Klay Nivans quebrou o lacre que o impedia de acessar completamente seus dons, mas a consequência para essa decisão foi severa e irreversível. Tomado pelo luto, neste desfecho da trilogia Contra o Decesso, ele estará disposto a ir até as últimas cons...
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— Pete?! — exclamei, já emocionado.
— Sou eu — respondeu ele, com aquele lindo sorriso de sempre.
Levantei da cadeira e não resisti a vontade de abraça-lo. Eu estava tão grato e emocionado por aquele momento. Foi difícil segurar a vontade de chorar e de apertá-lo com todas as forças em meus braços. Ele estava do jeitinho que eu me lembrava. O mesmo cabelo, o mesmo sorriso encantador, o mesmo estilo de roupa... O perfume era diferente, mas era um indício de que ele ainda gostava de se perfumar e era tão vaidoso quanto o Pete da minha antiga realidade.
— Pelo jeito você estava querendo mesmo me ver, hein? — disse ele, retribuindo o abraço depois de alguns segundos sem reação. — Tá precisando tanto dos meus serviços assim?
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— Você nem imagina — respondi, tentando me recompor e não parecer um maníaco. — Desculpe o jeito, mas é que estou precisando muito de um fotógrafo e gostei muito do seu trabalho.
Eu não queria soltá-lo, mas era necessário. Pete estranhou aquela primeira interação, mas continuou sorrindo com simpatia.
— Comprei um frappuccino pra você, Pete — falei, o convidando para sentar à mesa.
— Frappuccino? Eu agradeço, mas não gosto desse sabor — disse ele, envergonhado por recusar. — Não se preocupe, faço questão de pagar o que você gastou e...
