vidro da farmácia na qual eu passara a noite para curar meu calcanhar ferido, e agora vários deles estavam entrando.

Merda, merda, merda, sussurrei, e atirei em uns três deles para conseguir passar.

Com minha mochila nas costas e a arma na mão, tentei correr-mancar o mais rápido que pude, até que achei a casa onde eu estava e fui preenchida por alívio.

Estava prestes a subir as escadas e entrar, até ouvir um barulho vindo de dentro. Desco rapidamente e vou até o lado da casa, me escondendo, segurando com firmeza minha arma.

Minha respiração estava ofegante, então tapei a boca para ninguém ouvir, e subi devagar a cabeça até a janela. Não consegui ver nada no início, então me estiquei mais, até ver alguém andando.

Pela estatura, era um homem. Não tive tempo de ver muito, mas ele era alto e musculoso. Merda, estava em desvantagem.

Mas eu tinha achado primeiro aquele lugar, e não seria um filho da puta qualquer que o tomaria de mim.

Pensando assim, deixo minha mochila no chão e vou até a porta armada, preparada para atirar. Respiro fundo e faço contagem regressiva. Quando chego no zero, chuto a porta, que se abre em um estrondo.

  - Parado!- grito.

O homem se assusta e logo vira para mim, apontando uma besta, o que despertou um pouco minha curiosidade.

Nós nos olhamos de forma ameaçadora, prestes a nos matar a qualquer momento. O homem tinha olhos claros e ferozes, mas não consegui identificar a cor porque seu cabelo era longo e cobria parte deles.

  - Essa casa já tem um dono- falo, escolhendo as palavras com cuidado- então peço que se retire, por gentileza.

Ele me olha como se eu tivesse acabado de contar uma piada, mas não ri.

  - E se eu não me retirar?

  - Bom, então teremos um grande problema.

Ele não respondeu, apenas ficou me olhando por um tempo, e senti um arrepio estranho na espinha. Confesso que aquele cara era intimidador pra caralho, mas permaneci rigida, minha arma pronta para estourar seu crânio a qualquer momento.

  - Você não vai atirar em mim- ele diz, e dá um passo a frente.

  - Ah, não?

  - Você não está nem segurando essa coisa direito.

Olho para minhas mãos, mas não havia nenhum problema, eu segurava normalmente. É nesse momento que percebo o quanto eu tinha sido estúpida, porque o homem aproveita a minha distração e parte para cima de mim, segurando meu punho com força e arrancando a arma da minha mão.

Sinto a ferida no pé latejar, e acabo caindo no chão de dor.

  - Merda!- grito.

Ele olha para mim sem entender minha queda, e apontando agora sua besta e a minha arma para mim.

The walking dead - Imagines Onde as histórias ganham vida. Descobre agora