Kino - Pentagon

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Pedido de @jujubinha12238, espero que goste

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Depois de algumas tentativas, conseguimos. Porém, alguns meses depois, eu sofri um aborto espontâneo. Fomos ao hospital, e o médico disse que era quase impossível eu gerar uma criança. Isso me detonou.

-- S/n? - chega no nosso quarto, me vendo jogada na cama, ainda derramando algumas lágrimas. - Não precisa ficar assim, sei que tem alguma solução pra isso.

-- O que? - me sento, o encarando. - O que dá pra fazer? Você ouviu o médico, eu não posso ter filhos, é impossível eu gerar um filho.

-- Não - se senta ao meu lado. - O médico disse que é quase impossível. Depois que você saiu da sala, tive uma conversa rápida com ele, e disse que existe 5% de possibilidade de você engravidar. Você pode passar por um tratamento...

-- Hyunggu - chamo sua atenção, que para de falar. - Você acha mesmo que, através desses 5%, eu posso te dar um filho?

-- Não precisa fazer esse tratamento se não quiser. Nem precisamos fazer um filho, nós podemos adotar uma criança. - me entrega um sorriso. - O que você acha?

-- Amor - limpo minhas lágrimas. - Se eu fizer esse tal tratamento, acha que podemos conseguir?

-- Não sei, mas espero que sim, afinal, sei que você quer me dar um filho, você diz isso desde que namorávamos, lembra?

-- Lembro. - rio fraco. - Então, vou pelo menos tentar. Se não der certo, nós podemos adotar uma criança.

Fiz o tratamento, que demorou um bom tempo. Será que vai dar certo? Eu realmente quero muito dar um filho a ele, mas.. se não der certo? Bem, isso é o que vamos descobrir agora. Após dois meses que tentamos outra vez, comprei o teste, agora só precisamos ver o resultado.

-- Então, já saiu o resultado? - pergunta nervoso, andando de um lado pro outro.

-- Calma aí, vou ver agora. - assim que falo isso, vejo o resultado do teste. Olho pra ele, que me olha sem entender. - Amor...

-- O que? - vem até mim e olha o resultado. - Não acredito. - sorri. - Conseguimos mesmo.

-- Mas, e se acontecer algo de ruim de novo? E se eu perder o bebê como da outra vez? Eu não quero passar por aquilo de novo.

-- Ei, calma - me abraça. - Vai ficar tudo bem, você não vai perder o bebê.

-- Como tem tanta certeza? Lembra? Mesmo depois do tratamento, eu ainda tenho riscos de sofrer um aborto espontâneo. E se... - me interrompe com um beijo.
-- Chega de tanto "e se", por favor. Pense positivo. - segura meu rosto com as duas mãos. - Dessa vez, nosso filho ou filha vai nascer, saudável, sem problema algum. Confia em mim, vai dar tudo certo.

-- Tomara que sim. - volto a o abraçar.

Fico feliz que realmente deu tudo certo. Depois que recebi aquela notícia, fiquei chateada, e pensei que ficaria assim pro resto da vida. Mas, agora que nossa filha nasceu, minha felicidade não me abandona tão cedo. Ela é tão linda, tão fofa, preciosa demais na minha vida, e tenho certeza que na vida dele também.

Nesse momento, acabo de acordar, pois essa menina dá muito trabalho apesar de ter apenas algumas semanas de vida. Olhei pro lado e não a vi ali, me levantei rapidamente, procurando por minha filha. Quando chego na sala, vejo ela deitada no sofá, acordada, com a chupeta na boca, e bem quietinha. Ele cantava pra ela, enquanto tocava violão. Achei lindo.

-- Essa não é uma das melhores músicas do papai, mas espero que você goste quando crescer e ficar mocinha - larga o violão e a pega no colo. - Mas, se você gostar ou não da música, não vai mudar o meu amor por você, tá bom? - a beija delicadamente na cabeça.

Me aproximo e me sento ao seu lado no sofá.

-- Isso foi lindo. - sorrio.

-- Você está aí há muito tempo? - sorri meio sem graça.

-- Sim, eu vi e ouvi tudinho. - o abraço de lado. - Quer saber? Você é um papai muito melhor do que eu pensava. Eu me orgulho disso. - beijo seu rosto.

-- Eu que me orgulho, eu tenho a melhor esposa do mundo, uma filha maravilhosa, enfim a família perfeita.

-- Por isso eu te amo.

Eu ia elogiar, dizendo que ela estava muito quietinha, mas aí ela começou a se remexer nos braços dele, resmungando alguma coisa. Até ela começar a chorar.

-- Será que tá cocô? - verifica. - Não. Por que tá chorando? - faz um biquinho.

-- Ela deve estar com fome. Dá ela aqui. - a pego no colo, me preparando pra dar de mamar a ela. - Viu? Ficou quieta de novo.

-- Coisas de mãe, nunca vou entender. - sorri. - Sabe exatamente o que quer e do que precisa.

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Espero que tenha gostado ^^

Reagindo à você grávidaWhere stories live. Discover now