Cap 3

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Diana on

  As aulas hoje forma até aue tranquilas, a profesora de história acordou a Atsuko que dormiu durante a aula, ela sempre dormia em alguma aula no fundamental, acho que foi isso que diminuiu drasticamente suas notas e a fez se mudar. Nunca soube o que realmente aconteceu só ouvi boatos, mas fiquei muito feliz quando ela se mudou, minha sala nunca foi tão calma, bom... Foi até eu ficar na mesma turma do ensino médio que a Amanda, ela era pior que a Atsuko com os professores, mas o importante é que ela me deixava em paz pra estudar, ja que ela quase não entrava na sala de aula.

  A volta da Akko na minha vida so vai me trazer mal, sabe como sei disso? Eu acabei de ser acertada por uma bolinha de papel enquanto saia da faculdade.

--Desculpa! - gritou a própria Atsuko enquanto suas amigas riam.

--É assim que se faz Akko! - gritou Amanda segundos antes de jogar outra bola de papel que caiu na lata de lixo ao meu lado.

  Ta vendo só o que eu tô falando? Ao invés de estar começando os trabalhos que foram passados ela está vadiando pelo campus com as amigas dela.

  Estava voltando pra casa quando meu celular vibrou, era lembrete anual, tenho que levar flores ao túmulo do meu pai. Ele gostava de um tipo específico de flores, sinal de que terei que ir do outro lado da cidade pra comprar.

--Tudo bem papai, você merece - falei antes de guarda meu celular de volta no meu bolso.

Akko on

  Estava com as meninas colocando o papo em dia, afinal eu tenho tempo antes do meu turno começar sabe.

--Akko, você não tem que ir trabalhar? - Lotte perguntou.

--Sim, mas só daqui a uma hora e meia - respondi.

--Tá mas você falou isso a uma hora atrás enquanto almoçamos - disse Sucy.

--Serio? - perguntei já com medo e elas concordaram – misericórdia o senhor Manoel vai me demitir com certeza.

  Eu sai correndo enquanto ouvia elas rindo, belas migas eu tenho, o senhor Manoel vai me demitir gente, não tem graça nisso não.

  Eu corri direto pro metro, tive que esperar uns minutos, mas consegui pegar um que ia pra perto da lanchonete, cheguei nas portas de vidro da construção e vi o Manoel conversando com um funcionário, então aproveitei que tava meio cheio e fui agachada até o balcão.

  Eu olhei de novo para o senhor de idade e ele ainda tava conversando da eu tentei abri a porta dos funcionarios e...

--Nem ouse girar essa maçaneta! - escutei a voz do senhor Manoel atrás de mim.

--Boa tarde senhor Manoel – a olhei com meu melhor sorriso – como esta a senhor?

--Você está atrasada de novo Atsuko, é a quarta vez em duas semanas – ele veio até o balcão com uma cara nada boa.

--Eu sei senhor Manoel, mas é que hoje foi meu primeiro dia de aula e ontem eu fiquei trabalhando até tarde porque era final de semana – me expliquei.

--A casa fica muito moviemntqda mesmo nos fins de semana - ela pareceu pensar enquanto observava o local - mas isso não é desculpa pra chegar atrasada Atsuko! - bateu a mão no balcão me olhando com raiva.

--Eu sei senhor - abaixe minha cabeça.

--Olha Atsuko, não quero mais desculpas, se você se atrasar de novo esta na rua, ouviu bem?

--Sim senhor...

--Agora va colocar o avental, temos muitos pedidos.

  Eu apenas concordei e fui para a sala dos funcionários me arrumar, a casa parece cheia mesmo, isso significa que vou estar cansada a beça quando chegar em casa.

Narradora on

  Enquanto isso a Cavendish estava saindo da loja de flores, ela havia comprado rosas brancas, as preferidas de seu pai, ela segurava o buquê com cuidado, mas quase foi derrubada pela garotinha que corria pela calçada.

--Filha! - um homem jovem gritou vindo atrás da criança e logo conseguiu pega-la no colo ouvindo o riso e contagiante da criança.

  O homem veio até Diana com a criança sentada em seus ombros.

--Desculpe moça, ela quase te derrubou não foi? - disse um homem com um sorriso genuíno.

--Ah, não tem problema, esta tudo bem - disse a Cavendish.

--Bonitas floles moça - disse a menininha.

--Olha, se você achou elas bonitas - Diana tirou uma rosa do buquê - fique com essa.

--Sério?! - a menina disse animada balançando seus pezinhos e Diana assentiu com um sorriso no rosto - obrigada moça - pegou a rosa com cuidado como se fosse a coisa mais legal que já viu.

--Obrigada moça - disse o homem.

--De nada - disse Diana antes de seguir seu caminho.

  Diana também já foi assim um dia, uma linda e fofa garotinha brincando na rua com seu pai, antes de virar a esquina ela deu mais uma olhada nos dois, eles parecem felizes mesmo.

  Diana sorriu, mas um vento soprou uma unica lagrima de seu rosto...

Continua?

O que acharam?

Críticas?

Observações?

Você de novo não!Where stories live. Discover now