Capítulo três

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— Essa é a Eve, ela foi transferida para cá e vai trabalhar conosco durante alguns meses. Sei que devem está confusos pela semelhança, mas ela é irmã gêmea de Ava Bekker — diz Voight.

— Ata, achei que estava ficando louco — diz Jay.

— Eu não sabia que a doutora Bekker tinha uma irmã gêmea.

— Ninguém sabia — diz Eve.

— Hoje ela só veio para as burocracias do emprego, mas a partir de amanhã vai trabalhar conosco.

Eve segue até a sala de Hank e os demais começam a comentar sobre ela. Não era muito comum a cópia exata de uma pessoa que tinha morrido surgir assim do nada. Ninguém sabia da existência de Eve e isso os surpreendeu, era como ver um fantasma.

...

— Como ele está? — ela pega o bebê no colo.

— Com muita febre — diz Glória.

— Ultimamente ele tem ficado doente com frequência. Ele deve está sentindo falta da Ava e por isso a imunidade está tão baixa.

— Acha melhor levarmos ele ao med?

— Acho sim. Pode pegar aquela bolsa? Você pode ir para casa, eu vou levar ele.

Eve toma um táxi até o med. Se preocupava muito com o bebê que já tinha passado por muita coisa mesmo sendo tão novo. Ao chegar ela corre até a recepção com o pequeno chorando, ele ardia em febre e parecia nada bem.

— Natalie, esse bebê precisa ser atendido — a morena se aproxima e se assusta ao ver Eve.

— É uma longa história — diz a Bekker.

— Eu vou levar ele e o examinar — ela o pega nos braços e segue até o local para começar a examinar a criança.

— Eu me chamo Eve — diz quando ela começa a examinar o bebê.

— Presumo que seja irmã da Ava.

— Irmã gêmea — alisa os braços um tanto nervosa — Como ele está?

— Parece está com uma infecção em um dos ouvidos, mas não aparenta ser muito grave. Ele tem alguma deficiência auditiva? Parece que não atender aos meus estímulos.

— Ele nasceu surdo, mas logo vai colocar os aparelhos.

— Está certo — ela começa a anotar algumas coisas — Você é mãe dele?

— Na realidade não, apesar de ter a guarda desde que ele nasceu.

— Qual o nome do bebê?

— Eu chamo ele tanto de bebê para evitar chamar pelo nome.

— Mas precisa me dizer, mesmo que não goste.

— Connor Bekker, foi a Ava que escolheu esse nome nada agradável.

— Connor? E por qual motivo ela escolheu o nome?

— Ela é a mãe, eu não podia impedir.

— Ava estava grávida quando foi embora?

— Estava com apenas cinco semanas de gestação. O bebê nasceu prematuro, a saúde mental dela estava um caos e isso prejudicou a gravidez.

— Espera...esse bebê é do doutor Rhodes?

— Ela nunca me contou, mas pelo nome eu presumo que seja.

— E ele sabe disso?

— Eu nunca vou contar. Ele desprezou a minha irmã e por isso ela ficou daquele jeito.

— Ele não teve culpa, ela era completamente obcecada por ele e fez coisas que a prejudicaram muito.

— Claro, a culpa é toda dela. Qualquer cego notaria que ela precisava de ajuda, aqui não tem nenhum psiquiatra? Eu não atuo na área faz um tempo, mas logo notei que ela precisava urgentemente de um tratamento.

— Eu sinto muito, se tivesse notado teria ajudado.

— Mas ninguém notou, para todos ela era a vadia obcecada que dormiu com o pai do Rhodes. Se puder terminar logo, eu quero ir embora daqui.


O que estão achando da fic? Como será que o doutor Rhodes vai reagir quando souber do bebê? Não se esqueçam da estrelinha marota.

Phantom ( Med & PD ) Where stories live. Discover now