Phantom ( Med & PD )

Capítulo dezesseis

— Jay — diz Will ao ver o irmão — O que faz aqui?

— Estamos procurando um suspeito, ele veio para esses lados, mas não sabemos ao certo se está ferido ou não.

— E como ele é? — indaga o ruivo.

— Ele deve ter por volta de um metro e setenta, caucasiano, por volta  dos quarenta anos e tem cabelo castanho escuro. Ele usava um casaco azul e calças jeans.

— Eu acho que eu vi alguém assim, eu estava entrando no hospital, ele trombou em mim e parecia nervoso.

— Então ele está por perto — Jay caminha até a entrada do med.

Eve estava chegando no trabalho, tinha levado Connor para a creche junto de Rhodes. Nos últimos dias estava se sentindo um pouco cansada, talvez fosse a nova rotina com novos horários. A loira escuta o celular tocar e o procura dentro da bolsa, ela sente alguém lhe agarrar pela cintura e tapar sua boca.

— Quietinha, nós dois vamos entrar juntos e você vai colaborar — ele tinha uma lâmina rente as costas de Eve.

— Está bem, só não me machuque.

— Então anda bem próximo de mim, se tentar correr saiba que também tenho uma arma.

Eles entram no med, Eve estava muito nervosa, mas sabia com situações como aquela. Era só questão de oportunidade para desarmar o homem e finalmente se livrar da ameaça dele. Will olha para os dois, o ruivo parece pensativo e logo se retira.

— Eu quero que cuide do meu ferimento.

— Isso é loucura, você não pode continuar com isso — eles entram numa sala.

— Será que vou ter que te mostrar o que sou capaz de fazer? — ele se aproxima, mas ela joga álcool no rosto dele.

— Sua vagabunda — ele lhe desfere um tapa e logo leva as mãos aos olhos — Você vai me deixar cego.

— Socorro — ela grita e segue até a porta, tinha batido as costas contra um móvel com o impacto do tapa.

— Eve — Jay entra na sala — Deixa que eu cuido dele.

— Eve, está tudo bem? — indaga Will.

— Eu não sei — ele se sente uma vertigem — Eu estou me sentindo um pouca tonta.

— É melhor você ser examinada — ele a segura antes que ela caia — E ainda está com o rosto machucado.

— Não é nada demais — ela desmaia.

— Eve, tem algo errado — ele a pega nos braços.

— Está tudo bem? — indaga Natalie.

— Não, mas você pode examinar a Eve?

— Claro, mas o que aconteceu? — ele a deita num leito.

— Um cara a fez refém e ela reagiu. Ele estava ferido e queria que ela cuidasse do ferimento.

— Ele a agrediu — ela nota o avermelhado no rosto e o resquício de sangue no canto da boca — Se você puder me deixar sozinha para examinar a Eve.

— É claro, assim que terminar me chame,  por favor.

— Não se preocupe — ele se retira.

— Ele realmente se importa muito com você — ela anota algo no tablete — Nada indica que o desmaio tenha sido pela agressão, acho melhor pedir alguns exames.

— Ahhh — exclama a Bekker ao despertar com uma expressão de dor.

— Aonde dói? — ela nota que a loira levava a mão ao ventre — Um sangramento, mas isso indica que...