Capítulo 9

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Fiquem com o meu neném tirando um cochilo 😍🤏🏻🤰🏻

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Eu adoro falar sobre as manhãs, o quão é tocante ouvir minha respiração, sentir o coração bombeando sangue por todas as minhas veias, artérias e capilares; é incrível a forma como qual somos únicos, toda essa bela e efêmera criação, depende de um único ponto que existiu sempre. É verdade que não somos derivados do nada, assim como nossas roupas, calçados, perfumes, têm um criador, algo por trás de todas as coisas, mas afinal, quem será nosso criador? Quando existiu o primeiro humano? E, porque chamamos de humano? Como temos corpos tão perfeitos a ponto que, geramos outros corpos?

Por que eu existo? Por que razão? O criador já traçou meus passos? Estranho, não me sinto única. É tão ruim viver em um universo onde não sabemos nem o que acontecerá daqui a milésimos de segundos.

Por que ninguém se incomoda com isso? Será que somos bloqueados mentalmente para que não pensemos no próximo passo? Ou para que, não nos maltratemos com imagem do próprio fim? Os dias se passam e tudo que levo comigo, é que não sei de nada! É tudo um grande vazio, escuro, frio e sem esperanças! Estou apenas afundando esperando que o mundo me puxe e eu tenha cumprido com meu legado bobo.

Que merda de existência, ou só poderia dizer: que maravilhosa, momento dado a mim para viver entre os que o criador escolheu para ocupar cada espaço contido no universo.

Agora, lembrei sobre a fome desesperada que tive na madrugada. Como que ela passou? Será que o meu corpo usou as energias reservas para se sustentar? Somos tão inteligentes, porque menosprezamos tantos aos outros de mesma espécie? Que droga! O que estou fazendo? Que confusão!

Eu pensei em comer, logo, sinto fome. Incrível! Estou me contorcendo de fome em um local desconhecido.

Espera! Não é desconhecido, estou novamente no quarto do capitão. É claro, eu dormi pateticamente naquela mesa.

Então, ele não me acordou, o que faço aqui? Não me diga que, ele me trouxe? E porquê não o meu quarto?

Que saco! Laila! Pare de se questionar sua imbecil! Acorda! É só um sonho estranho, essa não é sua dimensão.

— Pare de resmungar, levante-se dessa cama e vá tomar um banho! Ou tomar café, só pare de bagunçar ainda mais meus lençóis. — a voz grave vinha da porta, a mesma abriu-se tão devagar que não conseguir captar nem mesmo o ranger das dobradiças. — Vamos, levante-se! Não estava morrendo de fome?

Sento sobre a cama puxando os lençóis - que cobriam apenas meus pés - até a altura dos seios.

— O que eu estou fazendo aqui? — direcionei a pergunta olhando em seus olhos cansados e sem interesse.

— Se você não dormisse por aí de qualquer jeito, não estaria me fazendo essa pergunta idiota. — sua voz é tão ácida, não parece a mesma pessoa que ontem me ofereceu chá e uma conversa um tanto quanto motivadora. Pergunto-me se o capitão também tem os mesmos questionamentos que eu. É tão estranho estar a mercê de algo vago, vazio. — Não pude levá-la até seu quarto, não seria muito bacana ser pego entrando no quarto de mulheres, invadindo a privacidade delas; até porquê, não saberia como elas estariam, não é nada que gosto de fazer, portanto; trouxe você até aqui, assim, poderia dormir suas horas restantes.

Pretexto - Levi Ackerman {Hiatus}Où les histoires vivent. Découvrez maintenant