A vida do jovem Li Chang muda de forma drástica após um comunicado do reino vizinho. Decidido a proteger sua irmã, ele toma uma decisão crucial.
Apesar das mudanças, Chang não se arrepende de ter feito o que fez, pelo menos... não de ter conhecido...
Espero que gostem! Lembrando dos avisos do 1⁰ capítulo!!
Não se esqueçam de votar! É mto importante!
E desculpaa, era ora ter postado ontem, mas eu esqueci, e acrescentei algumas coisas.
Qualquer erro coloquem ❌ _________________________________________
ANTERIORMENTE:
- Ma-mas até crianças?
- Só com 11 anos, e fizeram uma pesquisa para saber. - Eu quase entrei em pânico, o que faria? Não posso mandar minha irmã! Meus deuses!
O que eu faço?
... o que eu faria? Sai de meus devaneios escutando alguém me chamar.
- Chang? Está me escutando? - era Jia.
- Ah si-sim, desculpe-me, eu estava pensado... em algumas coisas
- Quer compartilhar? - Ela pergunta com um sorriso amigável, não sei pq, mas ela parece confiável, porém eu apenas retorno o sorriso e digo.
- Nada importante... só preocupações, nada de mais - Ah se ela soubesse! Estaria surtando tanto quanto eu!
- Entendo, bom, meu irmão já recolheu as coisas do chão e bem... precisamos ir! - Só agora que reparei que estava tudo organizado. As frutas estavam dentro do carrinho de forma bem uniforme, olhei para Jiang e ele retornou o olhar, quando nos encaramos, uma onda de choque percorreu meu corpo, automaticamente nós quebramos o contati visual.
- Muito obrigado, não precisava de tudo isso. - Digo com a voz calma, é raro encontrar pessoas como eles por aí.
- Lógico que precisava! Mas, quem sabe a gente não se encontra de novo? - Mal sabia eu que isso estava mais perto do que eu esperava.
- Quem sabe... bom até mais para vcs!
- Até... - Diz Jiang se afastando com a irmã.
Pego o carrinho e vou rumo a minha casa, as ruas cheias de gente alegravam a cidade, as crianças corriam de um lado para o outro esbarrando nos adultos estressados, as árvores floridas por todos os lados... a minha árvore favorita era a cerejeira.... ah.... como era linda a cerejeira, o cheiro.... e a própria cereja hmmm minha fruta predileta! Quando vi, já estava em frente a minha casa. O cheiro do almoço das outras casas vinha de uma forma que se tornava o aroma da cidade! Abri a porta e vi minha mãe colocando a mesa, eu franzi o cenho... ela nunca coloca a mesa só quando...
- Ô meu querido! Que bom que chegou! Venha, temos visita! E ela até trouxe almoço! - Minha mãe disse apontando para uma moça alta. Ela tinha uma postura impecável, os olhos pequenos e negros como a noite, o cabelo alaranjado liso até a cintura. Ela se aproximou e o barulho de seu salto alto se fez presente... pa pa... pa pa..., seu vestido vermelho arrastava no chão.
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~Vestido da moça de cabelo alaranjado~
- Olá, eu sou Jai Lia, eu sou do Reino vizinho, e vim conhecer a dama da família que virá conosco para a capital daqui 5 dias. - Meu coração parou de bater por um segundo... O que? Isso é mta coisa pra um dia só...
- A-ah sim, muito prazer, me chamo Chang! - Ela estende seu braço e aperta minha mão com a sua, que era comprida e gelada.
- Sim... quantos anos tem a moça? - Pergunta diretamente a mim, ela retira de não sei onde uma prancheta com uma folha para colocar as informações.
- Ah, ela tem minha idade, mas mês que vem fará 17. - Falei inventando, como poderia entregar minha irmã? Teria de inventar e depois dar um jeito...
- Certo... Qual o nome? - Pergunta de forma superior arrebitando o nariz, as mãos compridas manejam a pena com delicadeza e muita precisão.
- Bom, ela se chama... Chiasa... - Não sei da onde, mas eu tirei esse nome de algum lugar.
- E, me fale sobre ela. - Diz a mulher com a voz fria e de forma seca.
- Bem, ela tem o cabelo mais comprido que o meu, gosta de roupas bonitas, usa maquiagem, gosta de salto alto, fita na cintura, é... inteligente, sabe cozinhar, limpar, gosta de crianças... e acho que é isso! - Inventei pensando no que faria ;-;
- Hm, interessante, quando posse ve-la?
- Ah... hmf, ela esta viajando, vc... vai ve-la quando vir a buscar! Já avisei sobre, mas caso tenha algo para mandar a ela, eu mando com muito prazer! - Disse dando um sorriso torto.
- Certo... - essa deve ser a palavra favorita dela =_= - De a ela esse livreto, vai ajudar a saber o que deve fazer lá. - Ela deixa o almoço na mesa e vai saindo pela porta... pa pa... o salto novamente batia contra a madeira fortemente. Minha mãe me olha confuso pela saída da dama.
- Por que ela não ficou para almoçar? - Perguntou intrigada.
- Ah, ela tinha umas coisas a fazer... mas eu almoço com a senhora! - Ela deu um sorriso e eu me juntei a ela na refeição. Comemos a comida deliciosa calmamente. Eu lavei tudo e fui ao meu quarto pensar no que fazer, antes de voltar ao trabalho... pensei... pensei... e nada. Como eu acharia uma jovem pra ir no lugar da minha irmã? Ainda mais que todas já vão para o outro reino?
Até que me levantei e me olhei no reflexo do meu pequeno espelho do lavabo.
Eu tinha uma cintura fina, não era mto alto e... Não! Eu não posso fazer isso! Eu não posso me vestir de mulher! Vão descobrir e...
Aish, mas não posso mandar minha irmã! Que coisa! Mas... e minha mãe? Minha irmã? Quem ia cuidar delas? O meus deuses! E agora? Será que... Ouço batidas na porta e digo pra entrar.
- Olá - É a moça de cabelos alaranjados, Jai Lia, me lavando da cama num pulo e ajeito minhas vestes.
- Hm, oi, como posso ajudar?
- Só vim avisar, que o prazo mudou, Ser a daqui 4 dias, e eu preciso falar com a garota amanhã a tarde, trate de fazer ela voltar! Além disso, fiquei sabendo que o senhor negou vender uma amiga para um guarda, isso é vdd? - Espera, o que? Não acredito! Aquele! Aff!
- O que? Não! Lógico que não! Eu falei que não tinha, e indiquei uma loja que vendia, pois a ameixa não é típica daqui, porém ele gritou comigo e quase me violentou! Isso é um absurdo! Não pode me acusar assim! - Isso me deixou tão revoltado
- Hm, are parece né garoto, como um guarda mentiria, acho bom vc não me enganar, o recadi foi dado, é isso. Espero que sua irmã não seja como vc... - Não me aguentei e cheguei bem perto dela, fiquei na ponta do pé e cochichei
- É melhor vc se oreeparar ent, tenhi certeza que minha irmã não é de levar desaforo pra casa. - me afasto e vejo seus olhos brilharam raiva - Passar bem! Se quiser, a porta é bem ali! - Ela sai bufando e antes de sair ela se vira.
- Espero que sua irmã sofra lá!
- Vai pela sombra! Se não já sabe! - Ela saiu batendo o salto no chão, eu não costumo perder a paciência, só quando me desrespeitam, e falam coisas das pessoas que eu amo.
Irritado, deito na cama e volto aos meus pensamentos anteriores, é isso mesmo! Eu vou vestido de menina...
Depois do trabalho vou na pessoa que tenho certeza que vai me ajudar! Eu espero... pelo menos.
