— Desculpa a demora, como está o Connor?
— O procedimento já começou, se tudo der certo ele vai ouvir pela primeira vez.
— Nossa, isso tudo é tão novo para mim. Eu nem sequer acompanhei todo o processo até aqui.
— O Connor ainda é um bebê, você ainda tem muito para acompanhar da vida do seu filho.
— Você tem razão, ao menos ainda posso o acompanhar nesse momento, ele vai ouvir minha voz pela primeira vez.
— Sim, e mesmo que nunca escute a mãe falar, ele vai sobre ela através de mim.
— Responsáveis por Connor Bekker?
— Somos nós — Connor acena para a enfermeira.
— A cirurgia foi um sucesso, o aparelho já foi colocado internamente e o externo será colocado com a presença dos dois.
— Vamos? — ela diz animada.
— O pequeno Connor se comportou muito bem, só precisamos esperar mais um pouco e logo o traremos para está sala.
— Vamos esperar — Eve se senta.
— Eve, eu gostaria de cuidar do Connor durante a recuperação.
— Mas a recuperação vai ser rápida, por que isso agora?
— Eu já perdi muito tempo longe do meu filho.
— E você acha que está sendo fácil para mim? Eu sou a mãe dele, fui mais mãe que a própria Ava.
— Eu não quero te separar do meu filho, mas também não quero perder mais tempo longe dele. Acha que está sendo fácil para mim também? Eu olho para você e vejo a Ava, até a voz é a mesma.
— E o que quer que eu faça? Mude de aparência? Eu sou irmã gêmea dela, somos idênticas, isso nunca vai mudar.
— Você tem razão, me desculpa — ele respira fundo — É que isso tudo está me deixando confuso.
— Eu não entendo o motivo disso tudo, eu não tenho culpa de nada.
— O problema é que apesar da sua aparência ser a da Ava, eu sei que não é ela, mas a sua personalidade é totalmente diferente. Só que algo em mim fica em alerta, eu não consigo explicar.
— Eu não estou entendendo, estamos convivendo por conta do Connor, eu percebi que você sempre me trata de uma forma estranha.
— Nem eu me entendo, acho que está tudo confuso aqui.
— Quer um atendimento psiquiátrico?
— Não — ele ri — Não cheguei nesse extremo.
— O que você tem então?
— Você vai querer me internar se eu falar.
— Acho que não vou conseguir conviver com você desse jeito, sabe nem o que sente.
— Desculpa por isso — ela abre os lábios levemente na tentativa de dizer algo.
Mas os lábios do moreno indo de encontro aos dela, a faz paralisar.— Connor — ela se afasta — Isso é doentio, e eu já estou saindo com o Will.
— Eu...me desculpa, mas nem eu sei explicar.
— Com licença, trouxemos o Connor — a enfermeira entra com o bebê nos braços.
— É melhor focarmos no meu filho — ela da ênfase no "meu".
— Vamos colocar o aparelho, esse modelo é mais avançado e o procedimento bem mais simples e com uma recuperação, melhor que antes.
— Não vejo a hora do meu filho escutar a minha voz.
— Eu vou ligar os dois aparelhos, aí vocês podem falar calmamente para não assustar o bebê.
— Então o bebê mais lindo desse mundo pode me ouvir? — Connor a olha por alguns segundos e logo depois sorri, ele estava escutando pela primeira vez.
— Oi garotão, aqui é o papai — o pequeno estava achando tudo muito interessante, era um mundo novo, agora com sons.
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Phantom ( Med & PD )
FanfictionApós ser rejeitada por Rhodes, Ava resolve que o melhor seria se isolar na casa de sua irmã, Eve. Um ano se passa e Eve surge em Chicago com a notícia de que faziam dois meses que Ava tinha sumido, e também com um pequeno de olhos castanhos brilha...