[SEM REVISÃO]
Obs: Para maiores de 18+.
Ele estava fazendo um favor para o melhor amigo, afinal, ele amava estar entre as nuvens e voar sob as águas do mediterrâneo era como andar de bicicleta para o duque da aviação, já havia feito aquele trajeto t...
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Nunca fui fã de joguinhos, sejam eles de tabuleiro ou não, sempre preferi a clareza da verdade. Ok, eu também nunca fui um bom jogador e nem uma temporada em Las Vegas conseguiu mudar esse fato, mas isso não é um problema para mim. O mundo dos jogos nunca conseguiu me despertar qualquer ânimo, no entanto, acabei de fazer uma análise das minhas ações e cheguei a conclusão de que a vida é o maior jogo de todos, um completamente imprevisível e instável, mas que não se pode evitar.
Assim, posso afirmar que estou duplamente fodido e sem escapatória, não adianta tentar me enganar e fugir dos meus sentimentos. Eles não vão desaparecer, o jogo apenas vai ganhar mais jogadores e ficarei para trás se não agir.
—Pare de olhar para esse troço e me dê atenção. –Batendo com a palma da mão na mesa, Alberto Rabello, meu pai, me faz acordar para realidade e sair da prisão que minha mente se tornou. Largo o celular de lado e faço o que pede. —Perdão, o que o senhor dizia? —Assume sua postura de CEO enquanto me analisa, arqueando sua sobrancelha e reviro os olhos, entendendo a sugestão do seu olhar. —O quê?
—Nada. —Diz, dando de ombros e fingindo falsa inocência.
No entanto, o conheço e sei que está mentindo.
—Pai.
—Não é da minha conta, sua mãe me disse para não me meter no seu triângulo amoroso. —Tusso, me engasgando com a minha saliva.
—O quê... Do que está falando? -—Consigo juntar as palavras e perguntar, pegando uma de suas garrafinhas de água sem gás e virando em um só gole.
Ficou quente de repente.
- Urgh! Isso é ruim . -—Declaro, descartando a garrafa seca no lixo.
– Eu? Não falei nada, sua mãe me disse pra não falar, então não falei.
- Pai .
Ele suspira, se levanta e tenta disfarçar ajeitando a gravata, mas não vou permitir que escape. Por isso, o Pressiono com o olhar.
—Você está perdido, não sei o que viveu naquela ilha com a menina, mas sei que está balançado e confuso. — Não nego, mas também não confirmo.
