Capítulo17- Passeio

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—Bom dia, flores do dia! —ouvi a voz de Annelise dizer, em seguida a claridade tomou o quarto, pois ela abria as cortinas da porta da varanda

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—Bom dia, flores do dia! —ouvi a voz de Annelise dizer, em seguida a claridade tomou o quarto, pois ela abria as cortinas da porta da varanda.

Ela estava arrumada, e não estava sozinha, pois logo notei Pietro, que pulou na cama para nos abraçar.

Arregalei os olhos, segurando com o braço o cobertor que cobria meu corpo. 

—Bom dia — disse um sorridente Henry para o filho, beijando os cabelos do menino.

Retribuí o abraço, ainda tentando me esconder, e lancei um olhar de socorro para Annelise, que riu e tirou o sobrinho de cima da gente.

—Vocês têm dez minutos para ficarem apresentáveis. Usem roupas de banho. Vem Pietro, vamos esperar lá embaixo.

O menino acenou para nós.

—E não demorem! —exigiu ele.

Nós rimos, e logo a porta bateu, nos deixando sozinhos novamente.

—Bom dia — disse Henry, me dando um selinho.

—Bom dia — sorri sem jeito, ainda ficava um pouco envergonhada. Era ridículo, pois o que era acordar com ele depois de tudo que fizemos?

—Vamos nos apressar ou eles voltarão aqui ainda piores — avisou, se levantando e indo para o banheiro. —Estou esperando! — gritou alguns segundos depois, ao notar que não o segui.

Eu me juntei a ele no chuveiro e não demoramos a estarmos prontos, embora quase nos perdêssemos no caminho. Quase.

Descemos as escadas calmamente, ambos de ótimo humor. Os pais de Henry já não estavam na mesa, então cumprimentamos os que ainda restavam ali.

—Bom dia — Nós dois dissemos a eles.

—Bom dia — disse David, ao lado da namorada, que sorriu para nós.

—Nós vamos pegar uma cachoeira hoje — disse Annelise. —espero que as moças gostem de banho frio.

—Você odeia — David disse a ela. —Está só tentando torturar nossas namoradas.

Ela revirou os olhos.

—Não tenho porque fazer isso — ela buscou o suco e se serviu.

—Sei bem... —respondeu ele, como quem sabia das coisas.

Lembrei da noite anterior, da conversa que tive com Henry e achei graça.

Comemos enquanto conversávamos sobre o itinerário do dia.

Naquela cidade e nos arredores existiam várias quedas d'água, mas foi decidido que iríamos para a mais próxima, que dava para ir a pé.

Embrenhamo-nos numa trilha que passava perto do terreno e andamos um pouco no meio da mata até chegamos a uma pequena cachoeira, que mesmo não sendo enormes como as que eles nos contavam, era muito bonita.

A Governanta (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora