Phantom ( Med & PD )

Capítulo dezenove

Sentimentos são complicados, as vezes você quer simplesmente deixar de sentir, e era isso que Eve queria. No início ela odiava Rhodes, o culpava pela morte de sua irmã, depois se tornaram amigos e por fim ele passou a nutrir outro sentimento por ela. Eve estava com Will, além disso Connor era o ex de Ava, seria um amor totalmente impossível.

Ela se sentia num dilema, tinha sido horrível terminar com Will, ela sabia que tinha sido o melhor. A questão é que eles ainda tinham uma ligação, um bebê que crescia em seu ventre, era difícil de suportar tantos sentimentos confusos. Will amava Hanna, e ela não sabia mais o que sentia, muito menos se um dia amaria e seria amada de verdade.

— Esse bebê vai nascer a qualquer momento.

Rhodes e Eve estavam bem próximos, ele até tinha ido com ela comprar os móveis para o quarto do bebê. Connor tinha crescido tanto, estava andando e agora se parecia ainda mais com o pai.

— A médica disse que até o fim do mês — ela sorri — Esse bebê está enorme, quase não consigo dormir.

— Deve ser horrível encontrar uma posição confortável.

— Sim, mas tudo vai ter valido apena, quando o ter em meus braços.

— Você ficou ainda mais linda, agora na gravidez — ele toca levemente o rosto da Bekker.

— Eu não penso o mesmo — ela ri.

— Pois eu penso que sim — ele aproxima o rosto do dela.

— Já está quase na hora, de buscar o Connor na creche.

— Ainda falta um tempo — ele puxa o rosto dela com delicadeza e sela seus lábios no de Eve.

Eve se sente um tanto estranha, estava realmente gostando de ser beijada por ele. Ela tinha medo, medo de está vivendo algo ruim, afinal ele era o ex de sua irmã. Ava tinha matado o pai de Rhodes, e ela era a exata cópia dela, da mulher que tinha sido obsessiva ao extremo com ele.

— Connor...eu não sei se isso é certo. O fantasma da Ava sempre vai está entre nós.

— Só se permitimos, e eu não pretendo permitir.

— Connor...

— Eve, não se afaste de mim, por favor.

— Connor, me escuta — ela súplica.

— Eu não vou te comparar a Ava, eu sei que você não é ela.

— Connor — ela grita — a bolsa estourou.

— Droga, o que eu faço? É melhor te levar ao hospital, estamos bem perto do med.

— Liga para a babá, pede para ela buscar o Connor na creche.

Connor a ajuda a seguir até o carro, ele abre a porta do carona e Eve se acomoda no banco. Logo ele da a volta e se senta no banco do motorista, Rhodes da a partida e segue dirigindo até o med. As contrações eram terríveis, Eve tentava não gritar por conta da dor, algo que era quase impossível. Seu bebê estava querendo nascer, seu medo era que ele acabasse nascendo no carro. Ela queria avisar Will, mas não tinha forças para digitar, estava sentindo a visão embaçar, algo estava errado.