XI

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Alexandro

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Alexandro

Durante todos os anos de minha existencia, eu nunca tinha vivido um grande amor. Nunca achei ou precisei do tal falado amor, nunca senti necessidade, nunca desejei realmente.

Eu mentiria se dissesse que nunca me imaginei com alguem ao meu lado. Porem nunca realmente liguei para isso, não tanto para me desesperar e ficar alucinado em encontrar a minha companheira ou companheiro. Mas, quando meus olhos olharam para ela, eu senti. Senti tudo que me falaram ou se não, até mais.

Quando a vi por aquela vila, andando sozinha, com o sol batendo em seu belíssimo e mais que perfeito rosto, senti minha curiosidade a mais que mil. Não sabia dizer como, mas a segui por mais de um mês, procurando saber pelo menos o nome daquela bela moça. A voz dela era como uma canção suave em meus ouvidos, eu nunca havia visto um anjo, porém, naquela tarde jurei ter visto um com a mais pura beleza. Depois de um mês apenas observando, eu vi como eras tão bela por dentro, como eras por fora.

Ela era o ser mais magnífico que já havia de ter pisado na terra. Ela era preciosa demais para aquele lixo humano que estava prometido a ela. Ele nunca a mereceu, nem o irmão dele. Ninguem a merecia, muito menos eu.

Eu queria ter tido a coragem de ter-lhe parado na rua, ou apenas esbarrado em seu ombro. Eu queria ocupar um lugar em seu tão bondoso coração, oh céus como eu queria. Mas meu lado mais sombrio ou talvez o mais lúcido não me deixava, eu não conseguia ficar perto dela, pelo menos tão perto como gostaria.

Eu fiquei furioso quando descobri o que aconteceu com ela um dia antes de seu casamento, eu queria matar aquele ser insignificante que lhe tirou sua pureza sem seu consentimento. Eu queria tanto o torturar, para depois o matar tão lentamente que ele iria implorar para morrer. Porém eu já sabia o que fazer.

Eu quase não consegui parar quando senti seu suculento sangue, eu queria me matar depois de ter quase matado meu anjo. A sorte que Caius estava lá e me fez parar a tempo.

Eu queria que ela soubesse que eu estaria sempre perto dela, eu queria que ela soubesse que sempre poderia contar comigo. Eu não precisava a transformar, mas dentro de mim eu sentia que precisava ser feito.

Quando se passaram três dias depois da mordida, comecei a ficar preocupado com a demora. Não era normal uma transformação demorar tanto para chegar em seu estágio final.

Eu conseguia ver a beleza aos poucos aumentando ainda mais (se era possível), o sangue parando aos poucos de circurlar, a pele gelada dando lugar a pele quente, o vermelho das bochechas dando lugar a bochechas brancas sem aquele ar saudável. Eu via que aos poucos ela ia se transformando, mesmo também estando preocupado, Caius tentava me acalmar.

Quando ela finalmente acordou e perguntou o que tinha acontecido, e eu tive que lhe explicar, meu coração parado a tantos anos parecia que estava se quebrando aos pedaços ao ver cada reação que seu corpo tinha quando eu lhe contava tudo que tinha acontecido para ela chegar a cama de um desconhecido.

My Love ᴱᵈʷᵃʳᵈ ᶜᵘˡˡᵉⁿWhere stories live. Discover now