[SEM REVISÃO]
Obs: Para maiores de 18+.
Ele estava fazendo um favor para o melhor amigo, afinal, ele amava estar entre as nuvens e voar sob as águas do mediterrâneo era como andar de bicicleta para o duque da aviação, já havia feito aquele trajeto t...
Meninas, vim aqui perguntar se vocês ainda odeiam o Raul depois do fim da história. Vocês o odeiam?
Quero esclarecer os três pontos de vista. A Maria Luíza era uma menina de vinte e um anos, cheia de vida e focada em convencer os pais a aceitarem a profissão de artista plástica. Ela curtia a vida, não se apegava e não tinha preocupações até entrar naquele avião e cair na ilha. Devemos lembrar que ela não tinha nenhum vínculo afetuoso com a Stella e nenhum nível de intimidade, elas se viram algumas vezes, mas era cada uma no seu quadrado.
O RAUL era noivo da Stella quando ele e a Malu caíram na ilha, mas no prólogo e lá nos primeiros capítulos eu já deixo claro que a relação dos dois é meramente por comodidade e não por amor, eles eram parceiros e não dois pombinhos apaixonados.
Ah, traição é algo horrível! Eu, concordo.
O ponto é que existiam duas pessoas isoladas no meio do nada, carentes, cheios de medos internos e ambos tinham acabado de enterrar uma pessoa que mal conheciam, mas devia ter a própria família. Porém, ainda assim, eu trabalhei na relação entre eles e fiz com que a confiança, cumplicidade e instinto de proteção surgisse entre ambos. O Raul lembra da Stella em vários momentos e se sente mal, só que chega um momento que eles acham que nunca serão encontrados. Isso, justifica trair alguém? Provável que não.
Só que quem o Raul estava traindo aquela altura do campeonato? A Stella estava segura em casa, aquela era a nova realidade dele e por mais que ele tentasse resistir a atração que sentia pela Malu, ficava difícil quando ela era a única pessoa próxima.
Estou passando o pano pro casal principal? Talvez, porque eu admiro a força de um cara que enterra duas pessoas, resiste o máximo possível da tentação e é capaz de abrir mão do próprio amor pelo filho, porque não existe amor mais forte do que o paterno e materno. Ele pediu desculpa a Stella, demonstrou em vários momentos que não a queria magoar, mas não dá pra voltar atrás.
Eu passo o pano pra ele, porque ele não sabia o que estava acontecendo fora da sua realidade. Vocês precisam levar tudo em consideração.
• Existia uma ilha. • Duas pessoas mortas. • Uma mulher. • Existia a atração. • Um psicológico fodido. • Um sentimento forte de proteção e admiração.
O relacionamento deles foi conturbado, o próprio Raul ficou várias vezes entre a cruz e a espada e tentei ser o mais plausível possível com os sentimentos dos personagens.
Teve história. Teve contexto. Teve paixão. Teve amor. Teve perdão.
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Venha conferir a história da Ananda, ela é residente de uma ilha próxima do Brasil e fala nosso idioma, mas nunca deixou o pequeno território. Após perder o irmão mais velho, pega pra si a responsabilidade de cuidar da mãe depressiva, porém, a chegada de Pedro, o principezinho da ilha e herdeiro de um império vai complicar sua jornada, principalmente porque ele quer entrar em sua vida de qualquer maneira e diz ter um vínculo forte com seu irmão morto.
Esse é o terceiro livro da série desejo, os outros dois estão disponíveis e completos aqui.
