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A temporada de quadribol se aproximava e Olívio Wood, capitão do time da Grifinória, convocou uma reunião para uma noite de quinta-feira
com a finalidade de discutirem as táticas que adotariam na nova temporada.

Havia sete jogadores num time de quadribol: três artilheiros, cuja função é marcar gols fazendo a goles (uma bola vermelha do tamanho de uma bola de futebol) passar por um aro no alto de uma baliza de quinze metros de altura fincada em cada extremidade do campo; dois batedores, armados com pesados bastões para repelir os balaços (duas bolas pretas maciças que voavam para todos os lados tentando atacar os jogadores); um goleiro, que defendia as balizas e um apanhador, que tinha a função mais difícil de todas, a de capturar o pomo de ouro, uma bolinha alada do tamanho de uma noz, cuja captura encerrava o jogo, e garantia para o time do apanhador cento e cinquenta pontos a mais.

Olívio era um rapaz forte de dezessete anos, agora no sétimo e último ano de Hogwarts. Tinha uma espécie de desespero silencioso na voz quando se dirigiu aos seis companheiros de equipe nos gelados vestiários, localizados nas pontas do campo de quadribol, agora quase escuro.

– Esta é a nossa última chance, minha última chance, de ganhar a Taça de Quadribol – disse andando para lá e para cá diante dos colegas. – Vou-me embora no fim deste ano. Nunca mais terei outra oportunidade.

"Grifinória não ganha a taça há sete anos. Tudo bem, tivemos o maior azar do mundo, acidentes, depois o cancelamento do torneio no ano passado...", Olívio engoliu em seco como se aquela lembrança ainda lhe desse um nó na garganta. "Mas também sabemos que temos o time – melhor – mais irado – da escola", disse ele, dando um soco na palma da mão, o velho brilho obsessivo nos olhos.

"Temos três artilheiros da melhor qualidade."

Olívio apontou para Alícia Spinnet, Angelina Johnson e Katie Bell.

– Temos dois batedores imbatíveis.

– Pode parar, Olívio, você está puxando de mais o nosso saco.– disseram Fred e Jorge juntos.

– E temos um apanhador que até hoje nunca deixou de nos levar à vitória nas partidas que jogamos! – falou Olívio em tom retumbante, encarando Harry com uma espécie de orgulho ardoroso. – E temos a mim – acrescentou, pensando melhor.
– Nós também achamos você muito bom, Olívio – disse Katia

– Um goleiro do caramba! – disse Angelina.

– A questão é – continuou Olívio retomando a caminhada – que a Taça de Quadribol devia

ter tido o nome do nosso time gravado, nesses dois últimos anos. Desde que Harry se juntou a nós, achei que a taça já estava no papo. Mas não ganhamos, e este ano é a última chance que teremos de finalmente ver o nosso nome na taça...

Olívio falou tão desolado que até Fred e Jorge o olharam com simpatia. – Olívio, este ano é o nosso ano – animou-o Alicia.

– Vamos conseguir, Olívio! – disse Angelina.

– Sem a menor dúvida – confirmou Harry.

Cheio de determinação, o time começou os treinos, três noites por semana. O tempo estava ficando mais frio e mais úmido, as noites mais escuras, mas não havia lama nem vento nem chuva que pudesse empanar a visão maravilhosa de Harry de finalmente ganhar a enorme Taça de Quadribol de prata.
Harry voltou à sala comunal da Grifinória certa noite depois do treino, enregelado, os

músculos endurecidos, mas satisfeito com o aproveitamento do treino, e encontrou a sala mergulhada num vozerio excitado.

A Sonserina não foi diferente, Marcus Flint treinava duro com seu time.

Alisson já estava ficando sobrecarregada, estudava todas as matérias do terceiro ano, treinava duro no quadribol e ainda tinha o caso de Hagrid, aquilo estava estressando a ruiva. E Draco, percebeu.

Ele levava a ruiva até seu dormitório, guiou ela até a cama e fechou a porta do dormitório com um aceno da varinha.

Depois o mesmo pegou um frasco com um conteúdo azul de aparência gosmenta.

Ele fechou as cortinas envolta da sua cama e murmurou sorrindo olhando a namorada.

- Tira a camiseta. - Disse ele simplesmente.

Alisson corou, mas fez o que Draco pediu, desabotoou a camiseta ficando apenas com seu sutiã lilás de renda.

- São lindos. - Disse ele depositando um beijo nos seios da namorada.

- Agora deita. - Ele sussurrou dando beijos no pescoço da namorada.

Ela deitou de barriga pra baixo e então Draco desabotoou o sutiã de Alisson, com a ajuda dela ele tirou.

Ele despejou um pouco do líquido azul e gosmento nas costas de Alisson, ela se arrepiou com a frieza do produto mas suspirou aliviada quando Draco começou a massagem.

- Sabe Ali, ultimamente você anda tão sobrecarregada, você não faz mais nada além de estudar e treinar.

- Eu to dando conta Dray. - Disse ela fechando os olhos.

- Eu sei pequena, mas você anda exausta, não acha que deveria trancar alguns cursos? Tipo estudos dos trouxas,  qual é seu pai trabalha na área e você tem uma melhor amiga trouxa! Adivinhações é perda de tempo, aquela mulher é maluca!

- Não posso trancar os cursos Dray, se eu quiser ter um trabalho no Ministério da Magia reservado pra mim quando eu me formar preciso ser especialista em todas as áreas.

- Mas por que tudo isso meu anjo?

- Porque Dray, quero ter um emprego bom, quero ganhar bem pra ajudar minha família. Sabe por que somos considerados traidores de Sangue?

Draco olhou para a namorada.

- A maioria dos bruxos e bruxas de sangue puro se considera a elite do mundo bruxo, semelhante à aristocracia. Eles desprezam mestiços, nascidos-trouxas, bem como consideram o mundo trouxa inferior ao seu. Os puro-sangues, assim como os mestiços, que não compartilham dessa visão, são considerados traidores de sua própria espécie, daí o termo "traidor do sangue". Eles são considerados desgraças por supremacistas. Nossa família obviamente não concorda nada com essa baboseira de pureza de sangue e também tratamos todos como iguais, sendo trouxas ou mestiços. Veja só meu pai! Ele é fascinado por trouxas, e a maioria das coisas de nossa casa são trouxas. Harry é quase nosso irmão e é mestiço, Hermione é nascida trouxa e olha só como nós somos unidos! Mas infelizmente "bruxos de elite" nos veem como aberraçõs por isso, e nós perdemos todos os nossos direitos por simplesmente ter opniões diferentes. Por isso somos pobres, e por isso eu quero estudar e trabalhar duro pra dar uma vida decente pra minha família. - Disse Alisson simplesmente.

Draco sorriu para a namorada enquanto ainda fazia massagem nela.

- A cada dia que passa eu me apaixono mais por você. - Disse ele dando beijos nas costas da namorada.

Alisson se virou de barriga pra cima e Draco corou ferozmente ao ver os seios nus da namorada.

Ela o puxou para deitar em seu colo e acariciou os cabelos loiros-platinados do namorado.

- Eu sei que eu posso estar pegando pesado demais mas eu só quero os direitos da minha família de volta. - Ela sussurrou.

- Eu vou te ajudar nisso pequena, estou do seu lado nessa batalha. - Disse ele acariciando os seios da namorada.

- Eu sou apaixonada por você Draco Malfoy.

- Eu sou apaixonado por você Alisson Weasley.

O amor impossível -Draco Black and Alisson Weasley Where stories live. Discover now