Jeon Jeongguk, um raro híbrido da linhagem sangue de dragão, que foi mandado e abandonado na cidade amaldiçoada de Busan por causa de um acidente no processo de amadurecimento e reconhecimento para com quem ele verdadeiramente era, se vê sem saídas...
Este capítulo não é recomendado para menores de 18 anos por conter violência e sangue.
a arte do banner foi feita exclusivamente pela jooniespecial para a estória;
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O final: uma ajuda inesperada.
Ano de 1885 - Estrada para o Bosque Sagrado, Coréia.
Yoongi tinha o semblante tão fechado e sério, quanto o que Jeongguk carregava. A apreensão e o medo da batalha eram evidentes, não só pelas vidas que seriam colocadas em risco na linha de frente, mas o medo de que tudo fosse em vão e a sua luta fosse perdida para um rei corrupto, um rei que por meios nauseantes queria tomar o poder total. Talvez, se Jimin estivesse no palacete, Yoongi não sentisse tanto medo; talvez se ele estivesse lá, sentiria apenas apreensão e raiva.
Quando recebeu a carta de Wonwoo duas luas atrás, teve uma longa conversa com Jimin, pedindo que ele ficasse no Palácio das Flores, que se mantivesse seguro, mas ele negou todas as argumentações dele, negou cada uma das súplicas do marido. Jimin sempre dizia que se um fosse para a batalha, o outro iria junto, que se fossem para qualquer lugar, teria a companhia do outro; que seriam companheiros não só por conta de um casamento arranjado, mas parceiro no amor e nas batalhas.
Certa vez, Yoongi ouviu de Jimin que amar não era prender ou fazer o outro de bibelô, amar não era sobre criar amarras invisíveis e uma redoma ao redor; amar era confiar, ser companheiro e complacente para com o outro. Amar era ser livre, mas saber que havia alguém o esperando, alguém que o carregasse não só como uma aliança pesada em um dos dedos, e sim, no coração e na alma.
E então, Jimin estava naquela comitiva, ao seu lado, marchando no rumo de um futuro incerto, marchando como o líder de Estado que era. Yoongi sentia orgulho de ser marido dele, sentia orgulho de ser amado por ele e tê-lo ao lado mesmo em situações onde não tinham o controle. Wonwoo havia dito na carta que teriam um encontro ao levantar do sol, três luas após o recebimento da mensagem, no local onde Yoongi havia marcado: no Bosque Sagrado, às margens do rio que ligava Busan, Daegu e Seoul; no Bosque Sagrado que era o coração entre os Estados e, onde havia sido feita a maldição.
— É possível confiarmos na palavra daquele homem? — Jimin perguntou, um tom baixo para que somente Yoongi pudesse ouvi-lo.
Yoongi balançou a cabeça, puxando o ar entre os dentes, soltando um pigarro.
— Nada que venha dele é algo que se possa ter nem um por cento de confiança, meu amor. Achas que não desconfio de que ele possa até nem aparecer e tente tomar o Palácio das Flores? — Yoongi disse com um tom de voz calmo, o completo oposto do que suas mãos demonstravam no tanto que apertava os arreios, deixando os nós dos dedos brancos pela força. — Estamos indo ao encontro de alguém que tenta tomar os Estados há quase dez anos, não com um filhote mimado igual ao Kim.
