"Aceite, o futuro é o presente que vivemos"
As histórias contadas pelos antepassados sobre o nosso fatídico e não mudável futuro nos causa uma certo angústia. Acreditamos que se mudássemos algumas coisas no passado, poderíamos enfim viver uma vida...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
ꔚ
O clima gelado que se instalava aos redores do quarto invadia as cobertas, por mais grossas que fossem. A janela central escancarada, as cortinas dançando em sincronia com os ventos gelados, contendo alguns flocos de neve, molhava a sacada por inteiro.
Abrir os olhos um pouco mais, encarando a luz amena que inundava agora o quarto, dando conta de que, não estava no meu quarto. Foi então que as lembranças da madrugada martelaram em minha mente - Como quem acusa um sem vergonha - Olhei para o lado, vendo Levi dormindo tranquilamente, enquanto me agarrava pelo busto e mantinha uma perna por cima das minhas.
Eu gelei e levantei o lençol, vendo que ainda estava vestida, mesmo que o vestido estivesse acima do busto, todo enrolado e amassado pelo corpo. A mão de Levi segurava meu seio direito e o rosto agora enterrava-se em meu pescoço.
Não me mexi, apenas respirei silenciosamente, repassando o que poderia fazer durante o dia. Colocando como prioridade, tomar um café bem reforçado. Após isto, tomar um banho, descobrir o que todos estavam escondendo. Se sobrasse tempo, talvez um treino corpo-a-corpo com Mikasa. Alguns meses, quando ainda estavam nos formando, ela oferecia e eu como imbecil, acabei negando. Mas, eu desta vez não.
- Estar com frio? - a voz soprada nos meus fios de cabelo me assustaram. Meu corpo ficou imóvel e ele soltou um riso nasal. - No que estar pensando?
Sorrir, soltando o corpo.
- Um pensamento por outro. - Levi tirou a mão do meu seio e passou a acariciar meu ombro, ainda deixando a perna sobre as minhas.
- Estou pensando em levantar dessa cama, tomar um banho, lavar os cabelos e tomar um chá forte. E quem sabe, terminar o trabalho que comecei ontem, antes de você aparecer toda machucada na minha porta.
Encolhi o corpo e ele me apertou contra o peito.
- Me desculpa. - Falei baixo, virando o corpo, dando as costas para ele. Levi fechou a mão em minha cintura e me puxou muito rápido, colando minhas costas em seu peito. A mão subiu por meu ventre, passou pelo vale dos meus seios e se alojou na altura do meu pescoço. A força mínima exercida na região, me fez arquear as costas e jogar a cabeça para trás, colando nossos rostos.
- Estou pensando que, você deveria para imediatamente de pedir desculpas por tudo. - ele soltou meu pescoço, me permitindo alinhar a postura. - Sua vez, um pensamento por outro. Eu compartilhei dois.
