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- Papai, podemos ver a nossa casa?_ pede Melinda. 

- Sim. _ reparo que ela e o Mateo se encaram por alguns segundos. 

- O que vocês estão aprontando? _ pergunto. 

- Quando descobrimos o que aconteceu com a nossa casa, quem sabe contamos. _ diz Ethan. 

- Vamos logo abrir o jogo. _sussurrou Franciny. 

- Melhor. 

- Filhos, vamos entrar pegar apenas o necessário vamos ficar na mansão até nossa casa ficar pronta. 

- Ok mamãe. 

Reviramos a casa toda, o objetivo do Tom era exclusivamente a mim e a minha família. Qualquer coisa que ele poderia levar em relação a máfia, o filho da puta deixou para trás. Remarquei a minha reunião para amanhã de manhã, estou com muita dor no corpo e sem contar que a minha mulher não deixou-me ir, mas essa parte ninguém precisa saber. 

- Eles estão aprontando alguma coisa. _ diz entrando no escritório. 

- Eu sei, eles são nosso filhos. _ respondo sem desviar os olhos no notebook. 

- Vamos descobrir. _ pede. 

- É só perguntar a eles. _ sugiro essa opção. 

- Eles são nosso filhos, jamais irão responder. _ ela suspira. 

- Podemos continuar sendo pais normais..

- Somos mafiosos, o que tem de normal nisso?_ questiona. 

- Ao meu ver, isso é muito normal. _respondo. 

- Benito Fio.._ desvio meu olhar da tela para ela. 

- Nem ouse. _ rosno. 

- Qual é o problema com a sua mãe?_ me questiona. 

- Onde eles estão?_ pergunto querendo mudar de assunto. 

- Você não respondeu a minha pergunta. 

- É nem você a minha.

- Ok. Eles estão lá em cima. 

- Eu apenas não gosto dela. _ bloqueio meu notebook. 

- Como não gostar da mulher que te colocou no mundo?_ perguntou-me 

- Da mesmo forma que os nossos filhos te amam. _ respondo. - Agora vamos descobrir o que eles estão fazendo. 

- Ok. 

Subimos as escadas em silêncio, até chegarmos no corredor próximo ao quarto deles. Fran caminho para o quarto da Melinda e eu entro no do Mateo, o quarto dele estava revirando. 

- Mateo tem que está aqui!_ Melinda resmunga. 

- Eu sei, mas não está. _ diz. 

- Será que algum soldado pegou?

- Não sei, vamos falar com o papai. 

- Nossa! Agora me diz o que vamos falar para ele? _ eu tenho certeza que ela está revirando os olhos nesse exato momento.

- Eu não sei!

- A nossa sorte que ainda temos as cartas, conseguiu ler todas?_  perguntou. 

- Não tem alguns em japonês ou chinês, não sei dizer. 

- O que iremos fazer?

- Teremos que negociar com o nosso pai. _ sugere Ethan. 

- É o que nos resta. _ diz Linda por fim. 

Desejo Insano- Livro 4 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora