Reagindo à você grávida

J-Hope - BTS

Pedido de @jujubinha12238, espero que goste ^^

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•

-- Hope? - chamo por ele, mas parecia que ele não estava em casa. - Ótimo, já posso preparar a surpresa.

Corro empolgada até o quarto, indo pegar todo aquele material que eu havia comprado. Recorta aqui, cola ali, gruda com fita, pinta com lápis, caneta, brilho... pronto, acho que já tá pronto. Agora, se me derem licença, vou ao banheiro.

Guardei as coisas que usei, joguei fora os restos de papel picado, e então, esperei ele chegar da empresa.
Quando ele abre a porta da sala, meu coração dispara, então vou correndo até lá.

-- Oi princesa - sorri rindo, enquanto eu o encho de beijos. - Calma, que saudade.

-- Muita saudade. - sorrio junto. - Como foi hoje na empresa?

-- Ah, o mesmo trabalho de sempre, você conhece minha rotina. - me abraça. - E você, como foi passar mais um dia sem mim? Sentiu minha falta?

-- Por que será que eu vim te abraçar? - arranco uma pequena risada dele, e um beijinho. - Eu tenho uma surpresa pra você.

-- Surpresa? O que você aprontou, mocinha?

-- Vem comigo. - animada, o puxo até o topo da escada. - Ah, feche os olhos.

-- Mas...

-- Confie em mim.

-- Yah! Tá bom. - fecha os olhos sorrindo.

O guio até nosso quarto, e por um simples acidente, ele tropeçou e caiu em cima de mim.

-- Amor, você tá bem? - pergunta se levantando, ainda de olhos fechados.

-- Tô sim. - me levanto. - Tudo bem, fique aqui, vou pegar uma coisa.

Ele fica na porta do quarto. Eu vou até uma gaveta, pego uma caixinha pequena e entrego a ele.

-- Que suspense. - fala. - Já posso abrir?

-- Sim, pode abrir.

Assim que ele abre os olhos, encara a caixa sorrindo. Ele a abre, e quando vê que são um par de sapatinhos de bebê, me olha incrédulo.

-- S/n, por que você... - para de falar, assim que vê o cartaz. - "Me espere ansioso, papai, estou chegando." - após ler isso, ele se emociona. - S/n, vamos ter um bebê?

-- Sim. - pego sua mão e a coloco em minha barriga. - E adivinha só, vai ser uma menina.

-- Uma menina? - sorri já deixando as lágrimas caírem. - Vamos ter uma menina! Ah, nem acredito, vamos ser pais. Vou ser papai!

Deu pra ver de longe que ele estava feliz. Ah, mas a felicidade durou pouco, pois eu acabei perdendo nossa filha. Foi muito difícil, mas aceitamos a realidade novamente. E, pra cobrir essa tristeza toda, bom, tentamos de novo, e de novo, e de novo. Até eu descobrir que não posso ter filhos. Foi como um tijolo atingir minha cabeça com tudo, como um tiro no meu coração.

Eu nunca vou ser mãe, anota aí.

Alguns meses se passaram, e eu vi meu marido se arrumando.

-- Amor, se arrume também. - fala sorrindo.

-- Por que? Vamos ter visitas?

-- Não, nós vamos sair. - me olha. - Eu sei que não é fácil aceitar a realidade, mas precisamos seguir em frente. - pega minhas mãos. - Não podemos cuidar de um filho nosso, mas.. e se adotarmos uma criança?

-- Adotar? - fico pensativa. - Oh, nós vamos a um orfanato?

-- Sim, mas se não quiser, não precisamos ir.

Pensei mais um pouco, e logo decidi.

-- Vou me arrumar, não demoro.

Me arrumo rapidinho. Saímos de casa no carro dele, indo até um orfanato meio longe de casa. Lá tinham tantas crianças lindas, e fiquei meio triste em ver tantas crianças sem pais. Deve ser difícil.

-- Com licença? Senhorita Seo - ele chama por uma mulher. - Olá, sou Jung Hoseok, conversamos por telefone hoje de manhã.

-- Sim, claro. O senhor e sua esposa gostariam de adotar uma criança, certo?

-- Sim. - falei, e ele logo sorriu.

-- Me acompanhem, por favor.

No meio do caminho, vejo uma menina que parecia ter quatro anos se aproximar de mim.

-- Tia, pode amarrar meu sapato, por favor? - ahh, vou morrer de fofura.

-- Claro, fofinha. - a pego no colo e a sento em um banco do lado de fora, logo amarro o cadarço do sapatinho dela. - Você é muito bonita, sabia?

-- Brigada. - ela fica tímida.

-- Qual o seu nome? - pergunto.

-- Meu nome é Jiho, eu tenho quatro anos. - mostra três dedinhos.

-- S/n? - Hoseok me chama. - Não vem?

-- Já vou. Eu já volto, tá bom? Vai lá brincar com as outras crianças.

-- Tá bom.

Eu amei aquela menina. Falei sobre ela com Hoseok, e acho que ele me entendeu. Falamos com a diretora, e com alguns processos, a adoção já estava feita.

Chegamos em casa, abri a porta do carro e a peguei no colo.

-- Será que você vai gostar da casa nova? - pergunto a ela sorrindo.

-- Parece um castelo. - Jiho fala alto.

-- A casa é grande mesmo. - Hoseok fala. - Vamos entrar?

Entramos, e.. onde iria ser o quartinho do bebê de quando eu ainda estava grávida, agora será o quarto dela. É um pouco pequeno, mas é espaçoso o suficiente pra uma criança.

-- Tia, eu vou morar com você agora? - pergunta, eu me abaixo pra responder.

-- Vai sim, meu bem. E, não me chame de tia, pode me chamar de mãe. - sorrio.

-- Você é minha mamãe?

-- Sim, agora sim.

-- E eu o papai. - Hoseok aparece, se abaixando também. - Vamos ser uma família feliz, certo?

-- Sim, vamos. - ela sorri.

-- Abraço em família? - ele abre os braços, ela o abraça apertado, e eu também.

Agora eu estou feliz. Não tive um filho vindo de mim, mas vou poder cuidar de uma criança, isso que eu queria. Vou ser mãe adotiva, mas ainda conta.

○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○●○

Ficou bom?

Desculpe o grande atraso, eu realmente não tô pensando direito pra escrever ㅠㅠ