Capítulo 2

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notas da autora: o desenho fui eu quem fiz, tenham uma boa leitura ^w^

                1 mês depois

Cidade Isla nueva (ilha nova), México, 18:46

Bendy on

Finalmente chegamos em Isla nueva, e é aqui que vamos começar a nos apresentar, enquanto viajávamos escutamos algumas fitas para aprender a falar espanhol e inglês, a gente já vai chegar preparado, só no pike, a viajem foi bem tranquila, tirando as noites sem dormir que agora estão fazendo efeito, apenas o Boris estava dormindo, porem ele me acompanhava as vezes, a noite no meio do caminho parávamos naqueles postos 24 horas, compramos um monte de besteiras, teve um posto que a gente foi, que como eu estou trazendo a cafeteira, eu fui lá e perguntei aonde tinha tomada e se eu podia colocar a minha cafeteira, a moça me olhou meio estranha mas foi bem gentil, no fim, eu, meu irmão, e todos os funcionários tomamos café juntos, acho que eles já tinham cansado dos de maquina.

Foi meio irrelevante porem foi um dos pontos altos da minha viajem, ah, e quando eu quase atropelei uma velhinha, mas também, a senhora tinha incorporado uma tartaruga, ô moça lenta.

Enquanto dirigia, Boris estava ao meu lado com cara de sono, esta noite ele ficou acordado junto comigo, porém daqui a pouco ele logo capota, ta parecendo ate um zumbi, o lobinho não esta acostumado a ficar tanto tempo acordado.

--Bendy, eu to morrendo de fome, daqui a pouco minhas tripas vão começar a se devorar. Meu irmão fala sem parar de me encarar.

Realmente já faz um tempo que não comemos nada, e ainda mais que precisamos estar com a barriga cheia para tocar melhor.

--Já iremos comer, Boris, também estou com fome, só temos que achar algum lugar, e ainda iremos ter que passar para pegar Alice. Digo enquanto não tiro o olho da estrada.

Alice é nossa irmã adotiva, ela e seus pais se mudaram para o Mexico, porém eu e Boris queríamos ficar no Brasil, como já tinha completado 18 anos, eles deixaram, mas apenas com uma condição, que eles não iriam nos ajudar em nada, e assim ficamos, nunca havia me dado bem com eles mesmo, eles sempre foram meio tóxicos e conservadores, tudo tinha que ser do jeito deles, o jeito "certo", tinha que andar na linha e se você desse um passo em falso, já era, ficava de castigo por um mês, as vezes eles nos trancavam no quarto sem comer por dias, aquilo era um inferno, as coisas eram piores para mim já que eu era um demônio, a coisa que mais tinha naquela casa era cruz, nós tínhamos que rezar umas 6 vezes por dia, acho que já deu para ver que eles também eram religiosos, muitas vezes havia planejado fugir daquela casa, mas não queria deixar Boris, meio da culpa é deles eu ter me-

--Que tal lá? Meu irmão diz olhando para uma lanchonete.

Acabo parando meus pensamentos enquanto focava naquele lugar, parecia agradável, começo a procurar uma vaga, finalmente acho, estaciono meu carro um pouco longe da lanchonete falo para Boris.

--Tomara que não seja muito caro, meu dinheiro esta quase acabando.

--não se preocupe irmão, acho que não vai ser, agora vamos logo porque parece que tem um monstro na minha barriga. Meu irmão fala já tirando o cinto e abrindo a porta.

-- calma, calma, ate parece que não temos tempo. Falo desligando o carro e já saindo dele.

-- e não temos mesmo, apressa o passo homi.

Pffft, meu irmão fica meio estressado quando ta com raiva, fica muito fofin,bem, já estava entrando na lanchonete, enquanto o Boris corria ate lá que nem um desmiolado, nós nos sentamos perto do balcão em umas cadeiras, era bem parecido com aquelas lanchonetes dos filmes de adolescentes americanos.

school tripWhere stories live. Discover now